Crafts, James Mason (1839-1917)

James Masom Crafts nasceu em 08 de março de 1839, na cidade de Boston - EUA, filho do casal Royal Altmont Crafts e Marianne Mason Crafts. Altmonte Crafts foi um comerciante de lã e fabricante de produtos. Sua mãe, Marianne Mason, era filha de Jeremiah Mason, um notável advogado de Portsmouth e foi senador por New Hampshire nos Estados Unidos entre 1813-1817. Boston foi um lugar muito favorável para seu nascimento e crescimento, especialmente para um menino dotado de uma aptidão para as ciências química e física. Na comunidade havia um interesse geral e iluminado para as ciências. Mesmo em seus primeiros anos, ele teve a rara fortuna de conhecer pessoalmente William Barton Rogers, o homem que mais tarde viria a fundar o Instituto de Tecnologia de Massachusetts e lidera-lo como seu primeiro presidente. Provavelmente ele conheceu também Josiah P.Cooke, o químico, e J. L. R. Agassiz, o biólogo, e ouviu as suas palestras.

Seus primeiros dias de escola foram na escola do Sr. Kindder, na Praça Bowdoin. Mais tarde, ele frequentou a Escola Sullivan, perto da igreja da Rua Park. Ele é lembrado por seus colegas de classe na escola Sullivan em Boston como um garoto sério, mas, às vezes, com um temperamento divertido e espirituoso. A impressão mais vívida era a sua engenhosidade mecânica e destreza. Crafts era capaz com a idade de nove ou dez anos desmontar seu relógio totalmente e retornar a monta-lo com êxito. Não era usual uma criança naqueles tempos possuir um relógio.

Toda sua infância transcorreu em Boston, onde ele completou seus estudos na Escola Latina de Boston, e sob as aulas particulares de Dr. Samuel Elliott, que o preparou excelentemente em matemática, habilitando-o a ingressar na Lawrence Scientific School, que em seguida, se tornaria a recentemente fundada Universidade de Harvard em 1856. Em Harvard, Crafts prosseguiu o estudo da química com o professor Horsford e obteve seu bacharelado em Ciências em 1858. O período era de crescente interesse em mineração, um fato que provavelmente contribuiu para sua decisão de passar um ano na pós-graduação na Faculdade Lawrence, mas isto não o satisfez.

O inverno de 1858/59 ele passou como um estudante de pós-graduação de engenharia na Universidade de Cambridge, de onde ele foi para a Bergakademie em Freiberg na Saxônia, Alemanha, para prosseguir no estudo da mineração no laboratório de Plattner, um famoso metalúrgico conhecido por sua habilidade na arte da piro análise.

Provavelmente durante o tempo que passou na Saxônia, apesar de toda a sua variedade e riqueza da mineração, Crafts tornou-se mais profundamente interessado em química.

Em 1860, ele foi para a Universidade de Heidelberg, onde ele estudou com Robert W. Bunsen, que naquela época era o diretor do laboratório de química. Lá ele conheceu Kirchoff e Helmoltz. Embora tivesse a sorte de ser um assistente de Bunsen ele não ficou muito tempo. Dentro de um ano a fama de Wurtz o atraiu para Paris, onde permaneceu estudar química na Escola de Medicina por um período de quatro anos, centrando seus interesses na França, em vez da Alemanha. Lá ele conheceu Charles Friedel. Em1862 ele publicou seu primeiro artigo sobre o sulfureto de Etlileno no Compets Rendu. Os estudos sobre os compostos orgânicos de silício foram iniciados neste período. Retornando aos Estados Unidos em 1865, seu primeiro emprego foi a emocionante experiência de viajar por um ano como inspetor de minas no "Império fantasma de Maximiliano de Habsburgo” no México, e na Califórnia durante o ano de 1866 a 1867, uma tarefa que envolvia coragem e desenvoltura, já que o país estava cheio de bandidos e uma revolução para a derrubada de Maximiliano estava em curso, suas aventuras foram emocionantes, mas ele as contava modestamente.

Com o ano 1866 a sua ampla e estimulante preparação para a vida de trabalho chegou ao fim. Ele tinha começado em Boston, no meio de todas as vantagens para a aprendizagem que a cidade poderia oferecer, tinha continuado na Alemanha e na França por um período de seis anos, tempo amplo o suficiente para ganhar uma apreciação minuciosa da civilização do Velho Mundo. Que foi coroada por um contato íntimo com problemas de mineração no México e no oeste americano.

