NAP: Linguagens  Oral e Escrita

APRESENTAÇÃO 

Esse bloco traz textos sobre a presença, possibilidades e implicações das Linguagens Oral e escrita no cotidiano da Educação Infantil. Os dois primeiros textos integram Documentos Orientadores e Curriculares da Educação Infantil da Rede Municipal de Ensino de Florianópolis (RMEF). Ambos constituem leitura indispensável aos profissionais da referida rede, pois trazem os fundamentos da relação entre as linguagens oral e escrita com a educação e o cuidado, em espaços institucionalizados, de crianças com idade entre 0 e 5 anos. Os demais textos corroboram com os conceitos tratados pelos textos anteriores, além de ampliar discussões e reflexões. O conjunto de textos aborda temas como: apropriação da cultura escrita; letramento na Educação Infantil, linguagem da criança; comunicação e expressão da criança; literatura infantil: livro-vivo, livro brinquedo, narração de histórias para crianças, leitura literária na Educação Infantil, livro literário para crianças; por que não alfabetizar na educação infantil. 

DOCUMENTOS

Linguagem Escrita na Educação infantil: reflexões e possibilidades

CINTRA, Simone Cristiane Silveira; DANIEL, Fernanda Cargnin Gonçalves. Linguagem Escrita na Educação infantil: reflexões e possibilidades. Florianópolis, 2020. No prelo. 

Resumo: 

Com objetivo de dialogar com famílias e profissionais da Educação Infantil, o texto apresenta algumas reflexões e possibilidades a respeito do trabalho educativo-pedagógico em relação à linguagem escrita na Educação Infantil. Para isso, o texto dialoga com os conceitos de alfabetização, letramento, brincadeira e linguagens, importantes para compreender o processo de apropriação da linguagem escrita pela criança.

Linguagem escrita na educação infantil - final.pdf

Linguagens Oral e Escrita

FLORIANÓPOLIS, PMF. SME. Linguagens Oral e Escrita. In: Orientações Curriculares para a Educação Infantil da Rede Municipal de Ensino de Florianópolis. Florianópolis: Prelo Gráfica e Editora Ltda., 2012. 

Disponível em: 

Resumo:

O texto integra o documento “Orientações Curriculares para a Educação Infantil da Rede Municipal de Ensino de Florianópolis” (2012).  Traz orientações acerca das especificidades das “Linguagens Oral e Escrita” em e na relação com a organização das práticas educativo-pedagógicas nas unidades educativas da Rede Municipal de Ensino de Florianópolis (RMEF).

Contribuições da educação infantil para a formação do leitor e produtor de textos

MELLO, Suely Amaral. Contribuições da educação infantil para a formação do leitor e produtor de textos. In: FLORIANÓPOLIS, PMF. SME. Diretrizes Educacionais Pedagógicas para Educação Infantil. Prefeitura Municipal de Florianópolis. Secretaria Municipal de Educação. Florianópolis: Prelo Gráfica & Editora Ltda, 2010. 

Disponível em: 

RESUMO:

Este artigo que integra as Diretrizes Educacionais Pedagógicas para a Educação Infantil da Rede Municipal de Ensino de Florianópolis  nos convida a refletir acerca dos processos envolvidos na aprendizagem da linguagem escrita  e de entender esse processo na educação infantil, a partir das contribuições de Vygotsky. 

Pressupostos da Teoria Histórico-Cultural para a apropriação da cultura escrita pela criança

BISSOLI, Michele de Freitas; MELLO, Suely Amaral. Pressupostos da Teoria Histórico-Cultural para a apropriação da cultura escrita pela criança. Perspectiva, Florianópolis, v. 33, n. 1, p. 135-160, jan./abr. 2015. 

Disponível em: 

Resumo:

Este artigo tem como objetivo trazer à discussão alguns pressupostos da Teoria Histórico-Cultural para a reflexão e para a prática de professores e professoras cujo trabalho se volta para a aproximação entre as crianças da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental e a cultura escrita. Partindo de pesquisas realizadas por Vigotski e Luria, para quem a linguagem escrita é um instrumento cultural complexo que se desenvolve, na ontogênese, a partir do gesto, do brincar e do desenho, busca-se refletir sobre problemas que têm envolvido as práticas escolares que, a despeito dos esforços que exigem das crianças, não têm contribuído para a formação da sua capacidade de ler e produzir textos. Sendo assim, é apresentado o trabalho de enriquecimento das vivências infantis e das diferentes formas de expressão como possibilidades de um trabalho pedagógico capaz de contribuir para o desenvolvimento da criança.

