Acidente Vascular Cerebral

AVC (ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL)

Entupimento ou rompimento dos vasos sanguíneos responsáveis por movimentar o sangue no cérebro.

BALNEÁRIO CAMBORIÚ – SC 28/02/2020

RESUMO

Sem muita complicação ou trivialidade, este trabalho trará uma onda de teorias e realidades em fatos e exemplos que explicaram o acidente vascular cerebral em seus mais diversos tipos e áreas. Falaremos sobre o trabalho dos enfermeiros, médicos e até dos próprios pacientes e de seus familiares no tratamento desse terrível mal tão temível e perigoso.

Dentro do cérebro o que acontece e como isso afeta o restante do corpo? O que um derrame cerebral é capaz de fazer com a saúde física e psicológica de um individuo além de expô-lo ao risco constante da morte? O AVC só é dado em um curto momento e em seguida é o fim? Podemos viver a vida tranquilamente depois de ter sobrevivido a um AVC ou ficamos marcados como portadores de uma doença que pode voltar e atacar de novo a qualquer momento? Essas são dúvidas simples entre muitas pessoas comuns que desconhecem as profundezas do assunto, a ideia aqui é responder essas perguntas e outras mais com complementos especiais capazes de tornar até mesmo o mais inexperiente no assunto em um conhecedor médio, se não em um avançado.

ABSTRACT

Trazer uma visão geral dos acidentes vasculares cerebrais, desde fatos simples até extremos mais complexos. Começar por princípios básicos e ir progredindo na linha dos fatos, questionando e respondendo todo o possível sobre o tema. Em nenhum fato temos todas as nossas curiosidades esclarecidas e sobre o AVC não é diferente. Muitas questões em volta do assunto ainda não têm solução e temo que não seja aqui que veremos a resposta, no entanto, vale lembrar daquilo que já descobrimos. O derrame cerebral, ou AVC, como é mais popularmente conhecido, hoje não é mais tão misterioso. Sabemos o que ele é, como funciona e, especialmente, como evitá-lo. Porém, ainda sofremos de um grave problema de conscientização. Como com a grande maioria das doenças terminais, para população é muito simples pensar “isso não vai acontecer comigo”. O acidente vascular cerebral é responsável por mais de 150 mil mortes todos os anos e se esse dado não traz preocupação, convido então a assistir o próprio derrame em ação. Seja ao vivo ou por vídeos. Convido para ver e se conscientizar. Infelizmente, a tecnologia atual não me permite trazer imagens visuais para essas paginas, tento então informá-lo atrás de minhas palavras. Aguardando que seja o suficiente.

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

1.1 COM QUE ESTOU LIDANDO?

1.2 O QUE POSSO FAZER?

2 O CASO

2.1 FATORES DE RISCO

2.2 DANOS

3 TRATAMENTO

3.1 PRESO A UTI

3.2 DE VOLTA PARA CASA

1 INTRODUÇÃO


1.1 COM QUE ESTOU LIDANDO?


Podendo ser encontrado por diversos nomes como AVC, AVE ou derrame cerebral, estamos falando aqui de um mal súbito incurável e de estado crítico. Sua aparição é muito comum, cerca de 150 mil casos por ano que atingem em sua grande maioria os homens. Mas o que é o AVC?

Um AVC, como a própria sigla já indica, é um Acidente Vascular Cerebral que ocorre quando uma ou mais veias do cérebro têm sua circulação interrompida impedindo o fornecimento de sangue para algumas das partes do sistema cerebral. Para operar suas funções corretamente, o cérebro humano capta 20% do oxigênio que consumimos, esse oxigênio chega até o cérebro em forma de sangue (cerca de 750ml). Portanto, o entupimento nas veias cerebrais interrompe não somente a circulação de sangue como também de oxigênio. A parte atingida perde suas funções ao ponto de muitas vezes não conseguir recuperá-las depois. A partir do momento que uma veia do cérebro ameaça coagular ou, em alguns casos, se romper os sintomas já começam a acontecer. O tempo de duração é delicado, pequenos detalhes como complicações musculares, incapacidade de mover um lado do corpo e dificuldades na articulação da fala são um princípio comum. Dentro de 24 horas ou menos o caso vai se agravando até tornar necessário e urgente o comparecimento no hospital ou UTI mais próximo.

