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MISTÉRIOS DA VIDA

Capítulo 04 - A Carona Misteriosa

a estrada, mais deserta que o Deserto do Saara, uma escuridão densa, somente iluminada pelo farol do veículo que transportava o infeliz caronista.

De repente, não mais que de repente, uma iluminação surgiu, não do farol de um automóvel, mas de alguma coisa acima do carro. Era uma luz tão forte e intensa e além de tudo giratória e ao mesmo tempo acompanhada de um zumbido e assobios intermitentes e ensurdecedores. O caronista assustado, ofuscado e curioso, tirou a cabeça para fora da janela e olhou para cima e viu que não era um helicóptero e nem avião.

Não poderia ser outra coisa, senão um disco voador e no mesmo instante que olhava para fora e acima do carro, ecoou uma gargalhada; era intensa e frenética vindo do interior do veículo foi o que chamou mais a atenção do caronista, que olhou para o lado do motorista, e cadê o motorista?

O veículo estava andando sozinho. O caronista começou a gritar desesperadamente e o veículo acabou parando e abrindo as portas automaticamente. Não houve dúvidas, o caronista "se impirulitou", saiu correndo que nem um doido sem olhar para trás e sem parar até chegar em sua casa.

Sabe o que aconteceu? O pobre homem nunca mais quis saber de caronas, principalmente de pessoas desconhecidas.

Deu para deduzir que os extra terrestres tem uma inteligência e conhecimentos excepcionais como o descrito acima. O motorista projetado em terceira dimensão ou talvez o motorista tenha sido levado pelos ET's? Se foi levado, eles tem o conhecimento de desintegrar os átomos de uma pessoa ou objeto, transporta-los e reconstruí-los para onde quiserem, assim como o automóvel teleguiado pelos ET's. Tudo isso é muito esquisito e ao mesmo tempo muito interessante e cheio de mistérios indescritíveis.

Estas narrações e comentários que fiz até agora, são para se ter um entendimento da ligação entre o passado e o presente que descreverei adiante.

Passado mais alguns anos, já me encontrava em Sousas, no município de Campinas, Estado de São Paulo. Uma vez pôr mês, visitava os amigos em Santana, principalmente, o único que encontrei, ainda morando na mesma casa, o meu grande amigo Joel Petersn.

De vez em quando o meu amigo visitava-me em Campinas, e, a gente combinava de viajar, indo no mesmo dia para qualquer praia do litoral Sul, "curtir" o mar e as lindas e simpáticas garotas praianas, que nos recebiam de braços abertos. Ah! que boas lembranças!

Porém, um dia, ele veio ficar um final de semana em minha casa. Chegou de manhã bem cedo, dei-lhe um café reforçado e tomamos tranqüilamente. Após o desjejum, combinamos de tomar uma "loira" gelada, no bar da cachoeira que era bem perto de casa e era um barzinho muito aconchegante, depois trocamos de roupa no banheiro do bar e colocamos um short e começamos o dia com um mergulho na prainha da cachoeira.

Lá conhecemos uma garota chamada Silvana. Tomamos umas cervejas com ela, demos uns mergulhos e ao entardecer, mais ou menos às cinco horas, levamos Silvana até o ponto de ônibus e de lá seguimos com ela para Campinas. Ao chegarmos perto de sua casa, no centro da cidade, vimos uma luz azul como uma estrela, porém, esta luz estava movimentando-se para a esquerda, como aquela vez em São Paulo, no quintal da casa de meu amigo Toninho, só que desta vez, era apenas uma só estrela. Não ligamos muito para isso, somente apreciamos o movimento.

Deixamos Silvana em sua casa e seguimos o nosso caminho até o ponto de ônibus, mas nesse momento que estávamos descendo a avenida onde mora Silvana, eis que surge uma luz vermelha no alto de um prédio. Então falei ao meu amigo:

— Hei Joel, aquilo não é um disco voador?

— Que disco voador! Aquilo é a luz da torre do edifício.

Então retruquei:

— Ué, e luz de torre anda?

— Puxa, é mesmo! Olha, o negócio é a gente nem ligar, que pode ser perigoso ficar comentando sobre isso.

— Está certo Joel. Você já tinha falado isto uma vez e eu não esqueci até hoje, mas foi bem lembrado.

Pegamos o ônibus para Sousas e ao chegarmos, fomos a um bar jogar snooquer. Então, começamos à discutir sobre aquela luz. Mais tarde ...

— Bom, já são meia-noite. Você está com sono Joel?

— Não, você está?

— Também não. Que você acha de a gente dar um passeio pôr aí?

— Ta legal.