Ação 24:2014/2015: II Jornadas Pedagógicas do Agrupamento de Escolas de Benfica. Inovação e Ensino da Excelência: Avaliação no AEB porquê e como.

Data de postagem: Jun 03, 2015 3:4:48 PM

Curso de Formação: 15HP - 0.6 UC

Registo de Acreditação: CCPFC/ACC-82466/15

Local : Sede do Agrupamento de Escolas de Benfica (Escola Secundária José Gomes Ferreira)

Grupos de recrutamento: Docentes de todos os Grupos de Recrutamento 

Calendário: Julho 2015. Mais detalhes em baixo no final                                       

Descrição

As Jornadas Pedagógicas do Agrupamento de Escolas de Benfica (AEB) são um momento privilegiado da vida da nossa comunidade educativa, essencial para, em conjunto, refletirmos sobre os principais problemas que temos de vencer para proporcionar uma educação de qualidade e rigor aos nossos alunos desde os primeiros anos, no Jardim de Infância, até aos 18 anos, final da escolaridade obrigatória, com o qual nos comprometemos que ocorra para todos no final do ensino secundário, ou no final de um curso de cariz vocacional ou profissionalizante. Temos que saber lidar com a diversidade, proporcionando a todos o acesso a aprendizagens de sucesso independentemente da sua origem cultural e social. O direito à educação não se limita apenas à frequência da escola, é também o direito à aquisição de saberes disciplinares e de competências de cidadania de forma que todos possam desenvolver os seus talentos. A Direção e o Corpo docente do AEB estão conscientes do facto de a educação e a formação serem pilares do desenvolvimento da sociedade do Seculo XXI e um fator importante da coesão social. Tal como Nóvoa (1992) defende a ação pedagógica não pode ser isolada dos universos sociais que a envolvem. O grande desafio consiste em trabalharmos em conjunto para o aperfeiçoamento pessoal das crianças e jovens da nossa comunidade educativa, ao mesmo tempo que também os professores se vão aperfeiçoando profissionalmente. 

A Estratégia 2020 para a Europa tem um foco muito grande nas crianças e jovens, quando uma das suas metas prioritárias é de alargar a escolaridade de todos os jovens europeus, reduzindo o abandono escolar precoce e desta forma reduzir o risco de pobreza e de exclusão social. São os atores no interior de um sistema que fazem da organização aquilo que ela é (Brunet, 1990). O clima de trabalho tem um papel importante no funcionamento de uma escola, no nosso caso, nos quatro estabelecimentos de educação e ensino do nosso agrupamento. O clima segundo Brunet, resulta de várias variáveis de natureza individual e de grupo, de estrutura e de processos. O efeito combinado destas variáveis tem um papel ativo na composição do clima organizacional do agrupamento. Assim, a eficácia e o rendimento escolar são reflexo de um clima de tipo participativo onde todos os membros unem os seus esforços para atingir os fins e os objetivos da organização. Segundo o relatório da Comissão Europeia, Assuring Quality in Education – Policies and Approaches to School Evaluation in Europe (Eurydice, janeiro 2015), os países da União Europeia precisam de promover uma cultura de melhoria constante da qualidade do ensino e da aprendizagem. Os Estados-Membros são incentivados a desenvolver e promover uma cultura de avaliação, para garantir a transparência dos resultados de uma avaliação de qualidade - um processo que a Comissão Europeia está empenhada em reforçar, através da promoção da aprendizagem mútua junto das escolas e das comunidades educativas. 

O debate e a reflexão sobre a avaliação escolar assumem particular importância para o desenho e análise das políticas educativas e para a ação educativa da instituição Escola.  De igual modo, o Estudo da OCDE, Perspetivas das Políticas Educativas para 2015: Concretizar as Reformas (janeiro 2015), realça a importância da avaliação nas escolas para as reformas na área da Educação. Segundo este estudo, para Apoiar as reformas políticas na Educação deve ser traçado um quadro coerente de base local, com capacidade suficiente para a realização e interpretação das avaliações a realizar, em todos os níveis do sistema de ensino. Esta ação é a base para o sucesso da introdução de inovações nos ambientes de aprendizagem que devem tratar de questões de ensino e aprendizagem específicas. No ano letivo em que os resultados do nosso processo de autoavaliação, enquanto agrupamento, são divulgados e é feita uma análise e reflexão sobre os seus resultados, pretendemos criar momentos de reflexão e partilha de experiências sobre o AEB, enquanto organização educativa. A análise dos pontos fortes e dos a melhorar é fundamental para clarificar as tomadas de decisão a diferentes níveis desde a sala de aula, ao Departamento e ao Conselho Pedagógico. Só assim conseguiremos atingir a meta do nosso Projeto Educativo - sermos um Agrupamento de Referência, na comunidade educativa portuguesa. 

Inovação e Ensino da Excelência: Avaliação Porquê e Como é o tema das II Jornadas Pedagógicas do AEB, a realizar nos dias 7 e 8 de julho de 2015. A definição do tema organizador das nossas Jornadas Pedagógicas teve como ponto de partida uma estratégia de ação a partir da base, ancorada na identificação dos problemas e desafios sentidos transversalmente por todos os docentes do agrupamento, no dia-a-dia da vida escolar e na necessidade de encontrar respostas para as questões que vão sendo levantadas, ao longo do ano letivo. O principal objetivo da avaliação é determinar a relevância, cumprimento, eficiência, eficácia, impacto e sustentabilidade do Projeto Educativo do AEB, tornando possível a formulação de juízos de valor que orientem a tomada de decisão, numa perspetiva não apenas sumativa, mas também formativa.

Seleção de formandos:

Detalhes da calendarização

II Jornadas: Julho 2015

Critérios de avaliação

Em anexo encontra informação sobre os critérios de avaliação do curso de formação: