Verdades Inconvenientes

Ser um Anarquista não é fácil. Cada interação que você tem com outros de nossa espécie - sempre - será prejudicado pelo calor de manobras e paranoia que você sente. Cada interação que você tem com os mortais é uma relação de dependência, porque precisamos beber deles para sobreviver e se você beber de um vampiro anarquia é tudo o que você não será. Tudo que você toca - bem, bebe - é maculado pelas consequências de cada relacionamento que você tem. O Conceito de igualdade só existe no dicionário. Uma Verdade Inconveniente.        Sendo um Anarquista tudo é mais difícil. Não há "rede de segurança" para pegar você quando você fizer merda, não aparecerá um Harpia mágica tirando-lhe Status quando dizer a coisa errada. As consequências para as suas escolhas podem levar penas mais imediatas e letais do que normalmente outros membros da seita teriam. Tornando-se um Anarquista geralmente garante que alguém vai ter um problema com ele e ser um Anarquista vai convidar outras pessoas para mexer com você só porque você é um.

        Portanto, faz sentido que muitos de nós do Movimento gostaria de abraçar Estado Perfectus. É um pequeno pedaço corajoso e sincero de papel exaltando as virtudes da liberdade que estabelece o Movimento e cada um de nós como anarquistas. No entanto, a realidade permanece: nossa existência é devido à graça do Tratado de Espinhos e a vontade da Camarilla para reconhecer este documento. Então, eu estou dizendo que Estado Perfectus está errado e o Tratado de espinhos é o certo? Não, é um pedaço de papel como Estado Perfectus, mas é um pedaço de papel que detém o poder aos olhos da Camarilla.

        Pronto para a segunda verdade incômoda? Por mais que nós possamos desejar ser, os Anarquistas não estão em sua própria ilha política e nunca estarão. Gostemos disso ou não, estamos sempre tendo que interagir com Camarilla e, as vezes, a estabilidade de nossas necessidades estarão vinculadas na estabilidade deles. Fora o vácuo político. O Tratado de Espinhos nunca precisaria existir. O Tratado de espinhos não é um documento de opressão. É um documento de caprichos que nos dá as chaves e uma moeda para lidar com a Camarilla em nossos termos, ao mesmo tempo fazendo-os pensar que estamos lidando com a benção deles. Às vezes você tem que ser Superior por baixo.