“Pensem nas crianças mudas telepáticas
Pensem nas meninas cegas inexatas
Pensem nas mulheres rotas alteradas
Pensem nas feridas como rosas cálidas
Mas oh não se esqueça da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima, rosa hereditária
A rosa radioativa, estúpida e inválida
A rosa com cirrose a anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume sem rosa sem nada”
(Rosa de Hiroshima, Vinícius de Morais)