Olah, George Andrew (1927-atual)

George Andew Olah (1927-Atual)

George Andrew Olah, nasceu em Budapeste, Hungria, em 22 de maio de 1927, filho de Julius Olah e Magda Krasznai. Seu pai era um advogado e ninguém na sua família, tinha tido interesse pela ciência. Ele cresceu entre as duas guerras mundiais e recebeu uma educação geral e sólida, do tipo da classe média em um país cujo sistema educacional e as suas raízes remontam ao Império Austro-Húngaro. Olah frequentou uma escola secundária (uma combinação de ensino médio júnior), em uma das melhores escolas em Budapeste, administradas pelos Padres das Escolas Pias, uma ordem católica romana. Um currículo rigoroso e exigente fortemente enfatizando as humanidades, que incluía 08 anos de latim, o alemão, o francês e como outras línguas obrigatórias. Embora no corpo docente houvesse um excelente professor de ciências, que mais tarde tornou-se professor de física na Universidade de Budapeste, Olah não teve qualquer interesse especial em química, durante seus anos de escola secundária. Seu principal interesse era voltado às ciências humanas, particularmente história, literatura, etc. Ele era (e ainda é) um ávido leitor sem se apegar muito cedo a um campo específico, com frequência as curtas mudanças forneceram uma ampla educação equilibrada. Apesar de ler os clássicos em latim na escola, sua educação clássica não foi tão completa devido a sua pouca idade, como poderia se esperar em uma idade mais madura, poucos cientistas puderam dispor de tempo para tal redirecionamento em sua vida. Depois de terminar o colegial e tendo sobrevivido a devastação da guerra em Budapeste e percebendo as dificuldades que se tem a enfrentar na vida em um pequeno país devastado pela guerra, ele começou a estudar química, ao entrar na universidade, sentiu-se atraído pela grande diversidade de temas, que é oferecida por essa disciplina.

O número de alunos na Universidade Técnica de Budapeste, era relativamente pequeno. Com uma turma de 70 ou 80 alunos, cujos números foram baixados rapidamente para a metade devido ao sistema de exames orais exigentes durante o primeiro ano, onde os que falhassem não poderiam continuar. Este era um processo seletivo bastante cruel. Devido as instalações laboratoriais serem tão limitadas e não havia lugar para acomodar turmas maiores. O treinamento de laboratório era minucioso e rigoroso, como por exemplo: no laboratório orgânico foram feitas cerca de 40 preparações Gatterman; isso lhe forneceu uma base sólida de conhecimento.

A química orgânica particularmente foi o interesse primordial de Olah e ele teve o privilégio de se tornar um assistente de pesquisa do Professor Geza Zemplen, o professor sênior de Química Orgânica na Hungria, que fora um estudante de Emil Fischer, em Berlim. O professor estabeleceu na Hungria uma escola respeitável em química orgânica,e como Fischer também esperava que seus alunos trilhassem seu próprio caminho e até mesmo pagar para ter o privilégio de trabalhar em seu laboratório. Tornar-se um seu assistente significava trabalhar sem nenhuma remuneração, mas em contra partida não pagar nenhuma taxa. Zemplen tinha uma reputação formidável e trabalhar para ele foi uma experiência e tanto. Ele gostava de festas e estes eventos notáveis desenvolviam​​ em bares vizinhos e duravam frequentemente vários dias. Certamente uma resistência foi desenvolvida por ele, em meio destas constantes experiências.

Zemplen era um químico de hidratos de carbono, muito interessado em glicosídeos. No início da nossa associação entre ele e Olah tornou claro que as ideias e interesses entre ambos nem sempre eram correspondentes. Quando Olah sugeriu que hidratos de carbono contendo flúor, poderiam ser de interesse em reações de acoplamento, sua reação não foi inesperadamente muito negativa. Tentar desenvolver os estudos da química do Flúor na Hungria do após guerra, era um objetivo muito procurado, no entanto ele cedeu. Mesmo produtos químicos básicos necessários para o trabalho, como HF (Hidreto de Flúor ), BF3(*Trifluoreto de Boro) FSO3H (ácido fluorsulfúrico), eram inexistentes e Olah os fez com ajuda entusiasmada por alguns dos seus primeiros associados (A. Pavlath, S. Kuhn). O espaço do laboratório era pequeno e a exaustão das emanações desagradáveis de nossas experiências era executada pelo aquecimento do ar através de um queimador de gás, que as levava por uma chaminé ao exterior. E até mesmo pelo tempo que Olah tornou-se professor assistente ele não era bem-vindo, porque suas experiências “poluíam" o trabalho convencional considerado mais importante. No entanto, o instituto que se situava no segundo andar do prédio de química, tinha na parte de trás um balcão aberto, usado para armazenar produtos químicos. Em um de seus gestos inesperados Zemplen concordou que Olah pudesse usar esse balcão. Com algum esforço o balcão foi fechado e foram instalados dois exaustores antigos e em breve começou a funcionar no local, que ficou conhecido como o "laboratório varanda". Zemple sequer pôs os pés nele. O pessoal de Olah apreciou as suas novas instalações e o entendimento implícito que a Química do Flúor e estudo relacionado das reações de Friedel-Crafts e seus intermediários, agora era oficialmente tolerada.

