Pleonasmo. Do grego "ser mais". Segundo os antigos retóricos, era uma figura de palavras que consistia em repetir, numa frase, termos do mesmo sentido para dar mais força, clareza e beleza à expressão. Com o uso, porém, transformou-se num vício de linguagem, considerando-se hoje repetição inútil de uma ideia contida na mesma frase. Por vezes, é resultado da ignorância crassa: "entrar para dentro", "pântanos de águas estagnadas". Outras vezes, simples desconhecimento da raiz etimológica: "panaceia universal" - quando "panaceia", do grego, já significa "remédio universal", "abalo sísmico", quando "sísmico", do grego temor já quer dizer que abala. (1)
Pleonasmo. Figura de linguagem que consiste na repetição de um termo ou de uma ideia. Trata-se de um recurso estilístico utilizado para enfatizar, realçar uma ideia. Os vidros, eu os lavei ainda hoje.
Vi, com meus próprios olhos, e mesmo assim não acreditei.
"E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento." (Vinicius de Moraes)
Alguns pleonasmos são utilizados sem nenhum efeito estilístico; nesses casos, temos um vício de linguagem, como nestes corriqueiros exemplos:
Entrou para dentro.
Saiu para fora.
subiu para cima. (2)
Fonte de Consulta
(1) ENCICLOPÉDIA LUSO-BRASILEIRA DE CULTURA. Lisboa: Verbo, [s. d. p.]
(2) TERRA, Ernani e DE NICOLA, José. 1001 Dúvidas de Português. 13 ed., São Paulo: Saraiva, 2002.