Link do episódio: #S01E02 Enedina Alves Marques
Salve Mamutinhes! Aqui é a Rebeca e serei a locutora desse episódio!
Pouca gente sabe, mas no mês de agosto (ainda é agosto tá), no dia 26, comemora-se o Dia Internacional da Igualdade da Mulher. Um momento importante para relembrarmos as conquistas das mulheres e para refletir sobre a desigualdade de gênero que ainda persiste em muitos meios.
Então, analisando esse período em que estamos vivendo, consideramos válida a associação dessa luta com uma outra tão importante quanto: a luta contra o racismo. Porque pra quem não sabe racismo é um problema de gente branca, as pessoas pretas SOFREM racismo. E nesse contexto, a gente percebe que a mulher negra é um dos principais alvos das desigualdades.
E por isso nossa protagonista de hoje, será uma dessas mulheres geniais: Enedina Alves Marques, primeira mulher negra a se formar engenheira no Brasil. E pra traçar esse paralelo de vivência, trouxemos uma convidada especial, a Fernanda de Souza, que é aluna e integrante tanto do Coletivo Feminista, nomeado em homenagem à Enedina, quanto do Coletivo Negro Ubuntu, ambos da Escola de Engenharia de Lorena da Universidade de São Paulo.
E aí, Fernanda, fala um pouco sobre você e sua vivência na Universidade! E por que vocês escolheram esse nome para o coletivo feminista da EEL?
“Pra começar é interessante a gente apresentar pro pessoal que tá ouvindo, o cenário em que a mulher negra se encontra não só hoje como na época da Enedina também, quando a gente fala do que o recorte social da mulher negra leva em consideração, a gente tá se referindo não só ao racismo, como também ao machismo, a hiper sexualização não só como mulher negra mas também como mulher negra latina, a gente se refere também a solidão que a mulher negra sofre, entre várias outras questões. É bom a gente perceber que com o passar dos anos a voz negra teve mais espaço, a conscientização da sociedade sobre questões raciais é notável, não que hoje seja tudo mil maravilhas, bem longe disso, o que eu quero dizer é que a gente tem os mesmos aspectos de discriminação de hoje na época em que a Enedina viveu que com certeza tinha uma forma bem mais intensa, ela claramente foi uma mulher muito forte para aguentar tantas formas de discriminação e desigualdade racial entre as décadas de 1910 e 1980. O coletivo feminista que eu faço parte leva o nome da Enedina porque ela foi uma mulher importante, que derrubou muitas barreiras para se tornar a primeira mulher negra a se formar engenheira no Brasil, ela significa bastante pra nós como mulheres estudantes de engenharia.”
Certo, mas quem foi Enedina Alves Marques?
Vamos voltar no tempo, há um século atrás, praticamente! Nessa época as pessoas começaram a migrar do campo para as cidades em busca de melhores condições de vida, prática que se acentuou significativamente com a abolição da escravatura. Foi nesse cenário em que Paulo Marques e Virgília Alves Marques, mais conhecida como Dona Duca, chegaram em Curitiba em 1910 e poucos anos após deram à luz a sua primeira menina, Enedina. Infelizmente, como várias outras mulheres, Dona Duca foi mais uma vítima do ordinário “saiu pra comprar cigarro e nunca mais voltou”. Se hoje é difícil ser mãe solteira, imagina nessa época. Isso acabou forçando a Dona Duca a se mudar, juntamente com os dez filhos, para a casa do patrão Major Domingos Nascimento, onde viveram por mais de três décadas. A família Domingos Nascimento era também negra e com posses, e como uma rede de resistência negra, deu apoio à família de Enedina.
A infância de Enedina alternava-se entre o trabalho doméstico e o aprendizado. Foi o Major que financiou seus estudos numa escola particular a fim de que fizesse companhia à sua filha. A alfabetização de Enedina foi efetivada em torno dos 12 anos de idade e ela foi considerada uma aluna inteligente e aplicada. Após isso, ingressou na Escola Normal (Escola normal, como o antigo magistério era uma formação para lecionar no ensino primário, um curso público em nível secundário que hoje seria conhecido como Ensino Médio), e a partir daqui, até onde sabemos, estudou plenamente em período noturno já que continuou tendo que colaborar com a mãe o dia todo no trabalho, sobrando somente esse período para estudar.