Em 1867, ele reentrou na vida acadêmica a qual ele dedicou seus esforços e energia, e se tornou professor de Química, e decano da faculdade de química na Universidade de Cornell, uma nova posição que deve ter sido estimulante, ele provavelmente entrou na obra com todo o entusiasmo dos quais um jovem de vinte e oito é capaz. Quase imediatamente, ele escreveu um livro sobre "Análise Quantitativa" em que ele procurou atender às necessidades de estudantes na Universidade de Cornell, sendo a duração do curso da química um ano, incluindo quatro horas por práticas de laboratório semanais. No prefácio ele declarou sua fé em experiências de laboratório como um método de ensino da química. Sua ideia era que: a prática e teórica deve apresentar lado a lado, de modo que, a teoria explique a experiência, e a experiência deve despertar o interesse na teoria. A dedicatória do livro revela completamente em seus dias de estudante em Paris como sua imaginação havia sido capturada, nela está escrita para M. Adolphe Wurtz ", como um símbolo da atenção afetuosa, à um amigo e mestre, e como um tributo de respeito e admiração ao mestre de uma escola em química moderna.

Em 13 de Junho de 1868, o Sr. Crafts casou com a Sra. Clemence Haggerty com quem partilhou a vida durante quarenta e cinco anos. Eles tiveram quatro filhas.

Ele foi convidado para o cargo de professor no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, como sucessor do professor F. H. Storer. No outono de 1870 ele aceitou a cadeira de Química Geral e Analítica. Em sua nova posição, ele não só se dedicou a rotina ensino, também se inclinou suas energias para estimular a pesquisa. Seu relatório ao Presidente do Instituto em 1871-1872, sobre a instrução em termos qualitativos enfatizou o lado teórico e o lado prático do ensino da Química, de fato o relatório todo fornece informações muito interessantes sobre os problemas e os métodos de ensino de química nos primeiros anos de vida do Instituto de Tecnologia. A melhoria do Laboratório era um dos desenvolvimentos pendentes que ele promoveu. Uma sala livre de fumaça foi construída para balanças e os aparelhos óticos, um sistema de melhor ventilação, sistemas para economizar tempo de trabalho, que podem encontrar seu lugar tanto em uma oficina quanto em um laboratório. Tabelas de vapor para evaporação de soluções em temperatura constante foram construídas. Uma atenção especial foi dada para a instalação de uma bomba de sucção de água em cada bancada no novo laboratório para análises quantitativas.

Naquele tempo estas bombas foram uma nova criação do laboratório de Bunsen em Heidelberg. O tipo particular usado continha algumas modificações feitas pelo Professor Richards do Instituto de Tecnologia. Entre as melhorias no laboratório foi introduzido o novo método eletrolítico para análise do cobre.

Uma das ações mais interessantes durante sua funções do Professor Crafts quando estava liderando uma classe em química orgânica foram: Em primeiro lugar um esforço foi feito usando livros muito avançados, e dando citações das revistas químicas da maioria das descobertas importantes mais recentes do que contidas nos livros didáticos, para mostrar ao estudante para onde olhar para a descrição completa dos fatos. Em segundo lugar, uma atenção considerável foi dada a um tanto intrincadas teorias da química orgânica, na crença de que ela é a melhor base para descobrir e dominar a química em geral. A escolha dos livros didáticos foi deixada livre e o maior número na classe selecionou a obra de Kaculé em alemão, a mais completa até então publicada sobre Química Orgânica. Foi com alguma apreensão que este formidável livro em uma língua estrangeira foi adotado, mas ao termo da experiência a escolha foi aprovada.

A devoção Professor Crafts para pesquisa e sua concepção do desenvolvimento daquela fase do laboratório de Química do Instituto de Tecnologia de Massachusettes pode ser percebida no fim do relatório enviado ao presidente do Mit:

“Em conclusão os frutos do ano de trabalho, podemos oferecer ao público são duas experiências investigações curtas, prontas para publicação, uma feita por um aluno da turma de formandos que mostrou uma aptidão incomum para o trabalho químico, outra por um dos professores”.

"É de se esperar que, no futuro, um grande número de alunos, seja capaz de passar por cima do solo inexplorado antes de terminar o seu curso, e também que o laboratório pode oferecer incentivos suficientes para atrair mais experientes para fazerem novas e produtivas experiências”. Em 1871 Crafts escreveu um artigo sobre o Arsênico e ésteres arseniosos.

