Literatura Popular

Literatura Oral Tradicional

Oratura

Literatura Erudita vs Literatura Oral Tradicional


Circuitos de Comunicação

A literatura erudita apresenta-se sempre sob a forma de textos escritos, enquanto a literatura tradicional que nos interessa se manifesta oralmente, quer ao nível da produção, quer ao nível da transmissão.

1. A oposição escrita/oralidade suscita uma primeira reflexão que diz respeito à natureza da expressão em causa. A palavra inscreve-se no tempo e a escrita no espaço, o que deixa supor que a primeira é muito mais efémera e fugaz do que a segunda. O que é escrito pode-se reler, e nós temos tendência a considerar que é através dos manuscritos ou dos livros que a memória dos homens e de uma cultura se constitui e se mantém. Mas, na realidade, a escrita não é senão um meio de que nos servimos para guardar o nosso património cultural. A palavra pode igualmente assegurar a transmissão e a sobrevivência de um capital cultural, e a herança transmitida oralmente pode rivalizar em termos de perenidade com as obras dos grandes autores. Se se prevê que estas ultrapassem as barreiras do tempo e as fronteiras geográficas, pelo seu valor estético e pela dimensão universal da sua problemática, não é menos verdade que a literatura oral, apesar da ausência de um suporte material de fixação, persiste igualmente no tempo e consegue estilhaçar as fronteiras geográficas — basta lembrar aqui a migração de motivos de uma área geocultural para outra e a existência de versões muito semelhantes de um mesmo conto-tipo em regiões muito distantes. Poder-se-ia mesmo dizer que a literatura oral parece actualizar por toda a parte uma espécie de fundo arquétipo universal, sobretudo na sua dimensão mítica. [...]

Com efeito, a literatura oral põe em jogo os códigos paraverbais e extraverbais que a caracterizam. O código musical, por exemplo, mostra-se importante no campo da poesia oral, que é frequentemente cantada durante os momentos de trabalho comunitário com ritmo e cadência; o código quinésico, que regula os movimentos corporais, pode funcionar enquanto complemento dos signos verbais quando alguém toma a palavra para contar uma história ou lançar uma adivinha; o código proxémico, que regula a estrutura significante do espaço humano, é igualmente pertinente para dar conta de certas práticas ritualizadas da literatura oral; por fim, o código paralinguístico, ligado à entoação, à qualidade da voz, ao riso, à ênfase, desempenha um papel decisivo na constituição de todos os textos da literatura oral. O canal utilizado determina ou condiciona o tipo de comunicação instaurada e as possibilidades de interacção entre o código linguístico e os códigos paralelos.

2. Analisemos agora os pólos do circuito de comunicação, isto é, o emissor e o receptor. Na literatura erudita, o emissor é o escritor que programa e controla a produção dos seus textos. Responsável e agente da enunciação literária, o escritor é um indivíduo empírico historicamente situado. Podemos sempre identificá-lo e nomeá-lo, desenhar o seu «perfil» socialmente modelado.

O estatuto do emissor da literatura oral mostra-se mais complexo. Esta literatura, já o sublinhámos, engloba todos os discursos anónimos, transmitidos oralmente ao longo do tempo, que fazem parte de um património cultural colectivo. É a comunidade que se encarrega da transmissão desse património, pela voz de um conjunto indefinido de sujeitos individuais.

Os «esquemas» [...] passam de intérprete para intérprete e sofrem, no acto de contar, concretizações particulares, condicionadas ao mesmo tempo pelo contexto social e situacional e pela imaginação criadora do sujeito que actua. Cada contador dispõe de uma margem relativa de liberdade na actualização da tradição. Pode introduzir inovações pontuais que enriquecem a tradição sem a alterar substancialmente: as várias versões de um mesmo conto-tipo atestam esta liberdade relativa da instância de emissão. [...]