"Quantas pessoas você conhece que trabalharam enquanto estudavam? Eu tive que trabalhar um pouco no último ano do Ensino Médio e nos primeiros anos de faculdade. E não é fácil!"
Depois de formada passou a trabalhar como professora no interior paranaense, mas para prosseguir dando aulas foi exigida uma formação complementar, o Madureza. Esse curso seria o conhecido como Ensino Supletivo de hoje, ele era dividido em duas categorias, a ginasial que são para maiores de 16 anos e o colegial, para maiores de 19 anos, constituído de um exame. Simultaneamente, mesmo sendo professora, voltou a trabalhar como doméstica na casa de Mathias e Iracema Caron em troca de moradia. A Enedina fez isso como uma estratégia para atingir seus objetivos pessoais, especificamente, ingressar no ensino superior. As profissões que mulheres “poderiam” ter, na época, em geral, eram ser doméstica ou professora, e o sonho de Enedina era se tornar uma engenheira.
Aos 25, iniciou o curso complementar de Pré-Engenharia, numa turma majoritariamente masculina, branca e elitizada, onde entre os 100 alunos inscritos, havia apenas duas mulheres: Enedina e Helena Cordeiro Parigot. E como muitas mulheres em cursos de exatas, Helena infelizmente, abandonou-o no meio do caminho.
Fernanda, como está essa proporção atualmente? Existe uma maioria esmagadora de homens como na época da Enedina? E a proporção de negros?
“Eu dei uma pesquisada e segundo pesquisas de 2019 as mulheres são maioria nas universidades brasileiras, mas se a gente der uma olhada em engenharia mais especificamente a quantidade de homens em relação a de mulheres é bem maior. Sobre a proporção de estudantes negros nas universidades brasileiras tem um dado bem legal do ano passado, segundo o IBGE em 2019, nas universidades públicas brasileiras o número de estudantes negros superou pela primeira vez o número de estudantes brancos, alcançando uma porcentagem de 50,3%.”
Enedina sempre soube onde estava seu foco, quando voltava para casa, ela se punha para estudar, varava a noite acordada sob luz de velas para copiar a mão os livros emprestados pelos colegas, pois não tinha condições de comprá-los. Não aceitava ficar papeando durante a noite, sua colega de quarto entendia seus esforços e sempre a apoiava.
Creio que hoje a questão da acessibilidade à materiais e livros, computadores seja um pouco melhor, eu queria saber sobre como as coisas estão agora, Fernanda?
“A gente tem visto bastante a dificuldade no acesso à internet e à computadores por parte de estudantes de escolas públicas nesta pandemia, onde as aulas estão sendo de forma remota. Se a gente olhar pro futuro, esses estudantes que são em sua maioria negros, vão ter um grande déficit de ensino. Esse problema no acesso às aulas vai prejudicar principalmente os estudantes que estão no último ano do ensino médio e vão prestar o vestibular, que precisam bastante desse conteúdo e dessa ajuda dos professores para conseguir entrar em boas universidades.”
Em 1939, depois da conclusão do curso de Pré-Engenharia, solicitou o requerimento para poder, finalmente, ingressar na Faculdade de Engenharia do Paraná (FEP, hoje é a Universidade Federal do Paraná). Após protocolado e confirmado o pagamento de Rs:150$000 (mirréis ou R$ 2500) da inscrição, seu requerimento foi deferido. Prestou os exames de habilitação para a sua matrícula e conseguiu resultados satisfatórios. Efetivada a matrícula, pagou Rs:275$000 (mirréis ou R$ 4583,33) da mensalidade de março, apesar das aulas só começarem em abril. Os valores quitados equivaleriam a quase dois salários mínimos da época, preço altíssimo para uma professora e doméstica (valores corrigidos em função do índice estadão, com base no dia 01/01/1939).
