O que é?
Como aplicar?
Quando usar?
Mapa Mental é uma técnica de pensamento visual que pode ajudar a gerar ideias e desenvolver conceitos quando as relações entre as muitas partes da informação relacionada não estão claras (HANINGTON e MARTIN, 2012). Ele compreende uma rede de conceitos relacionados e conectados (DAVIES, 2011). O pensamento espontâneo é necessário ao criar um Mapa Mental e o objetivo deste mapeamento é encontrar associações criativas entre ideias (DAVIES, 2011).
O Mapa Mental fornece um meio não-linear de externalizar as informações em nossas cabeças para que possamos consolidar, interpretar, comunicar, armazenar e recuperar informações, sendo um poderoso instrumento mnemônico e poder ser usado para promover a compreensão e recordação de uma questão (HANINGTON e MARTIN, 2012).
De maneira geral, o Mapa Mental é uma representação de como pensamos, ou seja, não-linear. Assim, à medida que o mapa toma forma ele nos permite resumir e testar suposições, fazer e quebrar conexões e considerar alternativas enquanto formamos os dados em temas e padrões significativos (HANINGTON e MARTIN, 2012).
Para criar um Mapa Mental você pode seguir os passos abaixo:
Identifique uma questão foco para servir como tema central e evitar que o processo de mapeamento se afaste do tópico. Desenhe o assunto no centro de uma folha de papel e circule-o.
Comece a extrair as extensões para fora do centro e rotule-os com palavras não verbais ou grupos de nome (por exemplo, documentos e informações necessárias). Quanto mais perto uma palavra ou imagem estiver do centro, mais importância ela assume no seu mapa.
À medida que as ramificações das conexões primárias são identificadas, cada uma revelará os níveis mais profundos e mais detalhados das informações secundárias. Conecte informações primárias e secundárias com linhas.
Continue esse processo de criar associações até que todas as informações pertinentes sejam representadas. À medida que novas informações surgirem, adicione-a no mapa.
Após completar o mapa, fique com ele por um tempo. A ideia é fortalecer os conceitos e suas interconexões com as esperança de criar novos conhecimentos e compreensões.
Se você pesquisar na Web softwares de Mapas Mentais, você encontrará uma infinidade como, por exemplo, o XMind. Ele é um software que oferece vários modelos de mapas mentais que podem ser feitos.
Exemplo
Este exemplo mostra um Mapa Mental sobre algumas funções do Excel e o que pode ser realizado por cada função. Observe que "Excel" é a palavra central, enquanto "Barra de Célula" é uma relação com "Excel". "Mostra o conteúdo da célula" é uma relação direta com "Barra de Célula", ou seja, mostrar o conteúdo da célula é uma percepção visualizada por quem usa a "Barra de Célula". Perceba também que o Mapa Mental permite a adição de imagens, reforçando a ideia da flexibilidade.
O principal uso do Mapa Mental é criar uma associação de ideias (DAVIES, 2011), explorando a sua característica de pensamento livre sem limitação. Assim, podemos usá-lo quando já dispomos de muitas ideias obtidas, por exemplo, de Personas e Brainstorming, e queremos visualizá-las graficamente e associá-las.
Prós
- Apresenta uma estrutura de pensamento livre e sem restrições
- Promove o pensamento criativo
Contras
- Os tipos de associações são limitadas a associações simples
- Ausência de vínculos claros entre ideias
- Sua leitura por outras pessoas pode ser difícil
Categoria
- Representação de ideias
- Estímulo de ideias
Mapa mental de formatação de franquia
O vídeo a seguir reforça os conceitos sobre Mapa Mental até aqui explicados e também apresenta um exemplo prático da sua aplicação em gestão de projetos.
Exemplo de Mapa Mental de Excel
Neste exemplo, é apresentado um Mapa Mental sobre uma franquia. Observe que a palavra central é "Franquia" e as palavras diretamente relacionadas à "Franquia" são "Modelo de Negócio", "Formalização", "Comercialização", "Treinamento", "Peças Jurídicas", "Manuais", "Software de Gestão" e "Documentos".
Se você já leu sobre Mapa Conceitual e Mapa Mental e mesmo assim ainda não sabe a diferença entre um e outro, veja a tabela abaixo:
Referências
- Davies, M. (2011). Concept mapping, mind mapping and argument mapping: what are the differences and do they matter?. Higher education, 62(3), 279-301.
- Hanington, B., & Martin, B. (2012). Universal methods of design: 100 ways to research complex problems, develop innovative ideas, and design effective solutions. Rockport Publishers