Com a pandemia da COVID-19 e o isolamento social no Brasil, nós, consumidores, nos deparamos com um grande empecilho, dentre vários, que nos acompanha até o atual momento: o aumento dos preços da cesta básica.
Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o valor da cesta básica em todo o país teve o aumento de mais de 30% entre os meses de janeiro a setembro de 2020, sendo que de todos os produtos, o valor do óleo de soja, arroz e do feijão foram os que mais dispararam no país.
Por que isso está acontecendo?
O aumento do valor dos produtos aconteceu devido a alta procura dos alimentos durante a pandemia e o aumento do dólar, onde a moeda valorizada se tornou mais valorizada, levando o Brasil a exportar mais do que vender no mercado nacional e pagar caro para importar esses itens.
Para explicar o aumento no valor dos produtos citados a cima, o instituto apontou a baixa do estoque do óleo de soja comparado com o crescimento da demanda; já o preço do arroz foi explicado como o alto número de exportação sem valor no imposto.
Entre os alimentos básicos que mais aumentaram estão o arroz, o óleo de soja e o feijão.
De acordo com o Centro de Pesquisas Econômicas da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Cepea), o valor pago pelo arroz no campo (plantação) subiu 63% em agosto de 2020 em comparação com a mesma época do ano passado.
O óleo de soja também ficou mais caro, tendo um aumento de mais de 70%, na média, do seu valor anterior.
Já o feijão preto teve alta de 28,92% e o carioca, de 12,12%.
Além disso, precisamos também entender quais produtos compõe a cesta básica.
Segundo a lei nº 399, de 30 de abril de 1938, a cesta básica deve ser composta por 13 produtos alimentícios que provêm a sustentar um adulto por, pelo menos, um mês, sendo eles:
· Carne;
· Leite;
· Feijão;
· Arroz;
· Óleo;
· Açúcar;
· Farinha;
· Café;
· Banana;
· Batata;
· Tomate;
· Pão;
· Manteiga.
Uma forma de manter a alimentação saudável em casa sem prejudicar a saúde, é substituir alguns dos alimentos enquanto seus valores se mantêm assim, sendo eles: o macarrão, lentilha e os legumes, por exemplo.
por Ana Júlia Coelho