Um apelo substancialmente semelhante para a pesquisa também foi feita em seu relatório ao presidente em Junho de 1873. Ele continuou em sua posição no Instituto de Tecnologia por apenas quatro anos quando a saúde debilitada o obrigou a desistir de suas funções em 1874. Ele foi chamado insistentemente por Charles Friedel Crafts, então continuou mantendo sua posição no Instituto de Tecnologia por 4 anos, quando a saúde debilitada o obrigou a desistir de suas funções em 1874, foi quando mudou seu título para professor não residente. Muito naturalmente, ele retornou a Paris e aos laboratórios de Wurtz e Friedel onde realizou suas pesquisas anteriores. Esperava ficar na França por apenas um ano ou dois e no entanto, a descoberta da reação de Friedel-Crafts em 1877, inaugurou tal período produtivo de pesquisas que em 1880, era evidente que a sua residência em Paris seria mantido por um período indeterminado e ele desistiu de sua cátedra.

Seis anos mais tarde juntamente com o professor Charles Friedel, ele publicou no volume 84 do Comptés Rendu, a primeira observação do método de síntese orgânica pelo qual o Cloreto de Alumínio que teve um notável efeito sobre o crescimento da Química Orgânica.

Em geral todos aqueles que lidam com a utilização de cloreto de alumínio em trabalho sintético foram publicados conjuntamente com Friedel, enquanto relatórios de pesquisas sobre as densidades dos halogênios em altas temperaturas e seus trabalhos iniciais em termometria, foram publicados independentemente ou com outros colaboradores.

Alguns anos após o início de sua longa duração de seu tempo de trabalho em Paris, ele tinha entrado em uma série de pesquisas físicas.

As medições da densidade de vapor de iodo e investigações com as quais ele se envolveu, naturalmente, levou-o a iniciar um estudo metódico das peculiaridades do termómetro de mercúrio de precisão e as fontes de erro que são susceptíveis de ocorrer em medições de alta temperatura, e da mesma forma para a determinação exata dos pontos de ebulição de várias substâncias que é uma questão de grande importância, tendo em vista a conveniência de garantir pontos fixos de referência. O valor dos resultados destes estudos iniciais foi surpreendentemente confirmado por seu acordo com as medições mais recentes. Em 1880 o trabalho do professor Crafts em termometria precisa mostrou os efeitos de Histerese peculiares no vidro que deve ser considerada em qualquer determinação precisa da temperatura, do termômetro de mercúrio, começaram a surgir. As investigações de Crafts, fora em grande parte no campo da química orgânica, mas seu nome está ligado também com muitas realizações interessantes em física e em Físico Química, ele inventou um novo termômetro de hidrogénio, para medir as densidades do iodo a temperaturas muito elevadas; demonstrou uma regularidade interessante na variação dos pontos de substâncias quimicamente aliada à pressão externa de eb. Por essa época ele publicou valiosos artigos em colaboração com o professor Friedel e outros sobre as densidades dos vapores dos halogênios a altas temperaturas.

Seu trabalho em termometria conduziu a determinação de novos pontos fixos aos quais a escala termométrica pode ser referência, e seus estudos dos pontos de ebulição do Naftaleno e do Mercúrio, atingiram um grau de precisão pouco menor do assombroso, considerando o estado desses assuntos antes que eles tenham vindo sob o escrutínio de sua percepção e experimentação paciente. Por dezessete anos o Sr. Crafts permaneceu no exterior trabalhando principalmente com Friedel. Durante este tempo, quase uma centena de artigos que levam o seu nome foram publicados.

Em 1891, os grandes dias das pesquisas em Paris chegaram ao fim e Crafts voltou para os Estados Unidos como local de sua residência permanente. Uma vez mais ele se ligou ao M. I. T., realizando pesquisas no departamento de química.

Em 1892 o presidente do Mit persuadiu-o a assumir o ensino de química orgânica, tres anos mais tarde quando o professor Drown foi eleito presidente da Universidade de Lehigh, Crafts se tornou o presidente interino do departamento de química. Ele não concordou com este e posto em carga completa do departamento, alegando que ele seria mais útil, continuando seu trabalho em química orgânica.

Seu trabalho como professor, fora inspirador e eficaz. Ele permaneceu em seu posto de responsabilidades duplicadas até a súbita morte do Presidente Walker em 05 de janeiro de 1897.