Algumas das publicações de Olah no início dos anos 50, a partir de Hungria, chamaram a atenção de Hans Meerwein, que tornou um mistério para Olah,como ele chegou a lê-las em um artigo escrito em húngaro, embora tenha havido uma edição em língua estrangeira Chimica Acta. De qualquer forma, Olah recebeu uma carta incentivadora dele e mantiveram uma correspondência (em um momento de Completo isolamento da Hungria). Ele deve ter simpatizado com as dificuldades de Olah, porque enviou um cilindro de trifluoreto de boro, que foi um precioso presente. O sistema educativo húngaro após a tomada comunista, foi realinhado de acordo com o padrão soviético. A pesquisa universitária foi considerara sem importância e Institutos de Pesquisas, foram estabelecidos sob os auspícios da Academia de Ciências. Olah foi convidado a fazer parte do recém-criado Instituto Central da Academia Húngara de Ciências Químicas em 1954, ele foi capaz de estabelecer um pequeno grupo de pesquisa em química inorgânica. Alojado temporariamente em laboratórios de um instituto de pesquisa industrial, com o seu grupo, que incluía sua esposa, e dentro de suas possibilidades foi capaz de se expandir, fazendo o melhor trabalho que podia.

Em 1949, Olah casou com Judith Lengyel, segundo ele a melhor coisa aconteceu em sua vida. Eles se conheciam desde suas juventudes e são felizes no casamento há mais de 45 anos. Judy trabalhou como secretária técnica, na Universidade. Depois que eles se casaram, ela se matriculou para estudar química. Sendo o principal responsável por esse passo de sua esposa o próprio Olah, ela somente concordou porque para ele existe pouco na vida, fora da química. No ponto de vista dele, é o melhor para marido e mulher entenderem um o trabalho do outro e o mais desejável é que trabalhem juntos.

Em 1954, em Budapest nasceu o filho mais velho do casal George John. Em outubro de1956, a Hungria se revoltou contra o domínio soviético, mas a revolta foi sufocada violentamente ocorrendo muitas perdas de vidas (calcula-se que pereceram mais de 20.000 pessoas mortas em confrontos, sendo instaurados 2.000 processos que terminaram em 350 enforcamentos e 13.000 prisões, não se sabe quantos pereceram vítimas de torturas), e Budapeste, mais uma vez foi devastada, o futuro mostrava-se sombrio. Em Novembro de 1956, cerca de 200.000 húngaros, principalmente da geração mais jovem, fugiram.

Olah com sua família e muitos do seu grupo de pesquisa saíram da Hungria nessa época.

No início de 1956, George Olah e sua família, foram primeiramente para Londres onde sua esposa possuía parentes, durante a estadia em Londres, pela primeira vez, ele foi capaz de estabelecer contato pessoal com alguns dos químicos orgânicos, cujo trabalho ele conhecia e admirava a partir da literatura. A maioria dele foi amistosa, particularmente Christopher Ingold e Alexander Todd, que se desdobram em esforços para ajudar um químico húngaro, praticamente desconhecido; Olah jamais os esqueceu e sempre fora grato, a ambos.

Na primavera de 1957, Olah e sua família mudaram-se para o Canadá, em Montreal, onde sua sogra vivia desde o fim da segunda guerra mundial, em Ontário. Olah empregou-se num pequeno laboratório da Dow Química, onde dedicou-se a pesquisas; a Dow também forneceu emprego a dois dos antigos colaboradores de Olah. O filho mais novo de Olah, Ronald Peter, nasceu em Sarnia em 1959. Não houve possibilidade de sua esposa Judy, continuar a sua carreira naquele momento, ela foi obrigada a dedicar-se a criação de seus filhos.

