A Participação e o diálogo com as Famílias na Educação Infantil

APRESENTAÇÃO 

As possibilidades aqui apresentadas têm como foco a família como parte do contexto da educação infantil. 

Partindo do pressuposto que diferentes organizações familiares e diferentes realidades são elementos necessários para a reflexão e o debate, fica aqui o convite para algumas indagações. 

Garantimos a participação das famílias, no interior das nossas unidades educativas nos diferentes processo de trabalho?

Compreendemos que nesta tríade formada por profissionais, crianças e famílias fortalecemos estes elos na construção de uma unidade educativa fundada na garantia dos direitos de todos?  

Estas famílias se reconhecem como protagonistas deste processo? 

O projeto político pedagógico traduz de fato a relação com as famílias? 

Muitas destas interrogações podem direcionar um olhar e uma escuta afim de nos apresentar pistas para a compreensão de que forma as relações com as famílias se estreitam nos espaços de educação infantil. Conhecimento compartilhado gera "movimento" nas unidades de educação infantil, nas casas das famílias, na comunidade como um todo. Este compartilhar de conhecimentos, não somente na relação com a família, mas no alicerçar de uma educação realmente comprometida com processos democráticos, necessitará fundamentalmente de posicionamentos políticos, éticos e estéticos por parte dos profissionais da educação. 

DOCUMENTOS

Educação da infância: o lugar da participação da família na instituição educativa

ALVES, Nancy Nonato de Lima. Educação da infância: o lugar da participação da família na instituição educativa. In: RBPAE - v. 32, n. 1, p. 267 - 285, jan. /abr. 2016. 

RESUMO: 

O artigo, que aborda a participação familiar como dimensão da gestão democrática na educação infantil, vincula-se à pesquisa Políticas públicas e educação da infância em Goiás: história, concepções, projetos e práticas. Com base no materialismo histórico-dialético, analisa a Educação Infantil como política pública e identifica contradições e desafios da participação da família nessa etapa educacional. Conclui que a democratização da gestão requer superar a participação restrita e operacional, construindo amplo envolvimento familiar nas decisões e ações políticas e pedagógicas da instituição de educação infantil.

Creche e Família ou creche e famílias: o contexto dessa relação na contemporaneidade

CASANOVA, Letícia Veiga. Creche e família ou creche e famílias: o contexto dessa relação na contemporaneidade. In: Horizontes, v. 34, n. 2, p. 41-48, ago. /dez. 2016.  

RESUMO:

O mundo pós-moderno é marcado por uma multiplicidade de identidades, formadas e transformadas continuamente pelos sistemas culturais que as rodeiam. A creche, assim, não atua exclusivamente com um tipo de família, mas está constantemente relacionando-se com os sentidos plurais das famílias. Dessa forma, este artigo objetiva discutir a relação entre creche e famílias no contexto da contemporaneidade e, para tanto, utiliza-se da pesquisa bibliográfica. Autores como Lahire (1995, 2002, 2006), nos ajudam a pensar sobre essa relação e reconhece as experiências socializadoras heterogêneas das famílias e a perspectiva de que é impossível agir como se estivéssemos ligados e a um espaço cultural homogêneo. Hall (2014) e Lyotard (2013) conceituam a pósmodernidade e caracterizam os sujeitos da contemporaneidade. As conclusões desse estudo apontam para a importância de se entender as famílias no plural, reconhecendo suas especificidades e planejando ações que ultrapassem a visão da família nuclear moderna.

Concepções de família e práticas de intervenção: uma contribuição antropológica

FONSECA, Claudia. Concepções de família e práticas de intervenção: uma contribuição antropológica. In: Saúde e Sociedade v.14, n.2, p.50-59, maio. /ago. 2005.