Antes da Primeira Guerra Mundial, a Faculdade de Engenharia do Paraná fazia parte da Universidade do Paraná, uma instituição privada de ensino superior (marcada como primeira Universidade do Brasil). Com novas regras do governo federal naquela época, que capitais com menos de 100 mil habitantes não poderiam ter universidades, foi desmembrada em faculdades isoladas, sendo reunificada e federalizada somente após à Segunda Guerra Mundial, em 1945. Mas com a cobrança para um ensino de qualidade, a qual o Estado deveria garantir para todos igualmente, a Faculdade tinha alguns auxílios, para, por exemplo, funcionários da instituição. Mas sabemos que não é assim que funciona o meio acadêmico, onde entravam em grande maioria homens brancos, usando a influência na sociedade paranaense para usufruir dessas vantagens. Numa tentativa manter apenas a elite na universidade, eles arquivavam os protocolos de solicitação de auxílio. Enedina, por exemplo, nunca conseguiu um auxílio. Adelino, um colega de turma dela até conseguiu ser aprovado para receber, mas quando já tava trabalhando e conseguindo se manter. Nessa época só dois estudantes negros se formaram na antiga FEP, Otávio Alencar (1918) e Nelson José da Rocha (1938). Pra se ter uma noção, o primeiro homem engenheiro se formou no brasil cerca de 100 anos antes da primeira mulher, Edwiges Maria Becker Hom’meil, em 1917.
E pra Fernanda eu gostaria de perguntar sobre a importância das cotas!
“Para entender melhor a importância das cotas é legal colocar aqui um conceito muito importante: o de equidade, a gente sabe muito bem que vivemos numa sociedade desigual, temos oportunidades onde a população branca, com vários privilégios consegue alcançá-las mais facilmente, enquanto a população negra e indígena por exemplo tem várias barreiras que dificultam o acesso a essas oportunidades. As cotas foram criadas visando diminuir essa desigualdade no acesso a universidades públicas brasileiras, se as oportunidades de vagas fossem distribuídas de forma única para todos, a população privilegiada seria a única a ocupar espaços universitários. Com a reserva de vagas para população negra, indígena e de baixa renda, a gente tem a garantia de ocupação do espaço universitário por essa parte da população. Aqui é aplicado o conceito de equidade que eu tinha citado antes, que é basicamente a distribuição de ferramentas personalizadas que identificam e tratam a desigualdade.
É importante dizer também além da garantia de entrada de estudantes negros, indígenas e de baixa renda nas universidades, também deve ser garantido a permanência até a formação desses alunos, os auxílios financeiros, moradia e alimentação ajudam bastante nessas questões. Infelizmente a gente tem visto grandes cortes por parte do governo em programas de auxílios estudantis, e isso com certeza vai prejudicar muito estudantes negros e estudantes de baixa renda que precisam desses auxílios.”
As cotas são importantes na entrada de mais pessoas pretas na universidade, mas também necessita-se garantir sua permanência! Há vários casos de desistências das mulheres durante o ensino universitário, elas são bem grandes se considerarmos o número de ingressantes femininas nesse espaço. Que podem ocorrer por pressão social e o machismo. Ainda hoje existe o discurso que cursar engenharia continua sendo algo totalmente masculino, as pessoas continuam dizendo que a área de exatas é coisa de homem, sendo que conhecimento e busca de um diploma são direitos do ser humano. Em alguns países atualmente, a mulher ainda é proibida de ingressar nos cursos de engenharia, pois não é considerado ‘’coisa de mulher’’. A Malala tomou um tiro na cabeça por tentar estudar em 2012! Então isso ainda é uma realidade pra mulheres no mundo.
