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ANIMISMO

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ATENÇÃO

Antes de julgar e condenar as pessoas e suas situações e condições, a partir do preconceito e intolerâncias de muitos líderes religiosos, estude, saiba, pesquise o que o histórico pessoal, social e existencial promoveu a cada pessoa; não se prenda aos erros humanos cometidos por muitos, mas ao muito que esse assunto tem a oferecer ao bem coletivo, ao bem social de todos e suas dificuldades existenciais, que é o que mais agrada ao coração de Deus; nesse sentido é que somos sal da terra e luz do mundo.

ANIMISMO

O animismo (do termo latino animus, "alma, vida")[1] é a cosmovisão em que entidades não humanas (animais, plantas, objetos inanimados ou fenômenos) possuem uma essência espiritual.[2][3][4]

O animismo é usado na antropologia da religião como um termo para o sistema de crenças de alguns povos indígenas,[5] especialmente antes do desenvolvimento de religiões organizadas.[6] Apesar de cada cultura ter suas próprias mitologias e rituais diferentes, "animismo" é um termo usado para descrever o segmento mais comum e fundacional das perspectivas espirituais ou sobrenaturais dos povos indígenas. A perspectiva animística é tão fundamental, mundana e diária que os povos indígenas mais animistas nem sequer têm uma palavra em seus idiomas que corresponda a "animismo" (ou mesmo a "religião");[7] o termo é uma construção antropológica, e não uma designação dada pelos próprios povos.

Em grande parte devido a essas discrepâncias etnolinguísticas e culturais, existe um debate sobre se o animismo refere-se a uma ampla crença religiosa ou a uma religião de pleno direito. A definição atualmente aceita de animismo só foi desenvolvida no final do século XIX por sir Edward Tylor, que criou-a como "um dos primeiros conceitos da antropologia, se não o primeiro".[8]

O animismo abrange a crença de que não há separação entre o mundo espiritual e o mundo físico (ou material), e de que existem almas ou espíritos, não só em seres humanos, mas também em animais, plantas, rochas, características geográficas (como montanhas ou rios) ou em outras entidades do meio ambiente natural, como o trovão, o vento, a cachoeira e as sombras. O animismo rejeita, assim, o dualismo cartesiano. Exemplos de animismo podem ser encontrados no xintoísmo, na religião serer, no hinduísmo, no budismo, na cientologia, no jainismo, paganismo, e neopaganismo. Alguns membros do mundo não tribal também se consideram animistas (como o autor Daniel Quinn, o escultor Lawson Oyekan, e muitos neopagãos).[9]

O termo aparece em novas discussões nas artes. Nas literaturas africanas lusófonas, francófonas, anglófonas, entre outras, o que outrora era chamado de realismo mágico ou realismo fantástico, é hoje, reconhecido como realismo animista.[10]

PAGANISMO

Paganismo (do latim paganus: "camponês" e "rústico",[1] derivado de pagus: "aldeia")[2][3] é um termo geral usado para referir-se as antigas tradições e cultos politeístas ou animistas (caracterizada pela ausência de proselitismo e a presença de uma mitologia viva), principalmente em um contexto histórico, à mitologia greco-romana, bem como as tradições na Europa e na região norte da África antes da cristianização. Em definições estreitas, não incluem as religiões mundiais e restringem o termo às correntes locais ou rurais que não são organizadas como religiões civis. Etnólogos evitam o termo "paganismo", devido ter significados variados pós-cristianismo, referindo-se à fé tradicional ou histórica, preferindo categorias mais precisas, tais como o politeísmo, xamanismo, panteísmo ou animismo.

Em sentido amplo, engloba às religiões contemporâneas, que incluem a maioria das religiões orientais e as tradições indígenas da América, da Ásia Central, da Austrália e da África, bem como às religiões étnicas não abraâmicas em geral.

Na perspectiva cristã, o termo foi historicamente usado para englobar todas as religiões não abraâmicas.[4][5] O termo "pagão" é uma adaptação cristã do gentio do judaísmo e, como tal, tem um viés abraâmico inerente, com todas as conotações pejorativas entre o monoteísmo ocidental,[6] comparáveis aos pagãos e infiéis também conhecidos como cafir (كافر) e mushrik no Islã.

Desde o século XX, os termos "pagão" ou "paganismo" tornaram-se amplamente utilizados como uma autodesignação por adeptos do neopaganismo.[7] Como tal, vários estudiosos modernos têm começado a aplicar o termo de três grupos distintos de crenças: politeísmo histórico (como a mitologia celta e o paganismo nórdico), religiões indígenas, folclóricas e étnicas (como a religião tradicional chinesa e as religiões tradicionais africanas) e o neopaganismo (como a wicca, o reconstrucionismo helénico e o neopaganismo germânico).

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