INSERÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

APRESENTAÇÃO

Esta seção apresenta um conjunto de artigos que tratam sobre o processo de inserção na educação infantil,  assumindo esta como uma temática importante para área, implicada com a constituição e o fortalecimento das relações entre crianças, profissionais e famílias.

Os textos indicados, incluindo o documento elaborado pela Diretoria de Educação Infantil, com orientações para o processo de inserção na rede municipal, partem de uma perspectiva conceitual dialógica acerca deste processo, com atenção às particularidades e ao papel ativo dos sujeitos envolvidos, principalmente das crianças.

 Desta forma, contribuem para superar uma perspectiva  adaptativa, que atribui aos envolvidos, sobretudo  às crianças,  um papel passivo, de submissão aos contextos em se insere. De forma geral, os artigos sugeridos, dão atenção ao caráter relacional, heterogêneo e subjetivo dos processos de entrada e retorno das crianças na educação infantil, de forma atrelada a composição de relacionamentos entre famílias e profissionais.

DOCUMENTOS

 Orientações para o Processo de Inserção das Crianças na Educação Infantil

FLORIANÓPOLIS, Orientações para o processo de inserção das crianças na educação infantil, Florianópolis, 2021. 

ORIENTAÇÕES INSERÇÃO 2021.pdf

FLORIANÓPOLIS, Orientações para o processo de inserção das crianças na educação infantil, Florianópolis, 2019. 

Resumo:

 Documento elaborado pela Diretoria de Educação Infantil, apresenta orientações basilares para a organização dos processos de inserção na educação infantil. da rede municipal de educação. As orientações são oriundas de estudos realizados e de práticas constituídas nos últimos anos nas unidades educativas da rede municipal.

As Relações Educativo-Pedagógicas na Educação Infantil no Processo de Inserção

POMPEO, Zoleima. AGOSTINHO, Kátia Adair. As relações educativo-pedagógicas na educação infantil no processo de inserção. In: XII Reunião ANPED- SUL, 2018. 

Resumo: 

O artigo apresenta reflexões decorrentes de uma pesquisa de mestrado, realizada em unidade de educação infantil da Rede Municipal de Florianópolis. O estudo teve como objetivo compreender as relações educativo-pedagógicas na educação infantil na inserção. O estudo parte da Pedagogia da Infância (ROCHA,1999, 2013; SCHMITT, 2008, 2014; MANTOVANI e TERZI,1998;REIS, 2013) e, de uma interlocução disciplinar com os estudos sociológicos e filosóficos da infância (CORSARO, 2011; KOHAN, 2008). Os dados da pesquisa destacam: o caráter relacional e interativo da inserção, a heterogeneidade do agrupamento, a importância da parceria e das famílias, a atenção para as manifestações expressivas e comunicacionais das crianças e, o espaço-tempo-materialidades como elementos que incidem nas relações. Estes aspectos são orientadores para a formação e práticas em creches e pré-escolas.

A Inserção de Crianças na Creche: um estudo sobre a perspectiva dos pais

BHERING, Eliana. SARKIS, Alessandra. A inserção de crianças na creche: um estudo sobre a perspectiva dos pais. In: XXX Reunião Nacional da ANPED, Caxambu/MG, 2007. 

Resumo: 

Artigo apresentado na 30ª reunião da ANPED, no GT  Educação de Crianças de 0 a 6 anos, trata de uma pesquisa de uma realizada em uma instituição de educação infantil universitária,  cujo o objetivo principal foi investigar a visão sobre Educação Infantil e os sentimentos vividos pelos familiares quando da inserção de seus filhos na creche. A análise ocorre a partir das entrevistas realizadas com um conjunto de pais e mães das crianças, frequentadoras de uma creche, e dialoga com estudos do campo da Psicologia  (BRONFENBRENNER, BOWLBY, RAPOPORT, PICCININI ) e pesquisadores italianos ( BONDIOLI, BOVER, MANTOVANI, RINALDI).

Rede de Significações: perspectiva para análise da inserção de bebês na creche

AMORIM, Katia de Souza; VITORIA, Telma; ROSSETTI-FERREIRA, Maria Clotilde. Rede de significações: perspectiva para análise da inserção de bebês na creche. Cad. Pesqui.,  São Paulo ,  n. 109, p. 115-144,  mar. 2000. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15742000000100006&lng=pt&nrm=iso

Resumo:  O período inicial do bebê em uma creche implica a emergência de novos significados que são atribuídos e assumidos, confrontados e negociados nas interações estabelecidas pelos participantes. Uma perspectiva teórico-metodológica foi desenvolvida para analisar esse processo, baseado em um projeto de pesquisa que acompanhou a inserção de 26 bebês (5-18 meses de idade) em uma creche. Registrou-se a situação a partir de gravações em vídeo, fichas de observação e entrevistas. A perspectiva referida destaca três personagens centrais: mãe, criança e educadora, em seus mútuos relacionamentos, os quais criam vários campos interconectados. O campo mãe-criança está inserido, principalmente, no cenário da família. Os outros dois, educadora-criança e mãe-educadora, no cenário da creche. Ambos os cenários estão impregnados por uma matriz sócio-histórica ampla, criada por complexo sistema cultural, econômico e político. Os vários elementos formam uma rede de significações semióticas, que continuamente se transforma e estrutura/desestrutura o desenvolvimento humano.

Inserção e vivências cotidianas: como crianças pequenas experienciam sua entrada na educação infantil?

REIS, Lucilaine M. S. Inserção e vivências cotidianas: como crianças pequenas experienciam sua entrada na educação infantil? In: REUNIÃO NACIONAL DA ANPED, 36., 2013, Goiânia. Anais... Goiânia: ANPEd, 2013. 

Disponível em:

Resumo: 

Este artigo origina-se de uma pesquisa de mestrado, que teve como principal objetivo entender como um grupo de crianças de dois anos, de uma instituição de educação infantil na cidade de Niterói (RJ), vivenciou sua entrada/inserção em uma instituição de Educação Infantil. Busca definir inserção, nos contrapondo ao conceito de adaptação que muitas vezes é utilizado para indicar o mesmo processo/momento. Para tanto dialoga com autores que compreendem a infância do ponto de vista histórico, cultural e geográfico, e que tomam as crianças como sujeitos ativos, tanto quanto os adultos em sua atuação, sendo, portanto sujeitos de conhecimento. 

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