Em síntese, diremos que o texto literário consagrado é sempre atribuído a um autor determinado (aliás é interessante notar que o escritor se torna autor quando entra no circuito de trocas próprio da instituição literária). Para os textos da literatura oral, podemos sempre postular a existência de uma criação individual perdida num ponto indeterminado de um passado longínquo mas, de um ponto de vista objectivo, é a reprodução colectiva que lhes promove literalmente a existência, que os faz subsistir. O sujeito anónimo que está na origem destes textos tradicionais multiplica-se numa infinidade de sujeitos-emissores individuais quando nos colocamos no terreno do desempenho.

3. Vejamos agora o pólo da recepção. No caso da literatura consagrada, o receptor identifica-se com o leitor. Este confronta-se com uma obra objectivada — quase sempre sob a forma de livro — que pode descodificar em ritmos muito diferenciados. [...]

Completamente diferente é o estatuto do narrador e o tipo de comunicação na literatura oral. As instâncias de emissão e de recepção estão in praesentia, a comunicação é imediata e próxima. Existe mesmo uma reversibilidade possível entre os dois pólos do circuito: o receptor pode tornar-se em qualquer momento o emissor, e pode, no limite, condicionar o desempenho do contador com as suas intervenções, questões, interpelações, etc. [...]

Os traços de ficcionalidade são bem perceptíveis na maioria dos textos da literatura oral: são as fórmulas de recitação, os protocolos convencionais de apresentação e de conclusão que nos situam imediatamente num mundo imaginário. O «Era uma vez...» dos contos é uma fórmula que nos introduz exactamente no tempo-espaço míticos do discurso.


Ana Cristina Macário Lopes, Analyse Sémiotique de Contes Traditionnels Portugais,Coimbra, Instituto Nacional de Investigação Científica, 1987, pp. 16-20.

Distinção entre Literatura Popular/Oral/ Tradicional


O pesquisador Manuel Viegas Guerreiro (1983) inclui no âmbito da Literatura as composições que o povo ouve, conta, recita ou canta. Considera existir uma discordância na definição de Literatura Oral uma vez que há: “(…) a assinalar a flagrante contradição entre literatura e oral”. De acordo com Diniz (1994), nesta não cabem as produções escritas que o povo usa e que não as repete oralmente e também discorda desta definição, uma vez que as composições orais já foram fixadas pela escrita, não podendo ser chamadas de Literatura Oral, visto que já se encontram fixadas através do código escrito.

Segundo Guerreiro, a Literatura Tradicional, (1983:p.9-10) é: “ (…) ao longo do tempo, de geração em geração, mais ou menos antiga, anónima, que o vulgo vai transformando, com adições, supressões, invenções”. O referido autor não concorda com a designação de Literatura Tradicional, uma vez que esta não contempla a produção literária erudita, as que são valorizadas pelos cultos. Além disso, o pesquisador em questão acrescenta que a produção recente não pode ser considerada tradicional e sim popular.

Diniz (1994) manifesta a mesma opinião de Viegas (1983), pois considera: “ (…) o significado que habitualmente se dá à palavra tradicional, que surge associado a algo de antiquado, de retrógrado, que pertence ao passado” (p.47). Além de que muitos outros textos podem ser entendidos como tradicionais, nomeadamente os textos de literatura convencional ou erudita.

A designação de Literatura Popular é a que recebe por parte de Guerreiro

(1983), maior concordância, referindo que no Popular cabe: “ (…) toda a matéria literária que o povo entende ou gosta, de sua autoria ou não.” (…) “É a que corre entre o povo, toda a peça literária que por ele passe, com muita ou pouca demora, recente ou antiga, lhe parece: a anónima e a que tem nome, transmitida oralmente ou por escrito” (1983: p.11).

Ainda o mesmo autor (1983) aponta para a definição que prefere, uma vez que a Literatura Popular pode abranger a transmissão ao longo do tempo na forma oral ou escrita pertence ao povo de maneira anónima ou não. O mesmo considera que: “A Literatura Popular é quase toda ela inventada para ser ouvida” (Guerreiro, 1983: p.15).

