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BUDISMO

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ATENÇÃO

Antes de julgar e condenar as pessoas e suas situações e condições, a partir do preconceito e intolerâncias de muitos líderes religiosos, estude, saiba, pesquise o que o histórico pessoal, social e existencial promoveu a cada pessoa; não se prenda aos erros humanos cometidos por muitos, mas ao muito que esse assunto tem a oferecer ao bem coletivo, ao bem social de todos e suas dificuldades existenciais, que é o que mais agrada ao coração de Deus; nesse sentido é que somos sal da terra e luz do mundo.

BUDISMO

O budismo é uma religião indiana baseada nos ensinamentos de Sidarta Gautama, conhecido como o Buda. De caráter filosófico,[1][2] é considerado não teísta[2] porque o conceito budista de “deus” é diferente do conceito ocidental onde um único ser supremo, divino, eterno, celestial e todo-poderoso é criador de todas as coisas.[2] Entre as suas maiores linhas de pensamento, o controle dos eventos da Terra e do universo está nas mãos de Devas, de Bodisatvas, dos próprios humanos, de espíritos famintos e de seres dos infernos.[2] Surgiu na Índia Antiga como uma tradição ascética entre os séculos VI e IV a.C. Atualmente é a quarta maior religião do mundo,[3] com mais de 520 milhões de seguidores (cerca de 7% a 8% da população global),[4] conhecidos como budistas. No Brasil, segundo o censo de 2010, residem aproximadamente 245 mil budistas.[5][6] Em Portugal, há cerca de 64 mil budistas.[7] O budismo abrange diversas tradições, crenças e práticas espirituais baseadas nos ensinamentos do Buda e em suas interpretações. Os dois maiores ramos do budismo são o theravāda ("Escola dos Anciões" em páli) e o mahāyāna ("O Grande Veículo" em sânscrito).[8]

Como expresso nas Quatro Nobres Verdades do Buda, a meta do budismo é a superação do sofrimento (dukkha) causado pelo desejo e pela ignorância em relação à verdadeira natureza da realidade, formada pela impermanência e não existência de fenômenos condicionados mentais permanentes, negando que eles tenham uma realidade substancial independente e que sejam um eu/self (anatta).[9][10][11] A maioria das tradições budistas se concentram na superação do eu individual através da conquista do nirvana ou da busca do caminho de Buda, o que leva ao fim do ciclo de morte e renascimento.[12][13][14] As escolas do budismo divergem em suas interpretações sobre a natureza exata do caminho para a libertação, a importância e a canonicidade dos textos budistas e, especialmente, seus ensinamentos e suas práticas.[15][16] Entretanto, as bases de todas as tradições e práticas são as Três Joias: o Buda (o mestre), o dharma (os ensinamentos baseados nas leis do universo) e a sangha (a comunidade budista).[17] Encontrar refúgio espiritual nas Três Joias ou Três Tesouros é, em geral, o que distingue um budista de um não-budista.[18] Outras práticas incluem a renúncia à vida secular para se tornar um monge (bhikkhu) ou monja (bhikkhuni), a meditação e o cultivo das paramitas.

O budismo theravada é amplamente seguido no Sri Lanka e em países do Sudeste Asiático, como Camboja, Laos, Mianmar e Tailândia. A tradição mahayana, que inclui escolas como o Zen (Chan), a Terra Pura, o Nichiren, o Shingon e o Tendai (Tiantai), é mais difundida nos países do Leste Asiático, tais como China, Coreia, Japão, Singapura, Taiwan e Vietnã. O vajrayana, um conjunto de ensinamentos surgidos nas comunidades tântricas da Índia, pode ser visto tanto como uma escola separada do budismo quanto como uma tradição esotérica do budismo mahayana. Seu maior expoente, o budismo tibetano, é praticado na região dos Himalaias (Butão, Nepal, Tibete e partes da Índia), na Mongólia e nas repúblicas de Buriácia, Calmúquia e Tuva da Federação Russa. Na Índia, a tradição mais seguida é a navayana ("Novo Veículo" em sânscrito), um movimento neo-budista fundado por B.R. Ambedkar, que rejeitou as doutrinas originais das tradições theravada e mahayana para interpretar o budismo sob um viés de luta de classes. Ele inspirou milhares de dálites, membros da casta inferior no hinduísmo, a se converterem ao budismo.


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