Quando chegou a hora de selecionar o novo presidente a corporação na reunião realizada às três horas de 20 de Outubro de 1897, ele foi eleito o presidente do Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Seu alto cargo exigiu todos os recursos de sua vida ativa, e sua íntima associação com a educação científica tanto na América como e na Europa fora uma preparação rica. De fato, seus inúmeros discursos enquanto presidente, todos em tom acadêmico e corteses, mostraram uma vida dedicado à leitura, literatura e estudo da História Geral, além da ciência.

Sua administração foi bem sucedida. O Instituto de Instituto de Tecnologia prosperou, ele era bem quisto. Embora ele mesmo achasse os deveres da presidência muito absorventes, ele nunca inteiramente divorciou de seus interesses pela ciência, e como consequência, ele apresentou a sua demissão ao Comitê Executivo do instituto, o que ocorreu no término do ano escolar de 1899/1900.

Em 1900, na Palestra Meorial Friedel, dada ante a Chemical Society of London pelo Professor Crafts, contém um currículo muito completo do trabalho de Friedel, escrito com charme, contém um breve esboço de sua história de vida, que considera as condições, aliás relativas à nomeação científica na França e além disso lança uma luz interessante sobre algumas fases das visões religiosas prevalecentes no país na época que especialmente, daquelas que existiam em certas províncias uma geração antes. É uma revelação surpreendente de intolerância ao saber que a esposa de Friedel quando uma criança, viveu perto Nismes, em uma casa onde os caixões de seus parentes defuntos ocuparam uma das salas de desenho, porque como protestantes a eles foram recusados enterro cristão. Os resultados sanitários de tal costume podem ser imaginados.

Nesta palestra Crafts deu também alguns vislumbres do laboratório onde a reação de cloreto de alumínio foi descoberta e as pesquisas sobre ele foram realizadas cinquenta anos atrás.

O trabalho foi feito em uma pequena sala em um palácio nos jardins do Luxemburgo, as experiências que demonstram que o vasto âmbito da reação fosse de tão fácil execução que as descritas nos três primeiros artigos foram realizadas no decurso de cinco ou seis semanas. A descoberta surgiu a partir de uma observação acidental da ação do alumínio metálico em cloreto de amilo.

Para a continuação e extensão de suas pesquisas sobre termometria ele aplicou em seu novo laboratório. Devotando vários anos para projetar e aperfeiçoar e o elaborar aparelhos necessários para o seu propósito, e quando estes foram finalmente concluídos até a sua satisfação, ele entrou nos reais trabalhos de experimentação por volta de 1904.

As pesquisas no campo da Química Orgânica e Físico Química continuaram fazendo parte do seu trabalho no velho edifício Walker do instituto perto da Copley com vigor até 1911. No verão daquele ano ataques graves de neurite mantiveram-no de forma que ele nunca mais retornou eficazmente trabalhar em futuras pesquisas para as quais ele tinha tão cuidadosamente se preparado e construindo os aparelhos. A pesquisa química especialmente ao estudo das reações catalíticas orgânicas em soluções concentradas, sentido que tais reações não tinham recebido a atenção que deveriam. Ao ver a coletivamente os resultados do professor Crafts em variados trabalhos se pode dizer que tanto na Física e na Química Orgânica, tiveram como objetivo fornecer os meios e métodos para ser útil e fazer avançar ainda mais os outros campos da ciência. Aqueles cujo trabalho é iluminado, ampliado e simplificado, pelas importantes contribuições de sua imaginação e de sua persistência, e sua investigação eficaz no laboratório são profundamente gratos pelo auxílio indispensável que prestou, e será valioso em um futuro distante, para o suplemento indispensável que prestou, e será em um futuro distante. Seus íntimos lamentam a perda de uma generoso, leal amigo cuja mente elevada e intelecto vigoroso sempre voltaram para fins meritórios.

Ele trabalhava por amor a ciência, não por fama ou dinheiro, e seus amplos meios nunca o afastaram dos altos objetivos e realizações sólidas. Ele sempre ajudou os homens mais jovens de mérito. Quando um dos jovens professores em Tecnologia estava deixando a equipe para se tornar chefe do departamento de química em outra instituição, o Sr. Crafts o procurou e deu-lhe um conjunto completo de Annalen de Liebig, um excelente que qualquer químico orgânico gostaria de ganhar.

Suas afiliações religiosas eram com a Igreja Episcopal. Por vários anos, ele serviu como um sacristão na Igreja da Trindade, na praça, Copley. Mr. Crafts tinha perto de dois metros de altura, sua figura e comportamento inspiravam respeito, suas maneiras eram geralmente cordiais e corteses.