Por sua vez, Diniz (1994: p. 47), coloca a mesma problemática da Literatura Tradicional, no empregue da palavra povo, uma vez que: “ (…) pode significar um todo nacional, delimitado geograficamente e culturalmente (…) camada indiferenciada da população (…) conjunto das camadas trabalhadoras que não possuam meios de produção”. A mesma autora, Diniz (1994) aborda uma nova designação: Literatura de Expressão Oral pela ambivalência na sua definição. Explica esta nova designação, pois considera as outras definições pouco concretas e sucintas, comtemplando as lendas, fábulas, anedotas, provérbios e adivinhas na Literatura de Expressão Oral visto que:

A Literatura de expressão oral integra o indivíduo num determinado grupo a quem confere marcas de identidade. Em comunidades onde a escrita não é veículo normal de expressão, é desta forma de literatura que reflecte a sua história, a sua cultura, os seus valores mágico-religiosos, a sua maneira de viver a vida enquanto literatura “escrita” o emissor é o escritor individuo historicamente situado.” (p.47)

Parafita (2007) também opta por uma designação diferente, Literatura Popular de Tradição Oral, é “ (…) conjunto diversificado de formas de arte verbal determinadas tradicionalmente pelo uso que o povo delas faz, e que, por isso, são testemunho da sua cultura” (2007:p.43). Este autor opta por enunciar numa mesma designação os três adjetivos: popular/tradicional e oral. Para este autor a compreensão de uma Literatura surgida do imaginário coletivo não pode corresponder somente à uma das designações, sendo portanto ao mesmo tempo popular, tradicional e oral.

Surge ainda Glória Bastos (1999) que opta pela denominação, Literatura Tradicional de Transmissão Oral, referindo que esta: “ (…) integra em si a noção já sedimentada de que se trata de algo que tem a ver com os elementos mais ancestrais da nossa cultura” (1999: p.58). Para esta autora, a Literatura Tradicional de Transmissão Oral abarca contos, canções, provérbios, e outras formas discursivas diferentes que passaram através da oralidade de geração em geração.

Ao longo do nosso estudo surgiu também o conceito da Literatura de Cordel: “Expressão consagrada para designar a divulgação popular de pequenas obras impressas em fascículos ou cadernos, adquirindo tal nominação por virem amarradas, para efeitos práticos de distribuição, por cordéis” (Paz e Moniz; 2004: p.131). Exemplo é o Auto da Barca do Inferno que foi publicado e divulgado em 1518.

Parafita, no seu livro, concede algum destaque para o autor Arnaldo Silva, o qual apresenta um novo conceito: “literatura marginal / marginalizada.” Em 1974, publicou “Literaturas Orais e Marginais” e em 1975 e 1980 publicou volumes denominados de “Literatura Marginalizada”. Este autor diferencia Literatura marginal da Literatura marginalizada. Para este “ (…) a literatura é marginal se é suposta ou vista, às vezes pelos próprios autores e não só pelos leitores como marginal (em relação à literatura corrente, institucionalizada); mas ela é marginalizada se é vítima de recusas, censuras e preconceitos de ordem moral, ideológica, estética ou outros.” (p.52)

Palavra, a herança de um povo – o encontro Intergeracional através da Literatura Popular, Juliana Santos, Porto, Escola Superior de Educação Paula Frassinetti, 2015

Referências bibliográficas:Bastos, Glória (1999). Literatura Infantil e Juvenil. Lisboa: Universidade Aberta.Diniz, Maria Augusta Seabra (1994). As fadas não foram à escola. A Literatura de Expressão Oral em Manuais Escolares do Ensino Primário (1901-1975). Porto: Edições Asa.Guerreiro, Manuel Viegas (1983). Para a História da Literatura Popular Portuguesa (2ª Edição). Lisboa: Instituto da Cultura e Língua PortuguesaParafita, Alexandre & Fernandes, Isaura (2007). Os Provérbios e a Cultura Popular. Vila Nova de Gaia: Galivro.Paz, Olegário & Moniz, António. (2004). Dicionário Breve de Termos Literários. Lisboa: Editorial Presença.
  • LOT - definição

  • A recolha

  • Géneros da Literatura Popular >>>


Já a seguir: Os géneros da Literatura Oral Tradicional, por João David Pinto-Correia.