Segundo o Engenheiro Civil e professor da Faculdade de Engenharia do Paraná (FEP), Ildefonso Puppi, as mulheres sempre foram bem acolhidas e respeitadas igualmente aos homens dentro da faculdade, sem qualquer tipo de diferenciação ou discriminação. Ou seja, totalmente alheio à realidade (mesma coisa que homem branco falando que não existe racismo no Brasil). Nessa fala do Puppi, fica clara uma generalização das mulheres por parte do professor, desconsiderando que o tratamento da mulher branca e de classe social semelhante ao grupo dominante era discrepante ao tratamento recebido por mulheres negras de classes sociais inferiores. Além disso, Puppi disse que Enedina teve sua formação facilitada por parte da solidariedade de alguns colegas, desmerecendo seu trabalho e coragem na busca de uma ascensão social e reafirmando a intolerância de gênero, etnia e classe que prevalecia na instituição.
Então, Fernanda, você vê o ambiente da faculdade como inclusiva para mulheres e para pessoas negras?
“Eu considero sim um lugar inclusivo, claro que tem como ser mais inclusivo, mas se olharmos pros anos anteriores vemos uma grande melhora na inclusão de mulheres e de pessoas negras nesse âmbito universitário.”
Eu, pessoalmente, fico feliz que hoje as alunas falam mais sobre isso e há discussão e uma tentativa de desnormalizar algumas atitudes e falas de colegas e professores. Eu sofri na mão de pessoas com o mesmo pensamento do prof Puppi na graduação e na pós. Mais por parte de professores (que estão numa posição de poder) do que de outros colegas. Mas já ouvi que “mulheres na física estão atrás de marido”. A gente sempre tem que engolir aquele sapo pra continuar seguindo em frente.
A entrada de Enedina na faculdade trouxe uma expectativa que tudo seria ótimo, saindo totalmente dos padrões sociais estabelecido por mentes fechadas que ficavam falando por onde as mulheres deveriam ou não estar. Porém, o ambiente acadêmico não a aceitou bem. Tinha um único colega, Adelino, que fazia companhia pelos corredores da faculdade, e sofreu bastante racismo e discriminação por partes dos colegas e docentes da instituição. Teve várias reprovações no histórico escolar da faculdade, não por demérito, mas muitas vezes por perseguição por parte dos professores. Inclusive houve um caso muito específico, em que ela foi mal em uma prova, foi questionar o professor, pois as respostas coincidiam exatamente com o que era pedido, ela até pegou o livro, escrito pelo próprio professor, para demonstrar o erro dele durante a correção da sua prova, mas sempre ela tinha que baixar a cabeça e aceitar. Mesmo com todas essas adversidades e, na força do ódio, Enedina dizia: “Eu não desisto, eu vou até o fim, um dia eles enjoam da minha cara e me aprovam”. E foi isso que aconteceu, superou com muito sangue de barata esse sistema e conseguiu se formar aos 31 anos. E, 24 horas antes de sua colação de grau, Enedina conseguiu aprovação na única matéria que faltava para poder colocar as mãos em seu diploma de Engenheira Civil. Obviamente, sua formatura foi marcada por grande estranhamento por parte da sociedade curitibana, devido ter se introduzido num espaço predominantemente branco e masculino. Finalmente, em 1945, Enedina, mulher negra e pobre, foi o centro das atenções da festa de formatura de engenharia civil, acompanhada de outros 32 formandos homens.
Logo após ser diplomada, Enedina regularizou sua situação como engenheira e começou a prestar serviços como Auxiliar de Engenheiro para a Secretaria de Viação e Obras Públicas. Por mais 5 anos continuou nessa função, na nova secretaria denominada de Departamento Estadual de Águas e Energia Elétrica. Em 1950, através de um concurso, trabalhou no desenvolvimento do Plano Hidrelétrico do Paraná em diversos rios do estado, principalmente no projeto da Usina Capivari-Cachoeira. Com esses trabalhos, ela chegou num patamar de carreira consolidada e começou a se destacar na profissão que exercia.
Fez levantamento topográfico do canal adutor entre os rios Saci e Cotia
Calculou e fiscalizou a construção de várias pontes na estrada que liga o porto de Cacatu à usina de Cotia.
