A readaptação dos trabalhadores em meio ao desemprego causado pela pandemia

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) cerca de 3 milhões de brasileiros perderam seus empregos como consequência da pandemia que já vem causando milhares de mortes no mundo todo.

Os setores mais afetados pelo isolamento social foram os artísticos, os de turismo e os de transporte aéreo, deixando muitos à deriva. Foi um choque para todo mundo, ninguém esperava que fosse durar tanto tempo e agora já estamos próximos do período de um ano de quarentena.

Projetos passados tiverem que ser abandonados e a busca por uma formação em setores que não foram tão afetados se tornaram maiores, uma quantidade absurda de pessoas capacitadas e diplomadas que tiveram que submeter aos serviços de entregas, motoristas de uber, venda de doces nas ruas de porta em porta é só mais uma consequência agravada pela pandemia.

Os funcionários que trabalhavam sem carteira assinada e que foram dispensados no início do confinamento, ficaram sem nenhum direito trabalhista numa situação como essa, sem proteção social ou novas oportunidades, além da crescente concorrência que ficou ainda mais sagaz. Profissionais que recebiam um salário favorável passaram a viver de suas economias e da venda de alguns bens materiais para que fosse capaz sobreviver apenas com o básico.



por Luana Prates