“Folclore” é uma palavra que comumente aparece nos debates sobre cultura em todo o mundo. No senso comum, o conceito é utilizado muitas vezes para denotar algo de caráter simplório, errado ou mesmo irreal, que, por não seguir os critérios científicos ou artísticos legitimados, não seria digno de crédito ou de apreciação mais detida. No campo das artes e das ciências humanas e sociais, o conceito tem ocupado um lugar simbólico singular, referindo-se a uma vasta gama de objetos e práticas culturais partilhadas por grupos sociais, quase sempre subalternizados e/ou economicamente marginalizados. Literatura oral, conhecimentos culinários, uso de plantas medicinais, repertórios musicais de pessoas não conhecidas, gestos morais e corporais, saberes e processos artesanais e rituais que marcam ciclos temporais significativos são apenas algumas das práticas cultivadas coletivamente que revelariam uma tradicional produção simbólica e material tida como folclórica.
O termo “folk-lore” apareceu pela primeira vez na revista inglesa “Atheneum” em 22 de agosto de 1846, proposto pelo escritor e antiquário William John Thoms — com o codinome Ambrose Merton —, referindo-se ao “autêntico saber do povo” em oposição àqueles das elites de então. Ainda no século XVI, antes mesmo do surgimento do termo, as chamadas “superstições”, “antiguidades vulgares”, “antiguidades populares” (Segato, 1988), já despertavam o interesse colecionista por parte de pesquisadore(a)s que recolhiam estórias, mitos, objetos e cantigas tradicionais (Thiers, 1679).
Marcado pelos ares do movimento romântico europeu, o “folk-lore” buscava dar conta do estudo dos “conhecimentos do povo”, que se distinguiriam daqueles cultivados pelas elites intelectualizadas, letradas e ditas esclarecidas. Nasce consolidando a ideia de “cultura popular”, que vinha se consagrando desde o período do Renascimento europeu, com o progressivo distanciamento social criado entre a vida cultural dessas elites em oposição àquela das camadas populares (vulgus) (Burke, 1999). Surge num período em que a população europeia ocupava majoritariamente o meio rural e num contexto cultural em que os saberes e fazeres tradicionais se apoiavam majoritariamente em processos orais e aurais de transmissão.
Assim, no contexto da nascente modernidade capitalista, foi sendo gerado o sentimento de estranhamento de um “outro” que habitava as próprias sociedades europeias. Mesmo antes do período romântico, o movimento Iluminista já havia firmado as bases desse estranhamento, ao olhar os conhecimentos e práticas populares e das sociedades ditas “remotas” ou “primitivas”, como puras expressões instintivas de passionalidade e irracionalidade. Entretanto, no novo contexto social e econômico moderno que emergia, não se tratava mais de exaltar “exóticos” povos originários da África, América, Oriente ou Pacífico Sul. Fruto do próprio processo civilizatório vivido pelas elites burguesas, o “outro” agora habitava as áreas rurais e periféricas das cidades, cultivando e reacendendo práticas e conhecimentos esquecidos e não legitimados pela ciência oficial e/ou pelos poderes constituídos.
Johann Gottfried von Herder, intelectual germânico do século XVIII, teve um papel fundamental na formulação dos pressupostos que embasaram o conceito de “cultura popular”. Herder militou em prol da ideia de que o volkskunde (folk-lore) representava a verdadeira expressão do “espírito de um povo”, revelando seus valores, modos e história de uma maneira mais autêntica do que a da chamada “alta cultura”. Herder defendia que práticas tradicionais populares, como os mitos, canções, objetos e rituais, eram essenciais para o estudo das identidades culturais das nações que surgiam. Seus trabalhos influenciaram programas de ação que, pouco a pouco, passaram a orientar iniciativas de valorização e preservação das tradições populares como parte estruturante na formação dos patrimônios culturais dos estados-nação (ver Patrimônio cultural e música).
