xereta

Poesia escrita em 26/09/1978, no Sub-Distrito de Sousas em Campinas, SP. Esta é em homenagem aos "Segura a Vela" e aos xeretas. Transformei-a em marcha de carnaval.

Xereta

— Eu vou, eu vou.

— Não vai, não vai!

— 'ta na hora de ir.

— Espera ai, que eu também vou.

Já está na hora

de eu ir embora,

marquei encontro

à noite com o meu amor,

está lá fora

me esperando,

já vou andando

para sentir

novamente o seu calor.

— Eu vou, eu vou.

— Não vai, não vai!

— 'ta na hora de ir.

— Espera ai, que eu também vou.