Os-generos-da-LOT_JDPC1993.pdf

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  • Conto popular - definição

  • O narrador na tradição oral africana

  • O espaço e o tempo de contar

  • A linguagem do conto

  • Transmissão e difusão do conto popular

  • Tipologias do conto popular, características da lenda

  • As funções do conto

  • A passagem da infância à idade adulta

  • A Bela e o Monstro - o retorno ao eterno mito

  • A estrutura dos contos: funções das personagens

  • Arquitectura do conto popular

  • A prática de contar

>>>

Cancioneiro Popular Português

Cancioneiro Popular Português, Teófilo Braga, 1911 (2.ª ed. ampliada).


Obra que, juntamente com a História da Poesia Popular Portuguesa e o Romanceiro Geral, publicados no mesmo ano, faz parte do conjunto geral do Cancioneiro e Romanceiro Geral Português. Aqui, Teófilo colige cantigas soltas, várias relíquias da poesia portuguesa dos séculos XII a XVI, fados, canções de rua, fastos do ano, orações, profecias e aforismos poéticos da lavoura. No prólogo, chama mais uma vez a atenção para a especificidade dos cantares populares: "O povo canta como harpa eólia que não sabe donde sopra a viração que a vem desferir. É o rapsodo de todas as alegrias e tristezas do poema da vida, cego e pobre Homero, abençoando a hospitalidade, animando o passado com as maravilhas que lhe povoam a mente no seu abandono."

https://www.infopedia.pt/$cancioneiro-popular?uri=lingua-portuguesa (consultado em 2020-09-19)

Ver: propostas de atividades para o ensino da literatura popular na sala de aula. >>>


As meninas todas, três Marias,

Foram-se a colher andrinas.

As meninas todas, três Joanas,

Foram-se a colher maçanas.

Quando lá chigaram, acharam-nas colhidas.

Quando lá chigaram, acharam-nas talhadas.

Ver: análise da cantiga «As meninas todas três Marias», seguida de pequena antologia de canções populares portuguesas. > > >

Cancioneiro Popular Português, Michel Giacometti e Fernando Lopes Graça.

Lisboa. Círculo de Leitores, 1981


O que com esta obra se pretendeu, “acaso com certa presunção, foi restituir ao povo português o que lhe pertence de uma herança legítima, nem sempre avaliada justamente como um dos mais preciosos bens do património comum. (…)”

“Toda a extraordinária diversidade da música popular portuguesa – parte viva e importante do nosso património cultural – está patente neste notável livro que constitui o resultado de dois anos de intenso trabalho do investigador Michel Giacometti, o qual, ao longo de mais de duas décadas, tem vindo a percorrer o nosso País de Norte a Sul, até às localidades mais remotas e esquecidas, recolhendo, criteriosa e pacientemente, as autênticas expressões musicais do nosso povo. (…)”

“A Fernando Lopes-Graça coube a tarefa de uniformizar a grafia dos textos musicais e transcrever a maioria dos espécimes extraídos da nossa recolha e aqui compendiados. A ele deve-se ainda uma colaboração de todos os momentos, lúcida e perspicaz, patente em todos os domínios da observação e análise musicológica e, ainda, na seleção antológica, no exame crítico e na revisão do material constitutivo da obra”. Edição cuidada, ilustrada com fotografias a cores que ilustram os exemplos musicais recolhidas neste importante trabalho etnográfico. >>>

O cancioneiro popular em Portugal, Maria Arminda Zaluar Nunes

Lisboa, ICALP (Coleção Biblioteca Breve), 1978.