Infância, educação infantil e letramento na Rede Municipal de Ensino do Rio de Janeiro: das políticas à sala de aula

CORSINO, Patrícia. Infância, educação infantil e letramento na Rede Municipal de Ensino do Rio de Janeiro: das políticas à sala de aula. In: REUNIÃO ANUAL DA ANPED, 28, 2005, Caxambu. Anais [...]. Caxambu: ANPEd, 2005. 

Resumo:

A pesquisa na qual este trabalho foi construído é parte de uma tese de doutorado que teve como preocupação central conhecer as concepções de infância, linguagem e letramento que permeiam os discursos e as práticas das diferentes instâncias da Secretaria Municipal de Educação da cidade do Rio de Janeiro. Fundamenta-se teoricamente na produção relativa à história e à política da educação da criança de 0 a 6 anos; na concepção de criança como produtora de cultura, cidadã de direitos e na linguagem enquanto espaço das interações sociais e lugar de constituição da consciência, desenvolvimento e formação. 

Linguagem na Educação Infantil: as brincadeiras com as palavras e as palavras como brincadeiras

CORSINO, Patrícia. Linguagem na Educação Infantil: as brincadeiras com as palavras e as palavras como brincadeiras. In: O cotidiano na Educação Infantil. Brasília: Ministério da Educação, Boletim Salto para o Futuro, 2006. pp. 28-45. 

Resumo:

Este texto tem como objetivo discutir a linguagem das crianças e o trabalho com a linguagem como eixo privilegiado do cotidiano da Educação Infantil. Trazemos para a discussão o diálogo com Walter Benjamin (1993), Mikhail Bakhtin (1992) e Lev Vygotsky (1989), nos domínios da Filosofia, Filosofia da Linguagem e Psicologia, respectivamente, pois os autores ajudam a entender a linguagem como capacidade humana de criação de significados, construção de uma história social, expressão de singularidade. Entendemos que, no contexto das relações que se estabelecem no interior das escolas, é a presença da linguagem que pode garantir a vida, a troca de experiências, a construção de uma história coletiva, a comunicação, a criação de novos sentidos sobre as coisas, sobre o mundo e sobre si mesmo. 

Livros-vivos nas mãos de crianças brincantes: muitas histórias para contar

DEBUS, Eliane; GONCALVES, Fernanda. Livros-vivos nas mãos de crianças brincantes: muitas histórias para contar. Horizontes: Revista de Educação, v. 36, p. 125-132, 2018. 

Disponível em: https://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/viewFile/507/292

Resumo: 

Este artigo centra-se no “Livro-vivo”, aquele que por sua estrutura física se manifesta materialmente como vivo, ou seja, com espessura e textura do papel de maior resistência e durabilidade (cartonado), dobras movediças, imagens em alto relevo, entre outras artimanhas vinculadas a feitura do objeto, o que editorialmente no Brasil tem recebido o nome de livro brinquedo. Assim, busca-se evidenciar a composição do livro brinquedo e sua importância na formação do leitor, analisando o aspecto lúdico desse tipo de material e sua contribuição para a práxis educativa. Para isso, apresentamos a análise dos títulos Kokeshi, equipe Salamandra e Era uma vez..., de Benjamim Lacombe. 

Voz, Presença, Imaginação: a narração de histórias para crianças pequenas

GIRARDELLO, Gilka. Voz, Presença, Imaginação: a narração de histórias para crianças pequenas. In: XXVI Reunião Nacional da ANPED - Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Educação, 2003, Poços de Caldas. 

Resumo: 

O presente trabalho procura identificar algumas ideias geradas na filosofia da linguagem, na teoria literária e na psicolinguística que, costuradas pelo viés de uma experiência empírica e reflexiva de muitos anos, possam contribuir para uma compreensão ainda maior do potencial da narração de histórias na educação infantil. Daremos especial atenção ao contar histórias sem o uso de livros, tanto a partir de textos literários como de experiências vividas ou imaginadas.