RESUMO:

Falar sobre a família como foco de intervenção exige aprofundar a discussão sobre o que é uma família e como ela pode servir ou não de recurso em programas de intervenção; exige também problematizar um elemento básico do processo de intervenção: a comunicação entre técnicos que atuam na intervenção e a população-alvo. Assim, neste trabalho, sugere-se, num primeiro momento, algumas pistas analíticas que podem ajudar o técnico a perceber dinâmicas familiares em grupos populares do Brasil. Descobrimos assim que, da perspectiva espacial, redes de parentesco se estendem além do grupo consangüíneo e da unidade doméstica para esferas mais amplas. Da perspectiva temporal, as pessoas se inserem em uma sucessão de gerações, possibilitando projeções para o futuro ou resgates de elementos do passado. Passa-se então a considerar a contribuição específica de uma teoria da prática e as implicações metodológicas de uma análise centrada em “modos de vida”, arraigados numa situação de classe. Finalmente, comenta-se o olhar reflexivo – um elemento fundamental do processo dialógico que permite a escuta do outro em qualquer situação de intervenção. Propõe-se com essa abordagem descolonizar o olhar do técnico, propiciando uma interação dialógica capaz de reforçar, antes de reprimir, recursos tradicionais na situação em que se pretende intervir. 

Relações creche e famílias, a quantas andam?

MAISTRO, Maria Aparecida. Relações creche e famílias, a quantas andam? In: Perspectiva. Florianópolis, v. 17, n. 31, p. 49 -59, jan./jun. 1999. 

RESUMO:

O objetivo deste trabalho é apresentar algumas reflexões sobre uma pesquisa do serviço Social junto a uma creche pública da RMF, que buscou conhecer alguns dos sentimentos e significações tecidas nas relações entre creche e famílias. Foi possível detectar alguns aspectos significativos nas relações creche-famílias como: uma variedade de posturas e perspectivas; uma falta de diálogo que não favorece a explicitação e o confronto das diferentes expectativas sobre o papel da Creche, tanto para as profissionais como para as famílias; um clima de distanciamento; a persistência de uma noção idealizada, fragmentada e preconceituosa de família típica do senso comum. Os resultados obtidos indicam a necessidade de um trabalho articulado educação e serviço social junto aos profissionais de creche na direção tanto da ressignificação de sua identidade profissional quanto na diminuição dos preconceitos que a nossa sociedade ainda cria sobre a criança e suas famílias.

A Pedagogia da Educação Infantil construída no cotidiano: ideais, concepções, tensões, desafios e possibilidades

OLIVEIRA, Maria das Graças. A Pedagogia da Educação Infantil construída no cotidiano: ideais, concepções, tensões, desafios e possibilidades. In: Revista @rquivo Brasileiro de Educação. Belo Horizonte, v.3, n. 6, ago-dez, 2015.

RESUMO: 

A atual conjuntura da Educação Infantil no Brasil denota, cada vez mais, a necessidade de produção de saberes acerca da pedagogia que se delineia no cotidiano das instituições públicas de ensino do país. Desse modo, perguntas são postas a todo instante sobre esses saberes pedagógicos, como: quais são as possibilidades existentes nas práticas pedagógicas desenvolvidas no dia a dia com as crianças que legitimam o seu direito a uma educação coletiva de qualidade? Outra questão emerge dessa primeira: quais são as limitações existentes nessas práticas que dificultam o cumprimento do objetivo de consolidar esse direito das crianças, para que elas possam viver as suas infâncias em contextos que respeitem as suas especificidades? Neste artigo, serão abordadas essas duas questões a partir das análises dos dados de uma pesquisa de doutorado realizada em duas creches públicas, na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais. Para tanto, será utilizada a abordagem da sociologia da infância, que nos permite ver as crianças, as professoras e as famílias como coautoras dos processos pedagógicos na construção da pedagogia da infância, cotidianamente, nas relações e interações de uma com as outras. As práticas educativas desenvolvidas com crianças de zero a três anos de idade, as tensões, os desafios e os embates entre esses atores sociais, na creche pública, também serão aqui descritos. Os resultados mostram que se delineia, nesse contexto, uma pedagogia participativa permeada por contradições acerca das seguintes concepções: da função da creche, da educação familiar na educação coletiva e dos cuidados à criança na creche pública.

