O programa Meu$ plus trabalha com o conceito de "contas". Informamos para o programa a movimentação financeira das contas que utilizamos no mundo real e o programa nos dá como resultado todas outras informações que precisamos para conhecer nossa situação financeira, nosso perfil de gastos e rendimentos, a evolução do nosso patrimônio, etc. Por isto é importante conhecermos o conceito de contas utilizado:
Vamos imaginar um círculo, dentro do qual existem diversas caixas, como na figura acima.
O interior do círculo representa o nosso universo financeiro pessoal, ou seja, tudo aquilo que possuímos, como o dinheiro que levamos em mãos, as nossas contas bancárias, investimentos, bens, etc. E, também, todas as nossas dívidas, como cartões de crédito, empréstimos, financiamentos, etc. As caixas no interior do círculo são as nossas "contas" e o que está fora do círculo são as empresas ou pessoas com as quais nos relacionamos financeiramente.
O conceito de “conta” utilizado aqui é mais abrangente que o usual. As contas não são somente aquelas contas bancárias, que tem um número e um cartão de plástico, mas o dinheiro que nós levamos em mãos também é considerado uma conta, assim como cada um dos nossos investimentos, imóveis e outros bens.
Por exemplo, se temos dinheiro em reais, mas também um pouco em dólares, não podemos somá-los em uma só conta, porque são de espécies diferentes. Temos que considerá-los "contas" separadas.
Os nossos valores que estão guardados em locais diferentes, como em diversos bancos, ou que são de espécies diferentes, como poupanças, empréstimos, ações, imóveis, também não podem ser misturados, dando origem a diversas outras “contas”.
Enfim, cada valor financeiro de tipo diferente dos outros ou que está guardado ou aplicado em local diferente dos outros deve ser considerado uma “conta” separada.
O controle de cada conta individual é muito simples, basta registrar os movimentos de entrada e saída de recursos na conta, que o restante do trabalho é feito automaticamente. O programa faz todos os cálculos necessários para apresentar os saldos atualizados de cada conta, além de utilizar estes dados para produzir totalizações por categoria de despesa ou receita, atualizar o patrimônio líquido, produzir gráficos e diversas outras informações.
Em suma, para obtermos todas informações que precisamos para gerenciar completamente nossas finanças, basta mantermos atualizada a movimentação financeira das nossas contas no programa.
Patrimonio líquido - A soma do saldo de todas as nossas contas, positivo (ativos) ou negativo (dívidas), resulta no que se chama “patrimônio líquido”, que é a medida real de nossas posses. Por exemplo, se temos ativos que valem R$ 300 mil e dívidas de R$ 100 mil, nosso patrimônio líquido é de R$ 200 mil. Se mantivermos todas nossas contas atualizadas o programa nos dará já na tela inicial o valor do nosso patrimônio líquido atual. O acompanhamento da evolução do nosso patrimônio líquido e a simulação do seu comportamento a longo prazo é o nosso melhor instrumento de planejamento financeiro.
Toda movimentação financeira sempre tem origem ou destino em uma de nossas "contas".
O dinheiro que vêm de outros e é depositado em alguma de nossas contas é classificado como "receita", como por exemplo, o salário creditado pelo empregador na nossa conta bancária, os honorários recebidos de um cliente em dinheiro, o aluguel recebido de um inquilino, ou o rendimento de uma aplicação financeira creditado pelo banco. As receitas sempre aumentam o nosso patrimônio líquido.
O dinheiro que sai de alguma de nossas contas e é transferido para terceiros é classificado como "despesa", como é o caso dos pagamentos de escola, ou aluguel, das compras em lojas e supermercados, das tarifas bancárias, dos impostos cobrados pelo governo, e outros, não importa o meio de pagamento, se foi cheque bancário, cartão de crédito, débito em conta corrente, etc. As despesas sempre reduzem o nosso patrimônio líquido.
Existem ainda as movimentações de recursos entre as nossas próprias contas, ou "transferências", como quando transferimos dinheiro de uma conta corrente de um banco para outro banco, ou quando fazemos uma aplicação financeira em poupança ou fundo de investimento retirando recursos da conta corrente, ou quando pagamos a fatura do cartão de crédito através de débito em conta corrente, ou num simples depósito em dinheiro na conta corrente, ou num saque no caixa eletrônico. Todas estas transações são de "transferência" de recursos entre nossas próprias contas e por isto nunca alteram o valor do nosso patrimônio líquido.