Os acidentes vasculares cerebrais podem ocorrer de duas formas Isquêmico e Hemorrágico. Aquele chamado por AVC isquêmico ou isquemia é o mais comum, 85% dos casos registrados são desse tipo, ele se dá quando uma artéria cerebral fica obstruída por razões que podem ser variadas. (veremos mais disso na seção de prevenção). Os AVC hemorrágicos são aqueles um pouco mais graves, quando a artéria chega ao nível de se romper, causando um vazamento de sangue no sistema nervoso que por sua vez leva a hemorragia. Ambos os tipos podem se desenvolver com o envelhecimento e descuido do corpo ou surgirem como consequência de algum acidente. Uma batida na cabeça, por exemplo, cuja força seja suficiente para romper uma ou mais artérias cerebrais, hemorrágico, ou causar o entupimento dessas mesmas, isquêmico. Independente de como tenho ocorrido, o acidente vascular cerebral é um mal súbito de código vermelho e exige tratamento imediato desde a sua suspeita até após o diagnostico.


1.2 O QUE POSSO FAZER?


O atendimento ao paciente com possível AVC é sempre muito delicado, por ser uma doença altamente perigosa devido a sua ligação direta com o cérebro, não pode ser feito um diagnóstico impreciso nem encaminhado diretamente para o exame de alto custo sem ter certeza dos sintomas iniciais. O primeiro passo é sempre reconhecer o local em que ocorreu a perda de sangue, para tirar essa conclusão é preciso checar:

Vias aéreas: Pacientes com AVC geralmente não são capazes de engolir corretamente os alimentos, líquidos ou mesmo a própria salivar, isso muitas vezes leva a broncoaspiração, quando as vias aéreas aspiram junto do ar um componente extra que não são capazes de expelir para fora (alimentos sólidos e líquidos, saliva, vômito, etc). Por essa razão é preferível que o paciente não consumo nenhum tipo de alimento ou bebida até que seja checada a sua capacidade de sucção. Em alguns casos é necessário usar a entubação.

Respiração: Considerando que o sangue é a "carona" do oxigênio para dentro do cérebro, é provável que este também não esteja em seu estado comum. É importante auscultar todos os campos pulmonares a procura de algum tipo de hipoxemia, seja ela por conta do AVC ou uma doença crônica que o paciente possa já ser portador a algum tempo. Frequência e ritmo respiratório alternado e/ou incomum pode indicar o caso como sendo mais grave que o previsto. Se o SaO2 estiver abaixo de 94% é obrigatório oferecer oxigênio externo.

Circulação: Chegamos agora em um ponto um pouco mais delicado que é a questão da hipertensão, desde o primeiro contato com essa palavra a orientação que recebemos é que devemos buscar o controle da situação o mais depressa possível, no entanto, nos casos de AVC temos uma exceção dessa regra chamada de hipertensão permissiva, o próprio corpo está na verdade reagindo em uma tentativa de usar a pressão para compensar o hipofluxo cerebral. Isso coloca os níveis de pressão arterial do paciente até em 220x120mmHg. Devido a esse fato é recomendado que o profissional da saúde não interfira logo de início pois isso pode piorar e muito o quadro do paciente, o ideal é aguardar alguns instantes, dando ao corpo uma chance de tentar controlar a si mesmo antes de fornecer uma ajuda externa.

Glicemia: Antes de levar o paciente a tomografia é necessário tirar um resumo geral do caso, isso incluí fazer HGT e, para complemento, checar seu nível de equilíbrio, coordenação motora, ações independentes no geral (se ele consegue fazer coisas como falar, sorrir ou realizar movimentos simples com os braços e mãos).

Depois de concluído qual o nível da situação, é preciso entrar na área da conversa que revele os dados do caso, seja com o paciente ou mais provavelmente com a família. De modo geral, as informações que o profissional precisa recolher nessa conversa são cruciais para a finalização do caso com que está lidando. A seguir estará uma lista com algumas das principais questões que devem ser questionadas nessa conversa:


Quando os sintomas começaram a se apresentar?

O paciente se manteve no quadro de início dos sintomas ou foi melhorando e piorando ao longo do processo?

O paciente possui fatores de risco (doenças que poderiam ter levado a coagulação do sangue)?

Qual tipo de medicamentos, comum e prescrito, esse paciente costuma tomar em seu cotidiano?

Possuí alguma alergia, em especial alguma alergia a medicamentos?