Temas das cantigas:

  • O amor

  • O casamento, os filhos, o quotidiano familiar

  • O trabalho

  • Conceitos de vida

  • Crenças religiosas

  • O maravilhoso popular

  • A sátira

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Música tradicional açoriana – a questão histórica

J. M. Bettencourt da Câmara, Lisboa, ICALP – Coleção Biblioteca Breve, 1980.


A senhora Chamarrita

é uma santa mulher:

sai de manhã para a missa

entra à noite quando quer.


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Canções Populares Açoreanas

Harmonizado para coro misto por Manuel Emílio Porto. Ponta Delgada, Signo, 1994.

As partituras desta coleção representam muito esforço e constituem o património visível de cerca de uma década de atividade do Grupo Coral das Lajes do Pico. Foram os elementos deste Grupo Coral que as determinaram. Por eles, que ousaram cantá-Ias em primeira mão, e por outros, sobretudo para que também as possam cantar na pureza da sua origem, elas aqui ficam. São melodias do povo dos Açores, quase todas na sua pureza original. As letras, ou fazem parte da própria canção, ou então são do cancioneiro popular açoreano. >>>

  • Situação e caracterização do romanceiro popular português

  • Texto, estrutura e discurso do romance tradicional

  • Origens do romanceiro

  • Critérios de classificação dos romances tradicionais

  • Coletores e amantes do romanceiro

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Antologia mínima de literatura oral tradicional no espaço lusófono:

  • Guiné Bissau (provérbios; cantiga de manjuandade; canto de uma escrava; estórias.

  • São Tomé (a lenda do canta galo e glossário).

  • Cabo Verde (oratura de Ano Nobo).

  • Angola (fábulas).

  • Moçambique (fábulas).

  • Timor (mitos, lendas e fábulas).

  • Macau (lendas).

  • Brasil (lenda amazónica).

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A Narrativa Africana de expressão oral: transcrita em português

Lourenço Rosário

Lisboa: Instituto de Cultura e Língua Portuguesa; Luanda: Angolê, 1989.

  • Alguns dados históricos, geográficos e etnográficos sobre o Vale do Zambeze

  • Reflexões sobre as narrativas de tradição oral

  • Histórias do coelho

  • Histórias de raparigas casadoiras

  • Histórias de heróis desprezados

  • Os monstros comedores de homens

  • Narrativa de costumes (o casamento; a poligamia; o comportamento dos cônjuges)

  • Aspetos discursivos

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A milenar arte da oratura Angolana e Moçambicana, Susana Nunes.

Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto, 2009


Aspectos estruturais e receptividade dos alunos portugueses ao conto africano. >>>

Narrativas orais: performance e memória, Joaquim Barbosa

Manaus-Amazonas, UFAM, 2011

O presente trabalho tem como objetivo o estudo da performance e da memória a partir de narrativas orais sobre o Boto e o Curupira contadas em comunidades do interior do município de Santarém, estado do Pará. Discutem-se, em linhas gerais, a questão da literatura oral, os gêneros desse tipo de literatura, mais precisamente lendas e mitos, assim como alguns conceitos de narrativas, sob o ponto de vista de teóricos do assunto.

Em seguida, aborda-se a questão dos elementos performáticos de que se vale o contador no momento em que conta seus causos; também destacam-se o papel da memória enquanto resultado do entrelaçamento das experiências cotidianas e a importância do lugar nas práticas cotidianas dos contadores.

Apresentam-se considerações sobre a personagem no romance e no teatro para, em seguida, a análise das personagens Boto e Curupira a partir das informações apresentadas pelos contadores em suas narrativas. >>>



LUSOFONIA - PLATAFORMA DE APOIO AO ESTUDO A LÍNGUA PORTUGUESA NO MUNDOProjeto concebido por José Carreiro1.ª edição: http://lusofonia.com.sapo.pt/LOT.htm, 2007-20152.ª edição: http://lusofonia.x10.mx/LOT.htm, 2016-2019 3.ª edição: https://sites.google.com/site/ciberlusofonia/LOT, 2020.