Apresentação: Renata Francis - Equipe GERER

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Professoras Negras: escrevivências na sala de aula

O mês de julho vem sendo considerado de grande importância, ao dar visibilidade à luta das mulheres negras latino-americanas e caribenhas contra as opressões de gênero, a exploração social e o racismo, consolidando popularmente o status de “julho das pretas”.  O dia da mulher negra, latino-americana e caribenha, instituído em 1992, tornou-se símbolo de resistência e luta por melhores condições de vida para as mulheres negras, além de reforçar campanhas de equidade e representatividade. No Brasil, a figura homenageada é a líder Tereza de Benguela, heroína quilombola, que ajudou comunidades afro-indígenas na resistência à escravidão no século XVIII. Tereza ficou conhecida por sua visão estratégica e vanguardista, que lhe conferiu o título de símbolo nacional.

A Gerência de Relações Étnico-Raciais, em parceria com a Secretaria de Políticas e Promoção da Mulher, cumpre seu papel educativo e afirmativo dos espaços de protagonismo, por intermédio de propostas pedagógicas que envolvam a discussão, ampliação de repertório e reconstrução do imaginário social sobre o papel das mulheres, sobretudo negras, nesse mês de julho.

Tendo em vista séculos de invisibilidade, e forte senso comum, que disseminam uma autoria negra destituída de intelectualidade, a proposta desse encontro é oportunizar que nossos alunos, profissionais e comunidades tenham acesso a personalidades femininas que têm feito a diferença numa perspectiva antirracista, dentro e fora de sala de aula. Nesse sentido, convidamos professoras da rede que, além de suas trajetórias pessoais, têm contribuído com suas escritas literárias tanto para produção de conhecimento, quanto para reafirmar as vozes e potencialidades das mulheres negras da nossa Secretaria de Educação.   Denise Cruz, Carolina Azevedo, Neusa Rodrigues e Simone Ricco são construtoras de histórias e multiplicadoras de saberes que retratam nossas vivências pelas lentes do protagonismo, mulheres professoras que nos inspiram e fazem o cotidiano da nossa rede mais plural, potencializando a autoria na escrita de nossas intelectuais professoras.