Assim que forem concluídos esses passos o paciente é enfim enviado para a tomografia ou para a ressonância magnética que vão fornecer uma imagem da situação interna do cérebro do paciente, dando oficialização ao diagnostico e definindo mais especificamente a ação seguinte a realizar.

Todas as ações citadas aqui devem ser feitas o mais rápido possível, existem quadros especiais que indicam o máximo de tempo que poderíamos perder em cada um desses processos, mas esse é um assunto que falaremos mais tarde.

2 O CASO


2.1 FATORES DE RISCO


Um dos fatos mais difíceis de lidar dentro das ciências da saúde é que uma doença leva a outra, as inúmeras ligações do nosso corpo tornam um pequeno problema um grande fator de risco. É graças a essas ligações que nossos órgãos podem ter contato uns com os outros e compartilhar de matérias essenciais como proteínas e vitaminas, infelizmente, a mesma maneira que organismos benefícios passeiam livremente por nosso corpo os organismos contaminados usam o mesmo meio de transporte e as consequências disso fazem com que inúmeras doenças se alastre, misturem e atraiam os tão temidos mal súbitos.

Levando em conta que o AVC é um acidente ligado a passagem de sangue, é inevitável que doenças que gerem a má circulação são uma razão para se preocupar. Principalmente aquelas que envolvam junto qualquer parte do sistema cerebral. Em geral, as principais doenças responsáveis por induzir o surgimento do AVC são, para nosso choque, tão comuns que em qualquer família brasileira pode se encontrar um caso ou dois. Doenças como diabetes, trombofilia, pressão alta, colesterol alto, são infelizmente razões que levam ao entupimento das artérias e que podem causar o AVE com maior facilidade. Usuários de drogas também são mais propensos. Qualquer tipo de vício, desde cigarros até má alimentação, são capazes de comprometer a circulação e como bem sabemos, qualquer interrupção da circulação é um perigo em qualquer parte do corpo. Nosso organismo vive porque corre sangue, oxigênio e nutrientes através dele, quando o caminho desses é interrompido um pesadelo vêm átona na vida das pessoas.

Outros fatores muito delicados que interferem no acidente vascular cerebral são também a idade e sexo do indivíduo. Como a maioria dos mal súbitos, não há idade certa para acontecer, ainda sim, o foco recai sobre os idosos sendo o maior número de pessoas atingidas, a menor porcentagem jovem costuma ser de viciados em químicos e pessoas acima do peso. Em questões de sexualidade, os casos são mais frequentes para os homens, ou, pelo menos, assim é até a menopausa da mulher, após esse período tanto o sexo feminino quanto masculino possuem os mesmos fatores de risco.


2.2 DANOS


Uma das partes mais complexas e fantásticas do corpo humano é o cérebro, tudo nele é valioso e cada parte têm uma função crucial cujo dano prejudica e muito nossas vidas. A sensação que gera um AVC e os fatores deixados nunca serão exatamente iguais para todos. Algumas pessoas dizem que relaxaram demais, sentindo-se separadas de seu corpo, outras alegam ter sido abatido por uma onda de dor como se seu cérebro estivesse levando um soco de dentro para fora. São reações variadas. A falta de oxigênio tende a deixar o ser humano um tanto quanto “bobinho”, já outras pessoas mantém perfeitamente a consciência de si. Esses são fatores que dependem muito do tipo de AVC e da área atingida. Mas afinal, qual o nível dessa mudança?

Na imagem a seguir veremos três radiografias mostrando o cérebro em três estágios diferentes, primeiro ele em seu meio comum, como deveria aparecer na radiografia de uma pessoa perfeitamente saudável, em seguindo a radiografia de um paciente com AVC isquêmico e logo em seguido uma com o AVC hemorrágico. Lembrando que em alguns casos o AVC isquêmico pode levar ao hemorrágico por conta do entupimento da veia que pode fazer com que ela se rompa. É raro, porém, importante de saber e lembrar na hora do atendimento para ter um maior cuidado e melhores resultados.

Aqui podemos ter uma noção de como a radiografia de uma pessoa saudável seria e comparar a diferença dela com as duas seguintes. No AVCI a imagem da radiografia cerebral terá uma parte escura que indica a regiam que está impossibilitada pela necessidade de sangue. Radiografias de AVCH demonstram uma parte clara na área em que o sangue se dispersou com o rompimento da artéria.

