Era uma vez uma História, que virou uma outra História. E que depois virou uma outra e ainda mais uma outra! E cada vez que alguém contava, e cada vez que alguém escutava, virava em uma História mais diferente. É a Tradição Oral, um apelido pomposo para o costume gostoso de Contar Histórias!
É isso que mantém as Histórias vivas, como a Gente, mudando o tempo inteiro, se transformando, por dentro e por fora.
Com o "Cururu" é a mesma coisa, tanto a história dele, como ele de verdade - um sujeito que não parou de se transformar desde que saiu do ovo. Uma mudança atrás da outra!
Pensando bem, igual a Gente: careca e banguela no comecinho da vida - sem pensar em nada, só comer e dormir gostoso -, e de repente, uma transformação por cima da outra! E quando a Gente percebe, até já anda pelas próprias pernas e pensa tanto que até modifica a História dos outros!
É... Pensando bem, o "Cururu" é mais ou menos como a Gente.
Ou será que é o contrário? Que a gente que é meio "Cururu", meio Sapo, meio Príncipe? Com um coração de Girino na pele Dragão...
Ou será que é o contrário: coração de Dragão na pele Girino? Coração de Sapo na pele de Príncipe?
Ou é coração de Gente na pele de...
De quem mesmo?
"O PRÍNCIPE CURURU", traz à tona os desejos e vontades de um sapo (ainda girino) em conhecer o mundo fora do pântano em que vive. Através de outros moradores, começa a descobrir um novo Universo, que se torna mais divertido quando conhece uma figura humana.