Nessa perspectiva, o(a)s estudioso(a)s advogavam que as culturas populares poderiam ser reflexo da “pureza” dos nascentes estados nacionais e um contraponto à crescente influência da vida moderna e urbana sobre as culturas tradicionais. Como forma de preservar essas expressões, passaram a conduzir coletas, estudos e pesquisas sobre contos, lendas, músicas e danças, artes e artesanatos, crenças e rituais, entre outros aspectos da vida popular. Livros e compêndios como os de Charles Perrault (1697) e os Contos dos Irmãos Grimm (1812) são exemplos desse movimento que se espalhou da Europa para o mundo. “Popular” é o conceito-chave para se pensar o termo “folclore”, levantando ao menos dois questionamentos importantes: o primeiro é que a expressão “cultura popular” deve ser entendida no plural, como “culturas populares”, ou ainda, como “culturas dos povos tradicionais”, das “camadas populares das sociedades de classes”, dos “folks”. O segundo se relaciona a um modo estanque de abordar o “popular”, numa oposição direta à uma cultura “da elite”, seja econômica ou intelectual, o que não levaria em conta as mediações, interações e influências entre esses segmentos sociais, já que não são separados nem autônomos.
Majoritariamente relacionado às culturas rurais, o conceito de “folk” sempre ensejou discursos que o opunham ao ambiente urbano com suas inovações tecnológicas. No entanto, o debate contemporâneo recoloca as produções das camadas populares tanto a partir de perspectivas urbanas quanto rurais. Como aponta Mikhail Bakhtin (1987), haveria sempre uma constante circularidade entre manifestações das camadas populares e das elites, influenciando-se dinamicamente e criando, a cada dia, novas expressões culturais; para além, também, dos mecanismos, processos e dispositivos midiáticos aos quais venham a estar subordinadas.
Não foram poucos os usos — e abusos — do termo folclore. Para algun(ma)s estudiosos(a)s, não há diferença entre os termos folclore e cultura popular. Para outro(a)s, entretanto, o folclore representa apenas uma parcela das culturas populares. Há ainda aquele(a)s para o(a)s quais o folclore nem sequer existe, sendo parte de um todo maior que é a própria cultura. Com relação ao estudo das chamadas tradições populares, duas grandes tendências se estabeleceram ao final do século XIX. O escritor Paul Sébillot, seguindo a escola francesa, propunha que o folclore é a ciência das sobrevivências, devendo ser uma grande “enciclopédia das tradições, crenças e costumes das classes populares ou das nações pouco avançadas” (Sébillot apud Brandão, 1982), assumindo, assim, o discurso da inevitabilidade da perda de práticas tradicionais locais frente ao avanço civilizacional moderno. Já Franz Boas, um dos pais da moderna antropologia, o considerava como “um aspecto da Etnologia que estuda a literatura tradicional dos povos de qualquer cultura” estendendo seu alcance à cultura dos povos originários (Brandão, 1982).
Partindo de perspectivas teóricas divergentes, o uso do conceito nos debates intelectuais suscitou disputas ideológicas quanto aos sentidos que assume ou lhe são atribuídos. Dentre o(a)s estudioso(a)s brasileiros de folclore, Câmara Cascudo resume seu posicionamento afirmando que “é a cultura do popular, tornada normativa pela tradição” (Cascudo, 1988, grifo do autor). Já para Edison Carneiro, outro grande pesquisador brasileiro, “o campo do folclórico se estende a todas as manifestações da vida popular” (Carneiro, 2008), apontando o seu estudo como um espaço de ruptura frente ao lugar oficial ocupado por determinadas manifestações festivas, artesanais, culinárias ou da religiosidade (Lody, 2008). O folclore seria um campo de estudos que abrangeria um amplo espectro de práticas ancestrais, tradicionais e comunitariamente compartilhadas por grupos sociais considerados economicamente periféricos e/ou subalternizados no mundo contemporâneo. Por sua vez, o teórico marxista Antonio Gramsci argumenta que o folclore, como realização das camadas subalternizadas, está ligado à dinâmica das relações de produção da vida entre classes, grupos e indivíduos, sendo uma “filosofia do senso comum” (2002). Deveria ser estudado observando-se o papel que desempenha frente à cultura hegemônica, e, inversamente, como essa cultura dominante o condiciona.
