Prevenção ao suicídio em meio ao isolamento social

Em meio a um isolamento social já era de se esperar que as coisas iriam se complicar ainda mais, os cuidados, mesmo de longe, com o próximo devem ser redobrados.

O isolamento, naturalmente, pode produzir pensamentos depressivos e até mesmo suicidas. No entanto, as pessoas em maior risco são aquelas que já têm uma doença mental prévia, e aqueles idosos que vivem isolados e sozinhos.

Com os casos de suicídio aumentando devido a pressão do isolamento, deveríamos potencializar a campanha de ajuda e acolhimento.

Com o estresse econômico, a diminuição de atividades comunitárias e religiosas e a dificuldade de acesso aos serviços de saúde mental podem piorar a situação dos casos de suicídio, é extremamente importante ficarmos em alerta com quem convivemos e prestar atenção nos sinais e ao perceber alguma mudança, é preciso conversar sobre o assunto.

Suicídio precisa deixar de ser um tabu, muitas pessoas recorrem a tirar sua vida por vergonha de se abrir e contar seus problemas. A internet pode ser um grande inimigo, mas também pode ser um grande aliado no combate ao suicido nessa era de confinamento que estamos vivendo, sempre que puder tocar no assunto suavizando e desmistificando o suicídio que a sociedade tende a tratar como um bicho de 7 cabeça, converse com um amigo ou até um desconhecido que você vê postando algo fora do normal.

No Brasil, um estudo realizado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) mostra um crescimento de 90,5% nos casos de depressão entre os brasileiros desde o início do isolamento social. A pesquisa reuniu respostas de 1.460 pessoas de 23 estados do país.

É preciso buscar ajuda psicológica logo no início de algum transtorno, ao invés de esperar chegar a uma situação crítica.

Além da ajuda psicológica, temos no Brasil o Centro de Valorização da Vida, que ajuda pessoas com esses pensamentos.

O CVV pode ser encontrado no telefone 188 ou no site https://www.cvv.org.br/



por Luana Prates

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