Participação e qualidade do cuidado e da educação na creche

RAYNA, Sylvie. Participação e qualidade do cuidado e da educação na creche. In: Pro-Posições. v. 24, n. 3 (72), p. 65-80 | set. /dez. 2013. 

RESUMO: 

Este artigo explora o valor do conceito de participação como elemento-chave para definir qualidade na Educação Infantil e se apoia em resultados de uma experiência de acompanhamento informal de um conjunto de creches parisienses. Essa experiência, estimulada por trocas franco-italianas, foi desenvolvida no quadro da “Proposta para uma política europeia dirigida para crianças pequenas” formulada pela Rede Enfants d’Europe em 2008, particularmente nos seus princípios 4 e 10, que consideram participação e aprendizagem mútua como ingredientes centrais de qualidade. Neste texto, o foco se dirige para a participação de profissionais nesse processo, inclusive no interior e no exterior das creches. Mudanças paradigmáticas no que diz respeito ao envolvimento dos pais são analisadas e condições necessárias para tais mudanças são discutidas. O artigo identifica possibilidades e desafios que ambientes informais de coaprendizagem podem oferecer ao campo. 

As relações creche e famílias

VITÓRIA, Telma. As relações creche e famílias. In: Perspectiva. Florianópolis, v. 17, n. Especial, p. 23 - 47, jul. /dez. 1999. 

A relação com as famílias na Educação Infantil: o desafio da alteridade e do diálogo 

RESUMO: 

As relações creche e famílias são discutidas a partir de sua contextualização sócio-histórica. Inicia-se, por isso, com um breve histórico das creches no Brasil, em que são sinalizados alguns aspectos que contribuíram para as transformações observadas nessas instituições em relação à sua função social, e como estas se refletiram nas relações com os usuários. De filantrópicas, autoritárias e fechadas à participação das famílias, as creches vêm se mostrando cada vez mais como instituições de direito, abertas e democráticas. Neste contexto, encontramos diferentes tipos de fatores inter-relacionados, como as políticas de atendimento infantil, as condições sócio-econômicas e os conhecimentos científicos sobre desenvolvimento e educação infantil. Selecionamos, então, três subtemas para desenvolver: os pressupostos sócio-interacionistas do desenvolvimento infantil; as representações sociais sobre creche, maternidade, crianças e famílias; e formação dos profissionais / educadores de creche.

A relação com as famílias na Educação Infantil: o desafio da alteridade e do diálogo

Educação infantil e sociedade: questões contemporâneas / Organizadores: Alexandre Fernandez Vaz e Caroline Machado Momm– Nova Petrópolis: Nova Harmonia, 2012. Capítulo 6,  página 88. 

RESUMO: No capítulo 6, "A relação com as famílias na Educação Infantil: o desafio da alteridade e do diálogo", Daniela Guimarães traz a noção de alteridade em Bakhtin para pensar a relação família-instituição de Educação Infantil. A autora instiga o leitor ao desafiar que na construção dessa relação "Não se trata de compreender o outro com o ­objetivo de trazê-lo para os próprios referenciais, na busca de totalizá-lo, mas de oportunizar contato, troca, sem diluição das fronteiras" (p. 89).

Filme: O sonho impossível?

Título original: The Impossible Dream 

Ano de Produção: 1983 

Roteiro: Tina Jorgenson 

Desenho e Direção: Dagmar Doubkova 

Editor: Magda Sandersova 

Produzido por Studio J. Trnka Kratky Films, Praga (República Tcheca) em parceria com as Nações Unidas 

RESUMO:

Filme de animação que apresenta uma situação sem dúvida familiar para muitos: a mulher que trabalha fora e ainda tem de fazer tudo em casa sozinha. 

Pré-Escola Popular : buscando caminhos, ontem e hoje.

Tiriba, Lea. Pré-escola popular : buscando caminhos, ontem e hoje / Lea Tiriba. — São Paulo : Cortez, 2018. 