Se especializou em administração em edificações e construção de usinas
Participou de alguns projetos sociais ao longo da vida
Enfrentou muito preconceito durante o período de trabalho no campo por parte dos funcionários subordinados pelo fato de ser mulher. Por causa disso, passou a usar calça comprida, que era incomum para mulheres na época, botas e, sobretudo, um revólver na cintura. A cada insulto, um tiro pro alto. Ela tinha que impor respeito à força. Se aposentou na Secretaria de Viação e Obras públicas em 1962, pouco depois de receber vantagens em seu salário devido aos serviços prestados. Enedina conquistou, através de seus esforços, uma ascensão profissional exemplar.
Fernanda, para você qual a Importância da história da Enedina para as mulheres e, especialmente, para as mulheres negras de nosso país?
“Ela é um exemplo, uma influência muito importante para todas as mulheres do Brasil, a Enedina tem uma história respeitosa, cheia de superação. Ela viveu em uma realidade muito semelhante à de milhares de mulheres brasileiras, uma verdadeira influência para essas mulheres.”
No dia 28 de Agosto de 1981, foi publicada na primeira página do tablóide Diário da Tarde, a notícia de que uma mulher foi encontrada morta de maneira misteriosa e suspeita em seu apartamento. Na verdade era Enedina Alves Marques, vítima de um ataque cardíaco aos 68 anos. Seu falecimento foi percebido pelos familiares após sua ausência na festa de aniversário da afilhada. O sensacionalismo da manchete despertou aversão por parte de seus colegas de profissão. Foi aí que o legado da memória de Enedina teve início:
O Jornal Gazeta do Povo, publicou uma nota do Instituto de Engenharia do Paraná enaltecendo os seus dotes morais e o seu profissionalismo.
Em 1982, foi aprovada uma lei pela Câmara Municipal de Curitiba, que deu seu nome a uma das vias públicas da cidade, na Vila das Oficinas no bairro Cajuru.
Em 1988, seu nome foi emprestado ao memorial da abolição do país, com mais 99 pessoas negras.
Em 2000, a prefeitura de Curitiba junto com o Clube Soroptimista Internacional, inaugurou um Memorial à Mulher Pioneira do Paraná, onde Enedina foi nomeada a “Pioneira na Engenharia’’
Em 2006, foi fundado o Instituto de Mulheres Negras Enedina Alves Marques, em Maringá.
Em 2006, foi homenageada ao ser inserida no ‘’Livro do Mérito do Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura’’.
É a protagonista do documentário “A Engenheira”, de Paulo Munhoz e Sandro Fernandes (ainda não publicado).
Dá o nome do Coletivo Feminista da Escola de Engenharia de Lorena da USP.
De acordo com Rogério de Moura, para o Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT):
“Conheceu o mundo. Morava num apartamento de 500 metros quadrados. Impôs-se entre os ricos por sua cultura, 12 perucas e casacos de pele. Desconhece-se que tenha feito odes feministas ou em prol da igualdade. Ou que fizesse o tipo boazinha para ser aceita. Pelo contrário. Talvez Enedina tenha sido mais admirada que amada. É o que a torna ainda mais intrigante.”
SANTANA, Jorge Luiz. Enedina Alves Marques: A Trajetória da Primeira Engenheira do Sul do País na Faculdade de Engenharia Do Paraná (1940-1945). IN: Revista Vernáculo. n. 28, 2o. sem./2011 Dossiê Estudos Afro-Brasileiros.
https://inbec.com.br/blog/conheca-historia-enedina-marques-primeira-engenheira-negra-brasil
https://engenharia360.com/enedina-alves-conheca-historia-da-primeira-mulher-negra-se-formar-engenheira/ (Documentário)
Site onde é possível realizar a conversão do dinheiro https://acervo.estadao.com.br/
Pra aprender:
Estrelas além do tempo (produção);
Entrevista da Profa. Dra. Sônia Guimarães ao podcast Dragões de Garagem.
Pra descontrair:
Pantera negra (RIP T'challa), consumam conteúdo de gente preta!
Da convidada (livros):
Lugar de Fala - Djamila Ribeiro;
Racismo estrutural - Silvio Almeida;
Mulheres, raça e classe - Angela Davis.
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