A história da ciência dos carbocátions, data de 1902, quando os químicos Norris e Kehrman descobriram separadamente que o álcool incolor do trifenilmetilo dava soluções de cor amarelo escuro em ácido sulfúrico concentrado. De maneira semelhante se formaram complexos alaranjados a partir da reação de cloreto de trifenilmetilo, com os cloretos de alumínio e de estanho. Adolf von Baeyer reconheceu em 1902, o caráter de sais dos compostos formados.

A partir de 1920, diversos estudos sugeriam a participação de cátions de alquila simples, carbocátions, como intermediários em várias reações iônicas. Porém nessa altura ainda havia grande dificuldade em estudar tais compostos por causa de suas naturezas instáveis e muito reativas. E durante mais 40 anos em nenhum estudo ou reação, conseguiu-se observar diretamente os carbocátions.

O termo "superácido" foi usado pela primeira vez em 1927, quando James Bryant Conant descobriram que o ácido perclórico poderia protonar cetonas e aldeídos para formar sais em solução não aquosa. O próprio termo foi cunhado por Gillespie, mais tarde, depois Conant combinou ácido sulfúrico com ácido fluorossulfúrico e encontrou a solução, que é vários milhões de vezes mais ácida do que o ácido sulfúrico sozinho.

Os usos mais comuns de superácidos incluem o fornecimento de um ambiente para criar, manter e caracterizar carbocátions. Os carbocátions são intermediários úteis em numerosas reações, tais como: aquelas que formam plásticos e para a produção de gasolina de alta octanagem.

O sistema de "Ácido Mágico", foi desenvolvido na década de 1960, por George Olah e era para ser usado para estudar carbocátions estáveis.

Em 1962, foi publicada uma série de pesquisas de George A. Olah e seus colaboradores descrevendo diversas reações, nas quais os cátions de alquila eram preparados de forma a se manterem razoavelmente estáveis. Essas reações aconteciam em meios superácidos, utilizando principalmente o FSO3H-SbF5SO2, conhecido como "ácido mágico". Nesses meios os carbocátions podiam ser estudados por técnicas espectroscópicas, como o escpectroscópio NMR.4.

A busca de carbocatións estáveis levou à descoberta de metano protonado, que foi estabilizada por superácidos, como FSO3H-SbF5 ("Ácido mágico").

CH4 + H + → CH5 +

O Ácido mágico (FSO3H-SbF5), é um superácido que consiste em uma mistura, o mais geralmente em uma razão molar 1: 1, de ácido fluorossulfúrico (HSO3F) e pentafluoreto de antimónio (SbF5). Este sistema conjugado de superácido Lewis Brønsted, foi desenvolvido na década de 1960, pelo laboratório de George Olah, na Case Western Reserve University, e tem sido utilizado para estabilizar carbocátions e íons hiper coordenados de carbono em meio líquido. O ácido mágico e outros superácidos são também usados para catalisar a isomerização de hidrocarbonetos saturados, e têm sido mostrados para protonar bases fracas mesmo, incluindo metano, xénon, halogéneos e de hidrogénio molecular.

O nome Ácido Mágico originou-se após uma festa de Natal em 1966, quando um membro do laboratório de Olah colocou uma vela de parafina no ácido, e descobriu que ele a dissolveu rapidamente. A análise da solução com 1H-RMN, mostrou um cátion terc-butilo, sugerindo que a cadeia de parafina que formou a cera tinha sido clivada e em seguida isomerizada, para formar o íon. O nome apareceu num artigo publicado pelo laboratório de Olah.

A Dow é um dos principais utilizadores da química dos carbocátions tais como: o tipo Friedel-Crafts a partir do etilbenzeno para a obtenção do estireno. As pesquisa de Olah melhoraram a tal ponto os processos produtivos, que ele foi promovido a chefe de pesquisas da empresa, sendo transferido em 1964. para os laboratórios do leste da Dow Química em Massachusetts, Estados Unidos. Estes laboratórios mudaram-se para os arredores de Boston e em 1965, Olah voltou para a vida acadêmica, indo trabalhar como professor da Western Reserve University em Cleveland, no estado de Ohio e ao mesmo tempo e chefe de departamentos. Os anos passados em Cleveland, foram os mais gratificantes tanto pessoalmente, como profissionalmente para Olah, sua esposa juntou-se ao seu grupo de pesquisa, que cresceu rapidamente.