RESUMO: 

A obra recoloca em pauta o sentido do que é comunitário, como aquilo que pode se tornar "comum" numa sociedade, e do quanto esse "comum" politicamente se torna visível no contexto das lutas pelos direitos sociais. Aqui a história  da educação infantil é contada pelas vozes dos movimentos sociais, onde a luta por creche é tecida no trabalho cotidiano com as crianças e na formação de seus professores. A Pré-escola popular construiu/constrói seus caminhos, ora mobilizando políticas de governo, ora meio silenciadas por elas, pois o sentido do "comum" nem sempre disputa igualitariamente com as lógicas universalizantes. Por isso, no contexto histórico de perdas de direitos vivido atualmente, este livro reafirma sua importância política, pois nos convoca a repactuar na luta e no trabalho cotidiano os sentidos do que seja o "comum".

Fracasso e Sucesso Escolar no Contexto das Relações Família e Escola: questionamentos e tendências em Sociologia da Educação.  

ZAGO, Nadir.  FRACASSO E SUCESSO ESCOLAR NO CONTEXTO DAS RELAÇÕES FAMÍLIA E ESCOLA: QUESTIONAMENTOS E TENDÊNCIAS EM SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO.  Sociologia da Educação-Revista Luso-Brasileira ano 2 n.3 março 2011. 

RESUMO: 

O presente artigo não teve por objetivo dar conta da amplitude que esse grande tema contempla, ou seja, do fracasso e sucesso escolar no contexto das relações família e escola. Apoiada em leituras de estudos nacionais e estrangeiros e em minha prática de pesquisa sobre essas relações nos meios populares, organizei um texto apoiado com os seguintes propósitos. Inicialmente faço algumas considerações entorno da noção de fracasso escolar e outras mais específicas sobre as relações família e escola: o forte apelo.

INTRODUZINDO A POLÍTICA NA CRECHE: A EDUCAÇÃO INFANTIL COMO PRÁTICA DEMOCRÁTICA

MOSS, Peter. INTRODUZINDO A POLÍTICA NA CRECHE: A EDUCAÇÃO INFANTIL COMO PRÁTICA DEMOCRÁTICA. PSICOLOGIA USP, São Paulo, julho/setembro, 2009, 20(3), 417-436. 

RESUMO: 

Este artigo explora a possibilidade de que instituições de educação infantil possam ser, antes de tudo, locais de prática política – e especificamente de práticas políticas democráticas. A necessidade de uma primazia de práticas políticas democráticas em instituições de educação infantil se faz mais urgente por conta de dois fenômenos evidentes em muitos países atualmente: o aumento do interesse governamental na educação infantil, conduzindo a uma expansão do atendimento, e a necessidade de revitalizar políticas democráticas. Assim como a introdução da prática democrática na creche, o que significaria e quais condições a possibilitariam, o artigo também considera a prática democrática em outros níveis: não só o institucional, mas também o nacional ou federal, o regional e o local, e como cada nível pode criar "espaços democráticos" em outros níveis. Por fim, o artigo considera quatro questões relacionadas à democracia na educação infantil incluindo a diversidade paradigmática e o nível europeu. 

Gestão da Escola Pública: a Participação da Comunidade

PARO, Vitor Henrique. Gestão da Escola Pública: a Participação da Comunidade.  R. bras. Est. pedag., Brasília. v 73, n.l 74, p.255-290, maio/ago. 1992 

RESUMO:

Baseado em estudo de caso de cunho etnográfico realizado em escola pública estadual de 1" grau na cidade de São Paulo, com o objetivo de identificar os obstáculos e as potencialidades da participação do usuário na gestão da escola pública, o artigo discute os determinantes imediatos dessa participação, presentes tanto no interior da escola quanto na comunidade por ela servida. Entre os primeiros destacam-se os condicionantes materiais, os institucionais, os politico-sociais e os ideológicos. Entre os ú/timos encontram-se as condições objetivas de vida bem como os condicionantes culturais e os institucionais 

MUTUM

95 min

BRA/FRA, 2007

Mutum

Diretor: Sandra Kogut

Elenco: João Miguel

País de origem: BRA/FRA

Ano de produção: 2007

Classificação: Livre

RESUMO:

A cidade de Mutum é um canto quase esquecido em Minas Gerais. É lá que vive o garoto Thiago, ao lado do irmão Felipe. Este é o único amigo do menino, que mesmo com apenas 10 anos, consegue ter uma visão muito diferente do mundo. Através dos olhos dele, é apresentada uma ótica diferente dos adultos, suas atitudes, seus sentimentos e de toda a perda que a vida lhe impõe.

