1. Para caracterizar títulos de livros, revistas, jornais, filmes, peças, programas de televisão, vídeo, peças musicais, obras de arte.
Observação: Nomes de emissoras de rádio e televisão são escritos sem grifo: Rede Globo, TV Manchete, Rádio Eldorado.
2. Nas identificações, entre parênteses, dentro das legendas: Juca (gesticulando) reuniu-se com Mário (de cavanhaque) e Carlos Roberto (de bigode); As manifestações realizaram-se em São Paulo (acima), Curitiba (abaixo) e Mirassol (ao lado).
3. Quando, numa declaração, houver necessidade de identificar uma pessoa: "Para o Aníbal (Aníbal Teixeira, ex-ministro do Planejamento) eu jamais pediria demissão".
4. Para destacar uma palavra ou frase, quer do entrevistado, quer da própria revista: "Claro que ouvi tudo", insistiu. "Ele estava gritando."
5. Quando, no meio de um texto, for feita menção a gráfico, quadro, tabela ou outra reportagem: Os novos preços dos automóveis são realmente altos (veja o quadro ao lado); Os lançamentos desta primavera consagram o estilo de Azzedine Alaïa (leia também a reportagem da página 49).
6. Nos nomes científicos: Coffea arabica (o segundo elemento sempre em minúsculas).
7. Nas citações em língua estrangeira (além das aspas): "Hard writing, easy reading."
8. Nas palavras e expressões estrangeiras de uso restrito na língua: hooligans, condottiere, alea jacta est. Se seu uso é corrente, dispensa-se o grifo: best-seller, réveillon, open market.
9. Num texto totalmente em grifo, usa-se o redondo para dar destaque gráfico: Se você anda com dificuldades para escrever, experimente ler algumas páginas de Vidas Secas, de Graciliano Ramos, ou de Os Sermões, do padre Antônio Vieira. (1)
Fonte de Consulta
(1) Manual de Estilo da Editora Abril. 13.ª ed., Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990.