O Departamento de química da Western Reserve University, era vizinho do Instituto Case de Tecnologia, tornou-se óbvio que faria sentido juntar os dois em um único departamento, mais forte. Isto deu-se em 1967, com muito pouco atrito e Olah foi convidado para servir como o presidente do departamento comum, até as coisas se acalmaram. Em 1969, Olha abdicou de suas responsabilidades administrativas. E mesmo durante o período em que ele serviu como presidente do departamento comum, suas pesquisas não foram interrompidas, na realidade esses foram os seus anos mais produtivos.

No outono de 1976, Sid Benson ligou para saber se Olah estaria interessado em se juntar a ele na Universidade do Sul da Califórnia, em Los Angeles. O desafio de tentar construir a química em uma universidade dinâmica e a atratividade da vida no sul da Califórnia, o convenceu. A USC tinha instalações químicas limitadas, mas foram oferecidas oportunidades para estabelecer um instituto de pesquisa, com seus próprios edifícios e instalações na ampla área de pesquisa Hidrocarbonetos.

Em maio de 1977, a Família Olah mudou-se para a Califórnia. Cerca de 15 membros de seu grupo de pesquisa, se juntou a ele. Duas semanas após o grupo de Olah, iniciou suas atividades em instalações provisórias, enquanto o Instituto de pesquisas era construído. O Instituto, foi estabelecido na USC, com o apoio generoso de Mr. & Mrs. DP Loker, amigos e grandes apoiadores da Universidade.

O instituto foi chamado de Don Locker, após o falecimento do mesmo e Katherine Locker preside a diretoria; através de sua generosidade e de outros amigos o instituto teve seu espaço físico duplicado.

George Olah recebeu o Prêmio Nobel de 1994, na Química "por sua contribuição pela química dos carbocátions" e seu "papel na química dos hidrocarbonetos". Em particular ele desenvolveu superácidos, que são muito mais fortes do que os ácidos comuns, são não-nucleofílicos, e são fluidos a baixas temperaturas. Em tais meios os carbocátions são estáveis e as suas propriedades físicas podem ser observados, permitindo assim determinar a suas estruturas. Além de íons trivalentes,Olah demonstrou a existência de coordenar maiores carbocátions. Estas espécies não violam a regra do octeto, mas envolvem 2-elétron-3 Centro de colagem. Olah, e seu grupo desenvolveram uma forma de manter os carbocátions transitórios em torno de tempo suficiente para estudar suas propriedades. O que ele encontrou revolucionou o entendimento da química orgânica, levando a novas descobertas e melhorias na produção de gasolina, plásticos e produtos farmacêuticos, para citar alguns.

Numa outra área da pesquisa de Olah de pós-Nobel, que se transformou em um grande desafio, foi voltada para a obtenção de energia renovável uma vez que nossos recursos de hidrocarbonetos, o maravilhoso dom da natureza, sob a forma de óleo de petróleo, gás natural e carvão, são finitos e não renováveis.

Olah e seu grupo aplicaram o superácido em clivagem catalisada, despolimerização e hidrogenação iónica a baixa para a conversão de carvão para hidrocarboneto líquido, bem como a obtenção de informações sobre as reações envolvidas e da estrutura dos produtos intermédios do processo de liquefação de carvão. A fim de mostrar a viabilidade de nossa pesquisa proposta, foram realizadas investigações preliminares nestas áreas. Precedendo o nosso trabalho, não houve aplicação prática de um sistema de superácido de liquefação do carvão. Foi realizado um amplo estudo do potencial do HF: BF}{ sub sistema para a hidro liquefação do carvão. Sob diferentes condições de taxa de reagente, tempo de reação e temperatura, que foram capazes de obter mais de 95% de piridina produto extraível por tratamento de carvão em HF: BF sub H sub sistema em aprox. 100 graus C durante 4 horas. A proporção de carvão de ácido foi de 1: 5 e FB sub {3} a 900 psi e H sub em 500 psi foram usadas. Estes resultados são extremamente encorajadores em que as condições utilizadas são drasticamente mais leves do que os utilizados em qualquer processo conhecido, tais como solventes e processos relacionados Exxon, que utiliza solventes doadores. A extratabilidade do ciclohexano do carvão tratado foi tão alta como 27% e o rendimento de destilado líquido a 400 graus C / 5 x 10 -3} sup / sup torr / foi aprox. 30%. O espectro de infravermelho do produto de carvão, extratos e destilados foram distintamente diferente do carvão de partida e mostram um aumento significativo na quantidade de ácidos graxos saturados. O sup H espectro de RMN de extrato de ciclohexano do carvão tratado, mostra essencialmente todos os fótons alifáticos. Os espectros de outros extratos de carvão tratados mostram um aumento da quantidade e tipos de protóns alifáticos, bem como quantidades significativas de prótons ligados a sites insaturados. Isto indica mais uma vez que a HF-BF subsistema é um despolimerizante do carvão a pequenos fragmentos que são solúveis em solventes não polares.

