Extensão

AdmiraTech: Ilha solteira como polo de inovação

Por: Rebeca Hadassa Albuquerque Lyra e Valentina Lima Messias

Criado com a intenção de impactar a forma do desenvolvimento do município de Ilha Solteira, baseando-se na cultura do empreendedorismo, o programa Ilha Admirável está se tornando um meio para que alunos do Ensino Médio projetem um futuro sustentável e tecnológico.

O Jornal Uma Arara me Contou conversou com o professor Mauricio Santini, responsável pela participação do Instituto Federal no projeto. Confira como foi esse bate papo:

 

Qual o objetivo do projeto? 

O principal objetivo é fomentar a inovação e a cultura empreendedora nos estudantes do Ensino Médio de Ilha Solteira. É trabalhar esses conhecimentos importantes para o jovem para que ele esteja mais preparado para o mundo de trabalho. Objetivamos também que o estudante desenvolva senso crítico nas relações diárias, entendo melhor a sociedade na qual ele está inserido. 

 

Por que e quando ele foi criado? 

O projeto foi criado devido ao programa Ilha Admirável, que é um  programa que envolve muitas entidades do munícipio de Ilha Solteira e visa transformar Ilha Solteira em um Polo de Inovação que impacte de forma relevante no desenvolvimento da região da Alta Noroeste Paulista, baseado em políticas públicas permanentes e cultura de empreendedorismo inovador no meio estudantil, empresarial e em toda sociedade.

 

Quais são as expectativas para ele? 

Esperamos que os estudantes participantes do projeto aprendam sobre tecnologia, com oficinas de cultura maker e inteligência artificial, aplicando esses conhecimentos para solucionar problemas da comunidade de Ilha Solteira e consigam criar valor para populações com vulnerabilidade do munícipio.

 

Até o momento, como está sendo?

O projeto está superando nossas expectativas, as atividades propostas estão sendo desenvolvidas como planejado e a participação dos estudantes está sendo surpreendente. Já passaram pelo programa mais de 40 alunos e alunas das redes estadual e federal.

O prof. em evento de divulgação do AdmiraTech

Parceiros do programa AdmiraTech

Filosofia em Diálogo e Coletivo feminista em quintas alternadas no IFSP

Filosofia em diálogo às quintas no IFSP

Por: Isadhora Cristina dos Santos Constantino

No Instituto Federal de Ilha Solteira, um novo projeto está ganhando destaque entre os estudantes e a comunidade local. O curso de extensão "Filosofia em Diálogo", coordenado pelo professor Anderson Lima, oferece uma oportunidade única para explorar temas contemporâneos sob uma perspectiva filosófica, em um ambiente de convivência e diálogo. A atividade acontece às quintas-feiras, de 15 em 15 dias, e está aberta à toda a comunidade.

O Jornal Uma Arara me Contou conversou com o professor Anderson sobre essa iniciativa. Segundo o docente, o objetivo principal do projeto é aprofundar e discutir questões relevantes que envolvam o pensamento filosófico, promovendo o desenvolvimento intelectual e pessoal dos participantes, sejam eles alunos da instituição ou indivíduos fora dela. Através de uma abordagem que valoriza o pensamento crítico e a expressão de ideias, o curso busca preparar os estudantes para os desafios do mundo moderno, ao mesmo tempo em que promove valores como o respeito, a dignidade humana e a inclusão social.

Com uma proposta que vai além das tradicionais salas de aula, o curso se destaca por oferecer um espaço de convivência e diálogo, onde os participantes têm a oportunidade de se expressar, ser ouvidos e refletir sobre questões que afetam suas vidas e a sociedade como um todo.

         Neste ano, o tema central do curso é "Os excluídos da História", uma abordagem que visa resgatar a voz e a dignidade de indivíduos e grupos que foram marginalizados ao longo do tempo. A partir de discussões sobre temas como autoritarismo, violência, desigualdade e preconceito, os participantes são convidados a refletir sobre os processos de desumanização e buscar formas de combatê-los.