A leitura literária na Educação Infantil: espaços, tempos e acervos

GRAZIOLI, Fabiano; DEBUS, Eliane. A leitura literária na Educação Infantil: espaços, tempos e acervos. Textura, v. 19 n.39, jan./abr.2017. 

Disponível em:

Resumo:

Este estudo define como tema a leitura literária na educação infantil e apresenta reflexões sobre o repertório do educador, acervo das instituições de ensino e práticas educativas que valorizem o teor literário a partir de experiências significativas com o livro de literatura. São abordados o papel e a função emancipatória da leitura literária no estímulo à construção de sujeitos, por meio de um efetivo letramento literário. O referencial teórico busca evidenciar a leitura literária para pequena infância, em particular no acervo disponibilizado pelo Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE) e os documentos que versam sobre ele, como o guia “PNBE na escola: literatura fora da caixa” (2014), entendendo este acervo como resultado de uma política pública de leitura. A pesquisa, do tipo exploratório-descritiva, com abordagem qualitativa e de natureza aplicada, aponta para a importância do mediador de leitura no acesso às construções de sentido por parte das crianças na educação infantil.

Histórias são naus que cruzam fronteiras

MANFERRARI, Marina. Histórias são naus que cruzam fronteiras. Revista Pro-Posições, Campinas - SP,  v. 22, n. 2 (65), p. 51-62, maio/ago. 2011. 

Resumo: 

Este artigo é uma reflexão sobre a paixão pela literatura e a infância. Apresenta a preocupação com a necessidade de ler, contar e escutar histórias que são abordadas aqui como experiências profundas e fundamentais para os seres humanos, experiências quase únicas. Para as professoras e professores, entre tantas tarefas a serem realizadas com as crianças, encontra-se também aquela de propiciar um encontro feliz entre as crianças e os livros e, de forma mais geral, entre as crianças e o mundo das histórias; e sobre a responsabilidade e consciência de serem, para as crianças pequenas, narradores e narradoras, leitores e leitoras. A narrativa é mostrada como um espaço privilegiado de convívio, relação e experiências entre meninos e meninas, leitores ou não, e os adultos e adultas que com elas se encontram. 

A dimensão não verbal no livro literário para crianças

RAMOS, Flávia; PAIVA, Ana Paula de. A dimensão não verbal no livro literário para crianças. Revista Contrapontos, UNIVALI, p. 425 - 447, 05 nov. 2014. 

Resumo: O livro de literatura infantil pode ser caracterizado pela presença marcante da visualidade aliada ou não à palavra. Este o artigo apresenta alguns aspectos da história do livro infantil até chegar o livro infantil moderno, cuja materialidade e outros aspectos são apontados para discutir a dimensão visual de obras que são produzidas e circulam entre as crianças. Como objeto de estudo, tomaram-se obras selecionadas para a Educação Infantil pelo Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE, 2014), a fim de realizar um estudo descritivo e exploratório. Objetiva-se com o artigo contribuir para pensar acerca da constituição desses objetos culturais e ainda difundir a prática da leitura como brincadeira. Por fim, são apresentadas estratégias possíveis de serem empregadas com crianças desse nível de ensino.

Literatura na Educação Infantil: possibilidades e ampliações

CORSINO, Patrícia. Literatura na Educação Infantil: possibilidades e ampliações. In: Aparecida Paiva; Francisca Maciel; Rildo Cosson. (Org.). Literatura. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2010, v. 20, p. 183-204.

 Disponível em: 

RESUMO:

 O texto faz parte de um livro, organizado pelo Ministério da Educação - Secretaria de Educação Básica. Aborda os seguintes tópicos: Infância, Literatura e Mediações de Leitura; Qualidade do Acervo e Mediações; Entre Gestos de Leitura e Narrativas; As Brincadeiras com Livros e Histórias; Gêneros e Estilos. Questiona o lugar da literatura na primeira infância e considera os filtros que se interpõem entre a concepção e a recepção dos livros de literatura infantil pela criança. Avança em meticulosas reflexões sobre o conceito de infância e de literatura, atribuindo à leitura papel essencial na construção do sujeito. 

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