Vidoeiro-branco
Betula pendula Roth
Nomes comuns
Bétula-pendula, abedul, bétula, vidoeiro-pendula, vidoeiro branco
Família e descrição
O vidoeiro branco é uma árvore da família Betulaceae que pode atingir 30 m de altura, com casca no início roxa e depois branco-rosada, com largas bandas horizontais cinzentas.
Com a idade passa a ser branca com manchas romboidais negras e gretas escuras.
Os ramos são pendentes, pelo menos na sua extremidade. Os ramos secundários possuem abundantes glândulas resinosas.
As árvores verdes no Verão, com folhas simples, alternas, serradas ou dentadas.
A polinização efetua-se através do vento
As folhas são romboidais ou romboidais, de 4 a 6 cm de comprimento por 2 a 4 cm de largura; pecíolo com 1,5 cm de comprimento.
As flores masculinas surgem em amentilhos precoces, pendentes, visíveis durante todo o Inverno e de cor purpúrea. As flores femininas em amentilhos cilíndricos, retos e de cor verde pálido.
Os frutos são aquénios com as asas, amparadas por uma escama lateral trilobada, formando uma infrutescência cilíndrica pendente que se desarticula na maturação.
Origem e habitat
Estende-se por quase toda a Europa, centro e norte da Ásia e metade norte da Península Ibérica.
O seu habitat são as zonas húmidas e orlas de floresta de cursos de água de áreas montanhosas, até 1800 m.
Existem cerca de 40 espécies diferentes de bétulas, espalhadas pelas zonas de clima temperado.
Utilizações e curiosidades
O interesse pelas bétulas deriva sobretudo da cor da sua casca.
O seu atractivo é realçado pelo facto de a casca se desprender do tronco em tiras finíssimas e estreitas ou em grandes porções retorcidas.
A madeira amarelada ou branco-arroxeada, é resistente e dura, é muito utilizada no fabrico de pipas, caixas e outros objetos.
A sua casca emprega-se no fabrico de calçado e cestas.
As suas folhas têm propriedades diuréticas.
As folhas adultas, ricas em taninos, terão sido usadas para tingir a lã de amarelo.
A cozedura dos frutos verdes e das folhas, eram usadas no combate a doenças hepáticas.
Do tronco, através de incisões, pode-se extrair um líquido açucarado, que quando fermentado origina a cerveja de vidoeiro.