Psi= pressão por polegada quadrada.

A chamada economia do metanol:

A população mundial em rápido crescimento, que foi de 1,6 mil milhões no início do século XX, já bem ultrapassou os 06 bilhões. Mesmo que a humanidade exerça o controle da população, em meados do século, chegaremos em torno 9,5-10000000000. Isso, inevitavelmente, coloca uma enorme pressão sobre os nossos recursos, não menos sobre nossos recursos energéticos. Para a sua sobrevivência, a humanidade não precisa apenas de comida, água potável, abrigo vestuário, etc., mas também de energia. Desde que o primeiro homem da caverna conseguiu manter luz e fogo, nossos ancestrais queimavam madeira e, posteriormente, outras fontes naturais. A revolução industrial foi alimentada por carvão. O século XX foi alimentado pelo petróleo e gás natural; e energia iniciou o aproveitamento da energia atômica .

Quando combustíveis fósseis, como carvão, petróleo ou gás natural (isto é, hidrocarbonetos) são queimados em usinas para gerar eletricidade ou para aquecer as nossas casas e abastecer nossos carros e aviões, eles formam o dióxido de carbono e água. Assim eles são dispersados para a atmosfera e não são reaproveitáveis (pelo menos na escala de tempo humana). Para encontrar maneiras de substituir, a diminuição de nossos recursos naturais de hidrocarbonetos, teremos que encontrar um meio de reaproveitar o dióxido de carbono, que se eleva para a atmosfera de uma forma renovável e econômica limpa e ambientalmente adaptável. Isto representa um grande desafio para a humanidade no século XXI.

"Tenho desenvolvido uma nova abordagem promissora para resolver não só a nossa dependência de longo alcance na redução de combustíveis fósseis (petróleo, gás e carvão), mas também ao mesmo tempo mitigar a mudança global do clima, o aquecimento, causado por gases de efeito estufa, significativamente derivados como o carbono e dióxido de metano. A abordagem baseia-se na utilização de metanol (CH3OH), como uma maneira de armazenar energia, bem como uma fonte de combustível conveniente e de hidrocarbonetos. O metanol como combustível também pode ser utilizado diretamente na nova célula de combustível que desenvolvemos em conjunto com o laboratório de propulsão da Caltech Jet. É também uma matéria prima de hidrocarbonetos, através da sua conversão de etileno ou propileno sintético (feita pelo homem), por desidratação catalítica bimolecular, ou seja, 2CH3OH-> CH2 = CH2 + 2H2O. A partir destes, pode-se produzir todos os combustíveis de hidrocarbonetos e produtos (desde gasolina a diesel de petróleo, a plásticos, materiais sintéticos, produtos farmacêuticos, etc), que são atualmente feitos a partir de petróleo e gás natural. Eu chamo esta nova abordagem da economia metanol".

Atualmente ainda o metanol é produzido a partir de combustíveis fósseis, predominantemente a partir de gás natural, através de syn-gás (uma mistura de CO e H2), pela chamada química de Fisher-Tropsch, que é no entanto um processo altamente energético . Nós desenvolvemos novos métodos para converter o gás natural, ainda existente (metano) diretamente e de forma eficiente para metanol. A economia metanol verdadeira, no entanto, será feita sem o gás natural, petróleo e carvão, uma vez que é possível produzir metanol pela reação de dióxido de carbono com o hidrogénio. Os gases de escape das usinas de energia e as emissões industriais variadas contêm quantidades consideráveis de dióxido de carbono, que podem ser facilmente separados. Em vez de apenas dióxido de carbono e recolha armazenamento subterrâneo ou no fundo do mar (tal como é sugerido), que pode ser utilizada para produzir metanol. Eventualmente, o próprio dióxido de carbono da atmosfera vai ser possível de ser separado e convertido em metanol. Como o dióxido de carbono atmosférico está disponível para todas as pessoas na Terra, isso permitirá a humanidade a libertar-se da dependência dos combustíveis fósseis. Energia substancial é, evidentemente, necessária para gerar o hidrogénio necessário para a produção de metanol. Esta energia poderia vir de usinas nucleares seguras, bem como todas as fontes de energia alternativas, como a luz solar, eólica, geotérmica, etc. Ao mesmo tempo, esta abordagem também diminuirá o perigo do aquecimento global removendo e reciclando o teor de dióxido de carbono levantado para a atmosfera.

