Num subúrbio longínquo, perdido no tempo e cercado por uma atmosfera ameaçadora, convivem duas pessoas muito estranhas numa delirante luta travada contra aquilo que realmente os une como a verdadeiros irmãos: a fome.
Neste terreno impreciso – onde da mesma fonte pode brotar o alimento ou a arma letal –, a fantasia e a criatividade mostram-se tão fundamentais quanto o trigo e a água no “salve-se quem puder” de uma sobrevida patética e ácida, porém mágica e, principalmente, poética.
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