Os métodos de ensino adotados pelo curso são variados e incluem a utilização de filmes, documentários, músicas e obras literárias que estimulam o debate e a reflexão. Além disso, os estudantes têm a oportunidade de apresentar e discutir suas próprias perspectivas sobre os temas abordados, promovendo assim uma construção coletiva de conhecimento e significados.

Ao final do curso, o progresso e o sucesso dos participantes serão avaliados não apenas em termos de conteúdo, mas também em sua capacidade de pensar criticamente, expressar ideias de forma articulada e participar ativamente do processo de aprendizagem.

O curso de extensão "Filosofia em Diálogo" ocorre às quintas-feiras, de 15 em 15 dias, das 12h30 às 13h30, na sala de Humanas do Instituto Federal de Ilha Solteira. É aberto não apenas aos estudantes do IF, mas a toda a comunidade ilhense e também da região. O curso oferece uma oportunidade única para ampliar horizontes, construir diálogos e promover uma visão mais crítica e sensível do mundo que nos cerca.

Projeto ColetivizARTE promove acolhimento no IFSP Ilha Solteira

 

Por: Beatriz Piquera Marques Pereira e Taís Vitória Martins de Souza

 

O projeto de extensão ColetivizARTE forma um coletivo e envolve muitas pessoas no campus e tem encontros que ocorrem a cada quinze dias, às quintas feiras. 

O ColetivizARTE foi um projeto que teve seu início em 2021, com uma iniciativa da Professora Rosa Amélia Barbosa. Ela procurou saber quem tinha interesse em ouvir e aprender assuntos poucos comentados pela sociedade. De acordo com a Professora, o coletivo surgiu através do interesse em estudar coisas que incomodam as pessoas, começando pelo racismo e logo depois o feminismo. Ela percebeu que esses assuntos eram muito mal falados, mesmo sem as pessoas saberem o que eles significavam. Então quando começaram os encontros, pensou que poucos se interessariam, mas, para sua surpresa, o número de participantes era além do esperado. 

Um dos seus principais objetivos é levar o conhecimento a diversas pessoas e dar a elas a liberdade de se expressarem com base nas suas opiniões, sem medo de serem julgadas. Por esse motivo, o coletivo busca, a cada encontro, abordar um tema sobre o qual cada participante deseja falar. “Eu acho que se não tiver sonho para sonhar, o que vai me mobilizar a ser professora? Porque eu quero acreditar que as coisas podem ser melhores e, para ser melhor, tem que ter mais respeito com todas as pessoas, com todos os corpos. Então, os coletivos existem para isso e o ColetivizARTE não é diferente”, diz Rosa Amélia Barbosa, professora do Instituto Federal. 

Para os alunos participantes do coletivo, todas as pessoas são diferentes e para vivermos em sociedade é preciso ouvir um ao outro. “É um espaço muito democrático, onde as pessoas podem conversar, chorar, rir, enfim, é um espaço muito livre...”, diz Glauber Henrique, aluno do 3°DCC e participante do coletivo. 

O projeto ajuda a entender outras visões sobre o mundo e a criar vínculos de amizade, além de observar com outros olhos como a realidade funciona. De acordo com a aluna Gabrielly Lorraine, também do 3°DCC, uma das mediações que ela participou foi a do boneco de pano, que mostrou como a gente é controlado pela sociedade e moldado por ela. 

Através do coletivo, é possível adquirir novos conhecimentos e aprender a respeitar a todos, além de entender diferentes visões sobre o mundo. Ele é um espaço aberto para todos, onde podemos falar o que pensamos sem nos preocupar com a aprovação das outas pessoas e discutir de igual para igual. Os encontros geralmente ocorrem no Ateliê de Artes no IFSP de 15 em 15 dias e todos estão convidados. Para saber mais, interessados podem acessar o linkr.bio/profe_rosa e clicar em Coletivizarte. 

Registro de encontro do Coletivo

Glauber e Gabrielly ao lado do logo do Coletivo

A prof. Rosa, criadora e coordenadora do projeto

Ateliê de Arte do IFSP, onde acontecem as reuniões do Coletivo

Arte de Luisa Roberta Guimarães, participante do ColetivizArte