Em 2012, foi concluída a primeira usina de reciclagem de metanol da atmosfera. A fábrica, produz cerca de 2 milhões de litros de metanol Renováveis (RM) por ano, pertence a Carbono Recycling International.

Esta fábrica é o estabelecimento da pedra angular para um numero cada vez maiores de unidades de reciclagem de carbono no futuro . O nome da planta homenageia George Olah, Prêmio Nobel de química e coautor de Além do petróleo e gás (Beyond Oil and Gas] : O metanol. A fábrica que produz cerca de 2 milhões de litros de metanol Renováveis ​​(RM) por ano, foi concluída no final de 2012. CRI planeja expandir a planta a produzir mais de 05 milhões de litros por ano até 2014, para recuperar 5.500 toneladas de dióxido de carbono por ano na atmosfera. O processo de produção é limpa e o único subproduto é oxigênio. RM será misturado com gasolina e vendido em postos de gasolina na Islândia e no exterior em 2013.

RM pode ser potencialmente uma fonte sustentável de combustível renovável para a Islândia e Europa. A produção de RM por aproveitamento da energia geotérmica da Islândia é reproduzível, em muitos locais semelhantes ao redor do mundo. A CRI planeja construir uma planta maior na Islândia, que irá produzir até 50 milhões de litros de RM por ano para exportação para outros países europeus.

RM é um combustível renovável, conforme estabelecido pelas diretivas de Energia Renovável da União Europeia. A RM é uma solução viável para a demanda da UE para o combustível renovável. RM é biodegradável, muito menos inflamável ​​do que a gasolina, e produz menos faíscas quando inflamado. Os consumidores podem esperar um combustível mais limpo e mais seguro, quando utilizar RM puro ou misturado à gasolina.

Em 1971, Olah tornou um cidadão naturalizado dos Estados Unidos.

Olah é atualmente um distinto professor da Universidade do Sul da Califórnia e diretor do Instituto de Pesquisa de Hidrocarbonetos Loker.

A família Olah formou um fundo de dotação (o Dote George A. Olah), que concede prêmios anuais para os químicos em atividade. Os prêmios são selecionados e administrados pela American Chemical Society.

Prêmios e Honrarias:

Szechenyi Grande Prêmio da Hungria, 2011

Membro da Academia Nacional de Engenharia, 2009

USC Distinto Professor, Escola de Engenharia, 2008

Cidadão Honorário da cidade de Budapeste, Hungria, 2007

Membro Honorário da Sociedade Química Alemã, 2007

D. Sc Honorário da Universidade de Sopron, na Hungria, 2006

Ordem húngara de Mérito Pro, 2006

USC cadeira dotada, Donald P. e Katherine B. Loker presidente em Química Orgânica, 1983-

USC Distinto Professor do Departamento de Química, 1980-

Prêmio Semmelwis de 2013 Budapeste

O Prêmio 2013 Eric e Sheila Samson primeiro-ministro de Inovação em Combustíveis alternativos para o transporte de 2013

Medalha de algodão, American Chemical Society, 1996.

Prêmio Nobel, Química de 1994.

D.Sc. honorário da Universidade de Munique de 1990.

Membro Honorário da Academia Húngara de Ciências, 1990.

D.Sc. Honorário da Universidade Técnica de Budapeste, 1989.

Membro da Academia Europeia das Artes, Ciências e Humanidades de 1989.

Honorário D.Sc. Honoris Causa da Universidade de Durham, Reino Unido, 1988.

USC Associates Prêmio de Criatividade em pesquisa e bolsa de estudos de 1985.

Alexander von Humbolt-Stiftung Award para Cientistas seniores dos Estados Unidos de 1979.

Centenário Lectureship, British Chemical Society, 1977.

Membro, Membro da Academia Nacional de Ciências dos EUA de 1976.

Membro da Sociedade para a Promoção da Ciência, Japão, 1974.

Destinatário do Prêmio Internacional Nacional ou na Medalha de Morley, 1970.

Leo Baekeland Hendrick Prêmio de 1967.

Destinatário do Prêmio Nacional ou Internacional de Disciplina, American Chemical Society Award em Química do Petróleo de 1964.

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