Apesar de ser considerado uma das maiores causas de mortalidade entre adultos, o AVC não é obrigatoriamente uma assinatura de morte. Inúmeras pessoas pensam que não, mas sim, é possível sobreviver ao AVC, especialmente quando o paciente é bem atendido e encaminhada para bons profissionais que cuidaram da sua recuperação. Porém, um dano no cérebro sempre será um dano no cérebro. Independente das partes atingidas, a vida de uma pessoa após o AVC jamais será a mesma. Por isso é que AVE é considerada uma doença sem cura, afinal, ele compromete não só a mente mais o corpo. Em geral, aqueles que são acudidos a tempo e sobrevivem, passam a ter uma vida dependente, abaixo de tratamentos fisioterapêuticos, cirurgias e remédios que apenas melhoram sua condição, mas não são capazes de recuperá-los totalmente.

Após um derrame cerebral um ser humano se torna incapaz de realizar diversas funções, algumas delas muito simples como andar com postura ou falar corretamente. As condições que se formam na hora do derrame muitas vezes continuam ali e não podem ser mudadas, como a paralisia ou fraqueza de um dos lados do corpo, a expressão torta do rosto, dificuldade de andar ou articular palavras e, o pior de todos, a incapacitação cerebral que muitas vezes atinge os níveis de consciência, tornando a mente do paciente um borrão de informações que ora parecem clara, ora estão embaralhadas.

3 TRATAMENTO


3.1 PRESO A UTI


Seria impossível um mal tão sério ser extinguido assim do nada. Como já foi dito antes, sobreviver ao AVC é perfeitamente possível, porém, não é uma tarefa nada fácil para o paciente e muito menos para o profissional da saúde. Cirurgias vão ser necessárias em alguns casos, medidas especiais serão tomadas para desobstruir a artéria comprometida. No caso do AVCI é feita uma diminuição da pressão cerebral para que o paciente volte a oxigenar o cérebro e para que o sangue deixe de pressionar o sistema nervoso, ainda sim, até conseguir essa proeza é provável que uma parte do sistema cerebral do paciente já esteja inativa. Para o AVCH, em que a artéria se rompe, é necessário avaliar o nível do sangue expelido pela lesão, pois se a quantidade for mínima é provável que o próprio cérebro a disperse, em casos de sangramento em abundância é necessário interferir. Independente do caso, haverá sempre a região em que o derrame se iniciou, essa área é o ponto principal da lesão, o ponto realmente danificado, que não têm recuperação.

Após uma pessoa dar entrada na UTI com um caso de AVC é iniciado já ali um tratamento encima de outro, em primeiro lugar pela sua sobrevivência e logo em seguida pela sua recuperação. O cuidado com pacientes e familiares nessas horas é muito delicado, assim como um bebê recém-nascido, um paciente que acaba de vivenciar um AVC possuí apenas os conceitos mais básicos dele mesmo, ainda não têm sua total consciência e está prestes a passar por um intenso processo para aprender tudo de novo. Como por um pé na frente do outro, como articular palavras, como jogar a bola para um colega e entre outras coisas que parecem simples, mas até serem aprendidas e feitas de novo demoram um longo tempo.

Dentro da unidade de saúde, o paciente estará sobe vigilância constante até que seu sistema vascular volte a estar funcionando normalmente, correndo o sangue e oxigênio sem dificuldades pelas demais regiões do seu cérebro que até então não foram danificadas. Em seguida começam as tentativas de reaprendizado, os apoios psicológicos, neurológicos e fisioterapia para que o paciente volte a realizar tarefas de sua rotina e a ter consciência de suas ações. Este um processo longo e muito lento, pois por mais inteligente que a pessoa possa ter sido em seu estado pleno de saúde, o seu raciocínio agora é extremamente lento. A mesma lição pode ter de ser repetida 5 á 10 vezes para que ele compreenda e faça certo. O ideal é que o paciente seja ensinado aos poucos e de forma paciente até que retorne a um estado de independência razoável para ser liberado e voltar ao conforto do lar.


3.2 DE VOLTA PARA CASA


Existem famílias que optam por internarem seus parentes permanentemente na UTI até que se recuperem o máximo possível aos cuidados dos enfermeiros, não há nada de errado nessa opção, mas o recomendado é que o paciente volte para casa e faça o tratamento em lugares conhecidos, junto de seus próprios familiares e amigos, para assim aprender com mais precisão como adaptar-se na nova vida.