Desde seu surgimento, o conceito de “folk-lore” ganhou gradativamente projeção, servindo para congregar trabalhos, coletas e esforços de pesquisadore(a)s em diversos países, até ter sua primeira consagração com a criação da London Folklore Society em 1878 na Inglaterra. Dentre as temáticas de estudos estavam as narrativas e os costumes tradicionais, as crenças e superstições, além dos sistemas e formas populares de linguagem (Brandão, 1982). Depois da sociedade inglesa, outros grupos, entidades e organismos passaram a ser criados, como a American Folklore Society, fundada em 1888. Também no Brasil, grupos e entidades se mobilizaram no sentido de estudar e pesquisar o folclore do país. Entre os primeiros folcloristas, como Sílvio Romero, João Ribeiro, Nina Rodrigues e Celso Magalhães, foi Amadeu Amaral aquele que elaborou um programa de ação para o folclorismo, propondo a criação de uma entidade de folclore que congregasse um museu, uma biblioteca e realizasse coletas etnográficas de campo.
O escritor Mário de Andrade ocupa um lugar especial nos estudos sobre folclore musical no Brasil. Animado pelo impulso modernista da primeira metade do século XX, reivindicava a necessidade de um “estudo científico da música popular brasileira” e do aproveitamento dos temas folclóricos como fontes de inspiração para a produção de uma arte musical erudita nacional. Diferenciava, porém, a música folk, de caráter tradicional, anônima, coletiva e rural, de outra surgida no meio urbano, de autor conhecido e veiculada pela nascente indústria fonográfica, que chamava de popularesca. O projeto de Mário de Andrade se materializou com a Missão de Pesquisas Folclóricas, que organizou em 1938, para registrar a música do norte e nordeste do país. Juntamente com o compositor Luciano Gallet e o musicólogo Brasílio Itiberê, propôs a primeira disciplina universitária de Folclore Musical do Brasil, na então Universidade do Distrito Federal, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro. A partir de 1939, Luiz Heitor Corrêa de Azevedo se tornará o docente responsável pela disciplina, “sem dúvida, a primeira iniciativa de inserção do folclore como campo sistemático de estudos no âmbito da universidade brasileira” (Aragão, 2005, p. 14).
O ensino do folclore nas escolas sempre foi uma importante reivindicação do(a)s folcloristas, sendo que deveria se basear em pesquisas científicas sobre o tema. Deveria tratar do conceito, seu histórico, a formação do povo brasileiro e suas expressões (festas, poesias populares, mitos, danças e instrumentos musicais), além de técnicas de etnografia, gravação sonora, entrevistas, transcrições, classificação e catalogação de registros de campo, análises iconográficas e exibição de filmes. Ao longo do século XX, a disciplina “folclore musical” foi perdendo espaço nos cursos de música das universidades brasileiras, sendo substituída pela cadeira de Etnomusicologia.
Até a década de 1950, vários organismos e entidades de promoção do folclore surgiram pelo mundo. No caso brasileiro, destacam-se: a Sociedade de Etnografia e Folclore (1936), o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - SPHAN (1937), o Instituto Brasileiro de Folclore (1940), a Sociedade Brasileira de Folclore e o Centro de Pesquisas Folclóricas na Escola Nacional de Música (1943). A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) fundada em 1946, em Paris, recomendou a criação de entidades nacionais voltadas ao estudo e divulgação do folclore. Um exemplo foi a criação do “The International Folk Music Council (IFMC)”, em 22 de setembro de 1947, em Londres. Ainda em 1947, acatando a recomendação da UNESCO, o Brasil tornou-se o primeiro país a criar uma Comissão Nacional de Folclore, presidida pelo pesquisador Renato Almeida. Em 1951, pesquisadore(a)s articulados em torno do que ficou conhecido como “Movimento Folclórico Brasileiro” (Vilhena, 1997) se reuniram no I Congresso Brasileiro de Folclore. Todo esse movimento culminou com a criação da Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro em 1959, hoje Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP, 2024).
