Macieira
Malus domestica Borkh.
Nomes comuns
Macieira, maçãzeira, maceira, macieira-cultivada, pereiro.
Família e descrição
Pertencente à família Rosaceae, a espécie Malus domestica é uma árvore de até 10 m de altura, podendo atingir os 15 m, inerme.
Possui tronco curto e copa arredondada, com os ramos jovens por vezes espinhosos.
A casca é de cor acinzentada fissurada em pequenas placas irregulares.
Folhas caducas, alternas, pecioladas, ovado-elípticas, serradas
As flores pedunculadas, solitárias ou agrupadas em fascículos com 3 a 6 flores na extremidade dos ramos jovens, brancas com as margens rosadas; sépalas branco-tomentosas em ambas as páginas.
O fruto (maçã) é um polpa variável na cor, sabor, forma e dimensões, normalmente globosos, achatado nos extremos, com casca brilhante, lisa e polpa doce e aromática; as sementes estão contidas numa separação cartilaginosa no centro do fruto.
Origem e habitat
A origem da macieira, tal como muitas outras plantas cultivadas, não é clara.
É aceite que a forma cultivada terá origem nas formas silvestres, Malus sylvestris, Malus orientalis e Malus sieversii.
Alguns autores assumem que é nativa do Cáucaso e do Turquestão, pela grande variedade de formas e sabores dos frutos.
A forma silvestre (Malus sylvestris) surge em bosques caducifólios e mistos, quase por toda a Europa e sudoeste da Ásia.
Utilizações e curiosidades
A maçã é um dos frutos mais apreciados, além de 85% de água, contém 12% de açúcar, ácidos orgânicos, pectina, tanino, vitaminas e provitamina A.
O seu aroma é devido a uma essência existente sobretudo na casca (epicarpo).
Refrescante pelo seu abundante sumo, ligeiramente ácido, estimula as glândulas digestivas e protege a mucosa gástrica.
O sumo de maçã fresco é um excelente alimento que favorece especialmente a assimilação de cálcio.
A maçã tem numerosas utilizações externas tradicionais: a sua polpa cozida é calmante e o seu sumo fresco retarda o aparecimento de rugas e a flacidez da epiderme.