Ainda impossibilitado de certas funções, as vítimas sobreviventes do AVC que retornam para fazer seu tratamento em casa não podem deixar de obedecer certas regras e exigências médicas. Em primeiro lugar, é inevitável que até alcançarem um nível alto de recuperação será necessário ter alguém os orientando e cuidando constantemente. Muitas vezes pessoas conhecidas se oferecem como cuidadores, mas mesmo este sendo um ato bonito e generoso é importante também o apoio de um enfermeiro(a) por conta dos inúmeros fatores que podem ocorrer e que pedem a presença de um profissional.

O tratamento do AVC não incluí somente reaprender o que já se sabia, mas também aprender coisas novas. Mesmo que a mente se recupere em boa condição o corpo já não é mais o mesmo, é preciso conhecê-lo de novo. O que ele ainda consegue e o que já não consegue mais fazer. Exercícios físicos leves e jogos que necessitam de foco e pensamento como o quebra-cabeças são boas opções de apoio ao paciente. Por garantia, é recomendável ter alguém para estar sempre checando seu SaO2 e ajudá-lo a controlar os níveis de gravidade de doenças anteriores que possam ter causado o AVC. O incentivo psicológico das pessoas que cercam a rotina do paciente é indispensável e muitas vezes levam para uma melhor e mais rápida recuperação.

Paciência, calma, carinho e atenção são palavras-chaves no tratamento desses pacientes do começo ao fim. Apesar de muitas vezes parecerem crianças sem consciência dos fatos ao seu redor, eles ainda sentem emoções como nós. Muitos deles têm sim perfeita assimilação do que está passando, de como aconteceu e sonham em voltar para suas vidas comuns mesmo isso sendo impossível de se acontecer por completo. O AVC está longe de ser uma doença fácil de lidar, tanto no ocorrido como na recuperação, e se têm algo que não podemos fazer nessas horas é minimizar o problema ou a oportunidade de resolvê-lo. A maior chance que essas pessoas têm de sentirem-se vivas de novo é se as tratarmos como seres humanos perfeitamente capazes de aprender e começar de novo ao em vez de subestimar a capacidade delas de ter novamente uma vida normal.

CONCLUSÃO


Todos os anos milhares de derrames cerebrais atingem a população do Brasil e do mundo, causando morte e incapacitação para a vida de jovens e velhos de todas as classes sociais. Não é uma doença difícil de se entender aos meados, suas causas são diretas e a melhor forma de evitá-la é levando uma vida de hábitos mais saudáveis que infelizmente a maioria de nós não têm. Algumas pessoas já nascem fadadas ao risco desse mal por terem o sangue muito grosso ou por portarem alguma doença que interfira na circulação de sangue.

Sobreviver ao AVC é um evento que merece comemoração apesar do estado físico e mental em que a pessoa se encontra. Assim como há histórias tristes, tiveram casos de pacientes recuperados de maneira excepcional que mostraram ao mundo que é sim possível levar uma vida produtiva e boa após um AVC, como é o caso de Jill Bolte Taylor (autora citada nas referências).

Para que mais pessoas tenham recuperações adequadas é de nossa responsabilidade conhecer mais do assunto, além do que é mostrado aqui há um rio de informações para se descobrir e quanto mais soubermos melhor atenderemos os pacientes destes e outros casos, pois é com o conhecimento que nos tornamos profissionais experientes e com a experiência que nos tornamos mais humanos.

REFERÊNCIAS


Sites

https://www.einstein.br/doencas-sintomas/avc

https://youtu.be/qvhGSFG8fEE

https://youtu.be/Go3ONleE3J0

http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/8-3/acidente.pdf

https://draraquelzorzi.com.br/doencas/detalhes/46/Acidente%20Vascular%20Cerebral%20-%20AVC%20(


Livros e Artigos

O CÉREBRO QUE SE TRANSFORMA - NORMAN DOIDGE - 147 á 178

ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL - ROBERTO OLIVEIRA; LUIZ ANDRADE - 1 á 8

A CIENTISTA QUE CUROU SEU PRÓPRIO CÉREBRO - JILL BOLTE TAYLOR - Capítulos 2 á 11

Rosabel Poetry

Autora, Poeta & Redatora