As chances de você já ter ouvido falar, conhecer alguém que tenha ou você ser a pessoa que possui um desses transtornos é muito grande. O assunto “saúde mental” está bastante em pauta (e nós agradecemos por isso) então é comum ouvir e falar sobre. E como falar, estudar e compreender nunca é demais, aqui vamos nós.
De início já é preciso esclarecer que, ansiedade e transtorno de ansiedade (TAG) são duas coisas diferentes.
A ansiedade que sentimos é gerada por circunstâncias que estamos vivendo no momento, surgindo de um sentimento como medo ou desejo. É uma ansiedade controlável.
O transtorno é classificado como um sentimento aterrorizante, persistente e excessivo, e pode causar prejuízos na vida da pessoa em vários aspectos. Seus sintomas podem ser tanto psicológicos quanto físicos. É uma doença e precisa ser tratada como tal, a procura de um profissional especializado é indispensável.
A hiperatividade, ou transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), é caracterizada por dificuldades na concentração e foco, variações de humor, inquietação, dificuldade de organização e impulsividade. É um transtorno bem comum.
Apresentações feitas, mas a pergunta ainda persiste. Hiperatividade e ansiedade são a mesma coisa?... Não, não são. Mas é possível que uma pessoa sofra dos dois transtornos ao mesmo tempo.
Essa combinação pode tornar o dia a dia bem desafiador e afetar a qualidade de vida. Tendo como exemplo uma pessoa adulta, esses aqui são alguns resultados que podem surgir dessa dupla:
- Dificuldades em manter rotina;
- Esquecimentos constantes;
- Dificuldade em cumprir prazos e responsabilidades;
- Distração enquanto conversa;
- Impulsividade ao falar e agir;
- Dificuldade para iniciar ou finalizar tarefas;
- Falta de paciência para diferentes atividades;
- Perda de controle;
- Consumo de substâncias entorpecentes.
Alguns sintomas parecidos para os dois transtornos são:
- Falta de atenção;
- Nervosismo;
- Inquietação;
- Problemas para dormir.
Os sintomas de TDAH podem provocar uma ansiedade crônica, afetando de maneira mais intensa o desenvolvimento pessoal, a autoestima, o bem-estar e a qualidade de vida. Por isso, é importante ir a um especialista para saber o diagnóstico e tratamento correto. Ainda não existe cura, mas o tratamento ajuda bastante nos dois casos, sendo eles isolados ou juntos. Procure ajuda!
por Luiza Brier
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