O premiado filme da brasileira Sandra Kogut foi aplaudido pelos festivais que passou, ganhando um troféu no Festival do Rio 2007. O longa é baseado na obra Campo Geral, de Guimarães Rosa. As filmagens foram feitas em Minas Gerais e boa parte do elenco é formada por atores não-profissionais.

Gênero: Animação

Diretor: Márcio Ramos

Duração: 9 min     Ano: 2006     Formato: 35mm

País: Brasil     Local de Produção: CE

Cor: Colorido

RESUMO:

"VIDA MARIA" é um projeto premiado no "3o. PRÊMIO CEARÁ DE CINEMA E VÍDEO", realizado pelo Governo do Estado do Ceará. Produzido em computação gráfica 3D e finalizado em 35mm, o curta-metragem mostra personagens e cenários modelados com texturas e cores pesquisadas e capturadas no Sertão Cearense, no Nordeste do Brasil, criando uma atmosfera realista e humanizada. Vencedor de mais de 50 prêmios em festivais de cinema nacionais e internacionais, é dirigido por Márcio Ramos. 

Sinopse: conta a história de Maria José, uma menina de 5 anos de idade que é levada a largar os estudos para trabalhar. Enquanto trabalha, ela cresce, casa, tem filhos, envelhece. 

RESUMO: 

O documentário investiga as memórias infantis dos adultos e reflete sobre a importância do brincar em diferentes fases da vida e os impactos dessa escolha na vida social.

FORTKAMP, Eloisa Helena Teixeira. Educação Infantil e família: a complementaridade na perspectiva das famílias de baixa renda. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação. 2008 

RESUMO: 

Este estudo tem por objetivo analisar se e como acontece a complementaridade na relação entre creche e família, por meio de estudo de caso, em uma creche de uma comunidade de periferia da cidade de Florianópolis. A pesquisa orienta-se por uma perspectiva qualitativa de inspiração etnográfica e pauta-se na análise dos documentos referentes à creche, em entrevistas dirigidas com as famílias e diário de campo. (...)As análises revelam que a complementaridade da educação infantil, na perspectiva da família, acontece recorrendo-se à educação infantil como espaço de solução para os problemas sociais familiares, a qual se compreende como "função impossível" para a creche. Ainda, no processo de apreensão da realidade, percebem-se conflitos na compreensão dessa complementaridade, tanto do ponto de vista das políticas para a educação infantil quanto da perspectiva dos profissionais da creche. A pesquisa aponta para o desenvolvimento de políticas públicas integradas (emprego, saúde, habitação, educação,etc.), que auxiliem na autonomia das famílias, a fim de lhes possibilitar uma vida digna. 

Agência Pública:

A Agência Pública é uma agência de jornalismo investigativo e independente. 

Foi fundada em 2011 pelas repórteres Marina Amaral, Natália Viana e Tatiana Merlino. Atualmente é dirigida por Marina Amaral e Natália Viana. 

RESUMO: 

Titulares do Bolsa Família, as sertanejas estão começando a transformar seus papéis na família e na sociedade do interior do Piauí e se libertando da servidão ao homem, milenar como a miséria. 

Ciço

Vídeo apresentado como conteúdo do curso de Pós-graduação em Especialização em Educação, Pobreza e Desigualdade Social, promovido em parceria com a Universidade Federal do Ceará. Módulo 3: Escola, Espaços e Tempos de reprodução e resistências da pobreza. (Adaptação da entrevista do lavrador Antônio Cícero de Sousa, o Ciço, concedida a Carlos Rodrigues Brandão no sul de Minas Gerais) 

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