Quando absorvido em um problema, no entanto, ele estava tão decidido a sua solução que suas ações tornavam-se quase grosseiras para aqueles que trabalham com ele no laboratório. Às vezes, certa reticência lhe dava um ar superficial de indiferença. Ele tinha o maneirismo peculiar de franzir o rosto, fazendo seus óculos caírem de seu nariz.

No verão de 1911, enquanto no exterior, ele sofreu uma ataque uma severa neurite, dos efeitos dos quais ele nunca totalmente se recuperou e que o impedia de trabalho mais prolongado no laboratório. Embora não mais capaz de continuar, no entanto ele se dedicou a colocar seus resultados experimentais em forma para publicação, e em 1913 apareceu no Jornal de Físico-Química, parte I de um artigo ampliado intitulado "Pontos fixos de termometria entre 100 °C e 4000 °C”.

As tensões de vapor da naftalina da água e da benzofenona. "Estes trabalho contém uma descrição exaustiva da forma do aparelho usado por ele nestes estudos, incorporando muitos novos dispositivos de sua autoria. Um termômetro de gás Nitrogênio de volume constante, um tipo especial de manômetro aberto e também um nova forma de ebulioscópio foram utilizados das substâncias de disponíveis testadas para a constância de pressão de vapor, apenas água, naftalina, e benzofenona provaram ser suficientemente estáveis. A água foi encontrada absolutamente estável entre 70 ° e 170. É o resultado de seus estudos sobre naftalina, no entanto, que este artigo especialmente relaciona. Suas medições, dadas em extensas tabelas de períodos de valores de ponto de ebulição, de pressão, situam-se numa faixa de temperaturas a partir de temperaturas de 171 °C a 2700° C, pressões 231 mm a 2149 mm.

A relação de temperatura a pressão de vapor sendo capaz de ser representada em todo por uma fórmula. Ele descobriu além disso, que naftalina quando devidamente preparada e usada, manteve um ponto de ebulição constante durante contínua ebulição por doze meses. Ele conclui que este material tem um valor quase igual à da água para o estabelecimento de temperaturas um resultado que como ele observa, confirma completamente a sua conclusão anterior, publicada em Janeiro de 1883.

A segunda parte do artigo intitulado "As tensões do vapor as água entre 40 °C e 100°C", parece na mesma revista em 1915, que tem por objeto, como afirmou, refere-se a uma revisão muito necessária das tabelas.

Regnault relativas à pressão do vapor de água.

Essas tabelas são usadas ainda, mesmo em sua forma original, embora a partir de várias circunstâncias de medições de Regnault, provavelmente inevitáveis ​​no estado do conhecimento científico na data em que elas foram feitas, existem em alguns erros que não são de forma insignificante. Em outros resultados de Regnault como, por exemplo, as tabelas para a expansão do mercúrio, erros de tanto um décimo de um grau estão presentes.

As tabelas de Regnault corrigida por cientistas posteriores, como Broch e Wiebe são consideradas as melhores, são provavelmente, exatas entre 80°C e 100°C, mas, a temperaturas entre 0°C e 60°C é uma questão em aberto devido à considerações pois estes cientistas não levaram em consideração esta faixa de temperatura, mas que são totalmente consideradas neste artigo, no que dizem respeito tanto ao grau de exatidão dos termômetros de mercúrio, que sempre foram utilizados e à precisão da determinação do ponto de congelamento e o ponto de ebulição da água empregados na sua calibração.

Reenault, enquanto tomando as máximas precauções conhecidas como necessárias trabalhou numa época em que vários importantes fatos como a construção e utilização de termómetros de precisão ainda estavam no início. As primeiras pesquisas do Professor Crafts em 1880 mostraram pela primeira vez como certos erros nestas matérias poderão ser reduzidos a um mínimo. Além disso, um pressuposto totalmente errôneo tem sido feito quanto ao caráter de termômetros de mercúrio de Regnault, que têm como assumido ser feito de "cristal de Choisy-le-Roi", enquanto na verdade, eles eram de vidro francês comum. Estes termômetros ainda existem mesmo comparados com os termômetros de hidrogênio dariam uma nova importância ao trabalho de Regnault. Mas maldosamente por um ato de vandalismo extraordinário todos os preciosos equipamentos de Regnault foram destruídos durante a ocupação de Sévres pelos Alemães. Era a intenção original do Professor Crafts, empreender uma série de medições de pressão de vapor de água entre 450°C e 1400°C.

