Apesar de estarmos no interior, e Nespereira ser uma das portas de entrada para o distrito de Viseu, esta singela freguesia, é um exemplo da falsa ruralidade que se vive neste momento em Nespereira.
Sob esta aparente calma, que a nossa freguesia vive, por detrás se encontra uma série de situações bastante complicadas e que em nada favorecem a imagem de Nespereira.
De alguns tempos para cá, num determinado estabelecimento, um grupo de jovens, tem-se juntado para se comportarem como autênticos marginais, com o consentimento dos pais, que não fazem nada para alterar esta tendência errónea que estas crianças tem da vida.
Tantos rapazes, como raparigas, entre os 13 e os 16 anos, vivem a sua juventude numa vida à margem da lei, à vista de todos, e com a reprovação na surdina de todos.
Neste momento, Nespereira encontra-se com um leque de pequenas jovens, que sobrevivem nas suas vidas, numa vida de sexo autenticamente oferecido, em que o preço desse seu acto variam entre a boleia para uma ida até Castelo de Paiva ou Arouca, um carregamento de telemóvel ou simplesmente uma nota de €20, como é referido por alguns dos intervenientes, que se nos balcões e nas mesas de cafés, se “gabam”- obviamente após algumas cervejas ou copos de vinhos- do baixo preço, pelo que conseguiram atingir tal objectivo.
Vários homens casados vivem uma vida de pedofilia, consentida pelos familiares das vitimas, que preferem fechar os olhos, e fingir a santidade de suas filhas, a tomar uma atitude perante a presunção e a monstruosidade de um facto consumado, que não deixa de ser reprovável.
Várias situações acontecem debaixo do nosso nariz, e pelo menos, dois casos explícitos de pedofilia existem em Nespereira. Culpa das mães- e dos pais, obviamente!- , que deixam autenticamente, que as filhas, com uma idade tão nova (entre os 13 e os 16 anos), ganhem maturidade física tão cedo, sem estarem preparadas, devidamente, à nível psicológicos.
Mas a marginalidade não acontece apenas com as raparigas mais novas. Os rapazes, também, na mesma faixa etária, vivem um período de “parvoíce” tremendo, em que confundem a ruralidade de Nespereira, com o faroeste americano, em que, se falarmos com cada um daqueles jovens, munidos de piercings, e com os boxeurs a se mostrarem, naquelas calças que caem no fundo do traseiro, estes consideram que o exemplo de vida, é vindo através da marginalidade, com atitudes desregradas, desafiadoras da lei, algumas vezes muito graves mesmo.
Muito cedo, vemos jovens de 13 anos envolvidos em negociatas de simples telemóveis, que gradualmente vão aumentando o seu modus operandi, em que de telemóveis, passam-se a outras coisas maiores, e mais graves, já se tornando numa delinquência nítida, e vandalismo.
Nespereira contém um grupo de jovens deliquentes, que se passeiam pelas madrugadas nespereirenses, sem regras, nem controle.
Os pais destas crianças descontroladas, maioritariamente vivem em sistema parasitário na sociedade, se aproveitando da fraca fiscalização estadual, recebendo RSI’s, em que mais se interessam pela sua vaidade e aparência, que propriamente pela educação dos filhos, gerando-se assim, para o futuro, não uma “geração rasca”, mas sim uma “geração intestinal”, em que estes filhos são frutos destes pais, que são, os intestinos desta sociedade nespereirense.