Durante aquele I Congresso, foi redigida a Carta do Folclore Brasileiro. A Carta definia como “fato folclórico as maneiras de ‘sentir, pensar e agir’ de um povo, preservadas pela tradição popular e pela imitação, e que não sejam diretamente influenciadas pelos círculos eruditos e instituições que se dedicam ou à renovação e conservação do patrimônio científico e artístico humano ou à fixação de uma orientação religiosa e filosófica” (Carta do Folclore Brasileiro, 1951). Reconhecia, contudo, “como idôneas as observações levadas a efeito sobre a realidade folclórica, sem o fundamento tradicional, bastando que sejam respeitadas as características de fato de aceitação coletiva, anônimo ou não, e essencialmente popular”. Anos depois, a pesquisadora Maria Lourdes Borges Ribeiro (1969) acrescentaria também a tradicionalidade e a funcionalidade como aspectos fundamentais dos fenômenos folclóricos. Desse modo, deveria ser estudado não como meras sobrevivências, mas como experiências vivas e dinâmicas, em contínua reinvenção, transformação e adaptação ao mundo contemporâneo. Como afirmava Renato Almeida: “o folclore é um traço de realidade, não é um dado arqueológico ou histórico [...] o folclórico é um perpétuo vir-a-ser!” (Almeida apud Corrêa Filho, 1953).
Um tripé conceitual embasou os debates sobre “folk-lore”: as ideias de povo (ou popular), como cultivadores de saberes; a de nação, relacionando manifestações identitárias de grupos sociais a territorialidades geopolíticas; e a de tradição, que se revelaria através da “presença do passado no presente” (Segato, 1988) por meio de costumes, modos de agir, objetos e culturas que se perpetuam no tempo. Porém, nunca houve um consenso firmado entre pesquisador(a)s e estudioso(a)s sobre as correlações entre o “folclórico” e o “popular”. Concepções analíticas distintas sobre cultura folclórica, cultura popular, cultura de massa e/ou cultura acadêmica sempre ressurgem nesses embates ideológicos, levando a impasses quase sempre insolúveis. Um exemplo dessas disputas, entre pesquisadore(a)s da área de ciências sociais e humanas de um lado e folcloristas espalhados por todo o país, foi o debate travado na Revista Brasiliense, em 1959, entre Florestan Fernandes e Edison Carneiro, onde cada um defendia pontos de vista distintos em relação ao folclore (Fernandes, 1978).
Folcloristas, de um modo geral, tendiam a considerar cultura como um conjunto de fenômenos, ações e objetos, compreendidos em sua forma de apresentação. Uma marca dos estudos de folclore parece ter sido a de certo empirismo, apoiado em práticas colecionistas de caráter taxonômico. Como uma disciplina que abordava o “fundamento telúrico e diferenciado da nação, parecia necessário delimitar o objeto. Esse objeto era concebido como um tipo de cultura. Sendo cultura entendida como um conjunto de comportamentos” (Segato, 2000). Com os novos paradigmas aportados pela antropologia, sociologia e história cultural a partir das décadas de 1950 e 1960, cultura deixa de ser entendida como um conjunto de fenômenos que se relacionam com a vida cotidiana, em seus aspectos materiais ou imateriais, passando a ser vista como o sistema simbólico que anima práticas sociais em constante estado de transformação, revelando diferentes formas de apropriação, dadas a específicos processos de representação. Ao longo de sua curta história, o termo “folk-klore” foi utilizado tanto pelas forças políticas chamadas de “esquerda” quanto por aquelas de “direita”, no sentido de afirmar marcas identitárias nacionais, o que fez com que parte da intelectualidade rechaçasse o seu uso. Ainda assim, é comum vê-lo surgir em fóruns acadêmicos e não-acadêmicos para categorizar “tipos sociais”, sendo cultura, nesses contextos, vista como um conjunto de comportamentos.
Quaisquer atualizações do debate sobre folclore devem considerar a importância das tradições populares como fruto de relações sociais e políticas mais amplas, complexas, e como meios através dos quais as coletividades podem afirmar renovados interesses, identidades e ancestralidades. Ao longo do tempo, muitos grupos e comunidades se apropriaram do conceito deixando de ver suas expressões como meros reflexos da cultura nacional, mas inserida em uma ampla rede mundial de trocas materiais e simbólicas sujeitas a processos globais aos quais precisam se adaptar continuamente. Todo esse debate intelectual sobre o “folclore” e o “popular” traz à tona essa histórica trajetória conceitual do termo e suas relações com a complexidade da vida atual. Esses conceitos refletem não só o valor e o papel que os saberes e conhecimentos ditos “tradicionais” têm assumido na vida contemporânea, mas também o modo como foram historicamente apropriados e ressignificados pelas comunidades, grupos e indivíduos que o utilizam na atualidade.
Edilberto Fonseca
Referências
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