Aqui pode surgir alguma confusão, porque podemos pensar: se eu estou pagando a fatura do cartão de crédito através de débito na conta corrente não seria uma "despesa" ao invés de "transferência" ?
- Para entender melhor temos que considerar dois momentos. Em um primeiro momento fazemos as compras, que lançamos na conta do cartão de crédito como "despesas". Então a nossa conta do cartão de crédito vai ficando com um saldo cada vez mais negativo ao longo do mês. Em um segundo momento, no dia de vencimento da fatura, fazemos um débito na conta corrente bancária e um crédito na conta do cartão. Então a dívida na conta do cartão fica zerada, ou menor, e a conta do banco recebe a dívida que antes estava no cartão. Houve, neste momento apenas uma "transferência" de recursos. Nós não ficamos nem mais ricos nem mais pobres neste momento, porque a dívida é a mesma, só que antes estava na conta do cartão, agora passou para a conta bancária, reduzindo o saldo disponível nesta conta.
Outro exemplo, agora envolvendo a conta "$ Dinheiro", que representa o dinheiro que temos em mãos. Pode a princípio parecer estranho considerar o dinheiro em mãos como uma conta, mas é assim que é de fato, porque recebe créditos, débitos e transferências, como qualquer outra. Quando pagamos um taxi em dinheiro, o que estamos fazendo é uma transação de "despesa" na conta "$Dinheiro", diminui o dinheiro que temos. Quando depositamos dinheiro em um banco, estamos fazendo uma transação de transferência, o valor sai do nosso bolso, mas vai para nossa conta no banco, portanto continua nosso.
Por exemplo, temos R$ 500,00 em mãos (nossa conta $ Dinheiro) e R$ 2.000,00 na conta corrente do banco (conta BanX) . Então resolvemos depositar R$ 300,00 para ficar com menos dinheiro em mãos. A partir deste momento a conta BanX passa a ter R$ 2.300,00 e a nossa conta $Dinheiro passa a ter R$ 200,00. O total de dinheiro que possuímos somando dinheiro em mãos e dinheiro no BanX permanece o mesmo, ou seja, R$ 2.500,00.
Com o uso do programa Meu$ plus e o estudo dos modelos fornecidos, estas situações passam a ficar muito claras e não se faz mais confusão entre transferências, receitas e despesas.
O programa Meu$ plus pode tratar praticamente todos os tipos de contas que utilizamos no dia a dia. Há apenas uma diferenciação, que separa as contas em dois grupos para o programa:
Nós podemos criar um número ilimitado de contas mas, naturalmente, só vamos criar as contas necessárias para representar nossa realidade financeira, ou seja as contas que realmente utilizamos no nosso dia a dia. Eventualmente, ao longo do tempo, surgem algumas novas contas, como uma nova conta bancária, um novo cartão de crédito e outras deixam de ser utilizadas e para isto existe a possibilidade de tornar contas inativas. Consulte a sessão Definições das Contas para ver como criar contas, alterá-las, torná-las inativas, etc.
Algumas de nossas contas funcionam apenas como caixas, na figuração acima, onde depositamos e retiramos dinheiro. Porém algumas contas podem gerar lucros ou prejuízos, quando deixamos dinheiro depositado nelas por algum tempo, e a estas contas chamamos "investimentos".
Há uma grande variedade de investimentos, ou aplicações financeiras, disponíveis no mercado, como: Caderneta de Poupança, Fundos de Investimento em Renda Fixa, DI, Multimercados, CDB´s, Títulos do Tesouro LTN´s, LFT´s, Ações, etc.
Alguns desses investimentos funcionam com cotações, como os fundos e as ações, outros funcionam sem cotações mas pagam juros como a Poupança e os CDB’s. A diferença, no programa Meu$ plus é que você deve escolher uma conta comum ou uma conta com cotas, conforme o caso, para representar o seu investimento. Em ambos os casos, você deve marcar a opção “Invest” na tela de Definição da Conta para que o programa acompanhe a rentabilidade desta conta, ou seja, do seu investimento.
Toda vez que fizer qualquer movimentação em seus investimentos, aplicação ou resgate, deve anotar estas transações no seu programa tão logo seja possível.
Mesmo que você não faça nenhuma aplicação ou resgate, você deve atualizar os saldos dos seus investimentos, pelo menos no final de cada mês, para incluir os juros que foram creditados, ou a variação das cotações e dos impostos, que influenciam no valor atual do seu investimento. Assim você poderá acompanhar através dos gráficos a rentabilidade dos seus investimentos e a evolução do seu patrimônio.