Fazendo uso do termómetro de gás de Nitrogênio concebido por si mesmo e descrito na parte I do seu artigo. Mas, infelizmente, a sua condição de saúde tornou isso impossível. Ele foi capaz, no entanto, pela utilização de um método indireto, mas preciso para determinar valores 230°C a 1350°C.

Dois vasos de construção adequada foram colocados lado a lado, um contendo naftalina e o outro a água. Por adequado ajuste de pressão estes foram trazidos para o mesmo ponto de ebulição dentro de poucos décimos de grau, sendo a pressão medida pelos manómetros. As ligeiras diferenças de temperatura existente entre eles puderam ser medida com precisão por um termômetro de Mercúrio cuidadosamente calibrado, um erro provável de o resultado de cerca de dois centésimos de um grau. O método provou ser muito satisfatório. Os resultados assim obtidos concordaram estreitamente com os de Holborn e Henning, publicado posteriormente à conclusão das medições do professor Crafts, em que as temperaturas foram medidas por um termómetro de resistência.

A última parte do trabalho é dedicada a uma consideração da aplicabilidade das várias fórmulas empíricas que tinham sido propostas para dar a relação entre a pressão de vapor e a temperatura.

Um breve artigo em relação a este assunto foi publicado pelo professor Crafts no Coptus Rendus, 22 de dezembro de 1913.

No presente trabalho, ele por extenso discute três fórmulas particulares e considera suas relações com muitas substâncias, pelos resultados mostrados em extensas tabelas. Ele acredita que estes resultados para cada uma determinada classe de substâncias, pode ser de grande utilidade.

A naftalina substância, com o qual ele tinha feito uma série adicional de 250 determinações experimentais com uma nova forma de termómetro de gás hidrogénio a pressões de 80 mm a 2.200 mm., mostra tão grande concordância com a fórmula proposta que os resultados experimentais que não representados são provavelmente devido a erros na medição.

Durante sua vida, ele recebeu muitas honras por seu trabalho científico, suas notáveis contribuições para a soma do conhecimento humano foram reconhecidas em todas as partes.

Em 1862, ele se tornou um membro da Sociedade Química da França. Ele era um membro da Academia Americana de Artes e Ciências, eleito pela primeira vez em 1867 e reeleito como membro residente em 1891, depois de sua longa ausência na França. Desde 1872 ele se tornou membro da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos e posteriormente um membro correspondente da Associação Britânica para o Progresso da Ciência.

Em 1880. por suas pesquisas relativos à química orgânica, ele foi premiado com o prêmio Jecker de 2.000 francos outorgado pela Academia de Ciências de Paris. Em 1885, foi feito um Cavaleiro da Legião de Honra.

Em junho de 1898, o presidente Crafts foi premiado com grau honorário de Doutor em Leis pela Universidade de Harvard. O presidente Eliot conferiu o grau com as seguintes palavras:

“James Mason Crafts quarenta anos atrás, um graduado da Escola Científica Lawrence, um estudante da Química ao longo da vida, o presidente da maior escola de sucesso da ciência aplicada nos Estados Unidos, o instituto de tecnologia de Massachusett”.

Em 1904 se tornou membro estrangeiro da Instituição Real da Grã Bretanha, bem como companheiro de muitas academias de estudo e sociedades químicas.

Em 1911 a Academia Americana de Artes e Ciências concedeu à Crafts o Prêmio Rumford por suas experiências à alta termometria temperatura e determinação exata de novos pontos de referência fixados na Escala termométrica.

Ele também foi membro da Sociedade Americana de Química, Sociedade Americana para o Avanço da Ciência, Academia Washington de Ciências, membro correspondente da Associação Britânica para o Avanço da Ciência, e um membro honorário da Instituição Real da Grã-Bretanha. Foi membro do famoso Saturday Club de Boston.

Quase até sua morte em 20 de junho de 1917, em sua casa de verão em Ridgefield, (Connecticut), ele dedicou sua força para a publicação dos resultados que ele já havia obtido.

Em um memorial no momento da sua morte, a Corporação do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, prestou-lhe o seguinte tributo: "Eminentemente um estudioso, professor Crafts fez importantes contribuições no campo de pesquisa química, e em seu comparativamente curto prazo, como presidente tratou com grande habilidade uma série de difíceis problemas administrativos”. A Casa dormitório do MIT leva o seu nome em sua homenagem.

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