Sonho de uma Noite

Criado em 11/10/2018



Sonho de uma Noite


Chegamos num hotel, eu e mais uma amiga grávida desconhecida.


Num canto da parede tinha diversas cadeiras, parecidas com aquelas de nenê, onde os bebes comem papinha, só que estas eram grandes. Para sentar-se nestas cadeiras, tinha que erguer a mesinha de papinha, que tinha uma dobradiça. Após levanta-la, você podia se sentar. Aquelas cadeiras eram paralelas umas as outras que eram elevadas por andares até chegar próximo ao teto. Tinha degraus para subir como picadeiros de circo e ficava de uma lado da parede e cobria esta parede inteira.


Na outra parede em frente, havia uma grande televisão, onde todos sentamos nas cadeiras e ficamos assistindo TV.


Neste hotel existia apenas este lugar que era a Sala de TV, ao mesmo tempo era o quarto de dormir e também, sala de refeições. No outro cômodo tinha uma cozinha, onde eram preparados os alimentos. (Vai economizar assim no inferno!)


- O quê? Vamos ter que assistir TV, comer e dormir nestas cadeiras? (fiquei preocupado com a minha amiga grávida, o quanto seria desconfortável e muito incômodo para ela. No momento nos conformamos com tudo isso).


Era de manhã quando chegamos, então começaram a nos servir o café da manhã que era composto de café preto e bolachas. Continuamos assistindo TV. Na hora do almoço, serviram arroz, feijão e ovos fritos, e para beber tinha uma cachaça como aperitivo antes, e água filtrada após o almoço. No jantar foi servido apenas lanche: O lanche era pão com mortadela acompanhado de suco artificial de morango. Após o jantar, assistimos um filme na Globo e dormimos sentados de boca aberta e babando.


Quando acordei pela manhã, comecei a pensar:


- Isso aqui está parecendo um Hotel de Comunista.


Então saímos para fora do Hotel, olhei de relance para o Hotel que mais parecia uma casinha e falei para minha amiga e aos outros que nos acompanhavam: (A autoria desta frase, lembrei-me de uma das piadas de Ari Toledo)


- "ADEUS CASA DA MISÉRIA

NUNCA MAIS VEREI TU,

CRIEI FERRUGEM NA BOCA

E TEIA DE ARANHA NO CU.


Depois nos dirigimos eu e mais umas 60% das pessoas para o Hotel do Bolsonaro, na Rua 17, número 17. Lá sim era um paraíso, pois era um hotel moderno, cinco estrelas. Lá nos fartamos, tinha de tudo.


Acabou a miséria!