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Ensaio escrito sem data, em Campinas, SP. Aqui você tem uma seqüência cronológica de todas as mulheres que passaram em minha vida. Um dos maiores prazeres da vida está em ser feliz. Continua o Terceiro Capítulo...

Ensaio sobre as mulheres da minha vida - Capítulo 03

urgiu Ana Léa em meu caminho, quinze dias, sons, carinhos e tranças nos meus cabelos; sons em casa, passeios e beijos. Era também minha fã, acompanhava-me sempre nos Shows. Era uma Negra bonita, desenhista de modas, inteligente e brincalhona, porém muito criança com seus dezoito anos, já pensando em casamento, caí fora de fininho, pois falei para ela que não conseguia esquecer de outra paixão da minha vida (Leila Cardoso), por isso não poderia ficar enganando ela. Ana Lea entendeu, mas sua mãe me bateu. E também não queria magoá-la.

Outras mulheres que apreciei muito foram Neuza, sua prima, Rosalba e sua amiga da CPFL.

Após cinco anos, Ana Lúcia retornou. Durou pouco, não era mais a mesma coisa, não existia mais aquele amor ou paixão, durou apenas uns três meses.

Leilinha entra em contato comigo novamente, pedindo para que formássemos uma Banda, apenas para um dia de Show com o intuito de fazer o seu nome. Fizemos o show no Jardim Florence. Designamos a Banda com o nome "Banda Amigos". Era uma banda de Shows Country, depois transformou-se também em banda de baile. Brigas, discussões, falta de dinheiro, mudamos o nome para "Band'Arena" e virou uma Banda Country e de Aché. Não aceitavam minhas idéias. Fim de tudo.

Após o meu pedido telefônico, Ana Lúcia retorna. Tudo ia muito bem. Passamos o Natal de 1999, juntos com a semente de seu último romance, ou penúltimo ? Ficou comigo até que a balança pesou e ela se retirou, talvez pelo resto da vida não mais a veja. Acho que não correspondi as suas expectativas, pois estava muito anêmico e ao mesmo tempo cheio de dívidas, por isso ela arrumou um pretexto para terminar para sempre. Nunca mais acreditarei na frase "Eu te amo" ou na palavra "amor", só acreditarei numa prova. Palavras são palavras. Entendimento, carinhos, compreensão e ação, podem ser expressos como amor de verdade.

Passam-se dois meses e Ana Lúcia de novo! Ela queria ser minha namorada, amante e "Sócia", não aceitei-a como sócia, porque ela queria injetar uns oito por cento no caixa da Sorveteria e ter a participação de cinqüenta por cento nos lucros. Foi-se embora de novo e desta vez acredito que seja para sempre.

Aconteceu outro imprevisto! Ana Lúcia retornou e veio morar comigo por algum tempo. Foi bom enquanto durou, até que desta vez posso dizer com certeza: não voltaremos a ficar juntos em nenhum dia de minha vida. Chega, não é mesmo? Vai e volta, vai e volta. Não deu certo, acabou e ponto final. Acho que nós dois eramos muito gostosos, pelo menos não posso reclamar, pois no sexo nos dávamos muito bem, mas ao mesmo tempo não concordo que sexo é tudo, posso dizer que ajuda muito. Relaxa que encaixa - esta era a nossa frase!

Atualmente estou como naquela famosa frase ou quase:

- "Sem dinheiro, sem cigarro e sem mulher".

Desempregado não tem vida. Desempregado tem que refazer a vida. A política atual do Brasil atrapalha até a nossa vida sentimental. O governo é culpado por eu não ter mulher ! O governo é culpado por VOCÊ estar assim.

Agora em 1918 resolvi mudar de vida e voltei a estudar. Logo receberei o meu certificado de Assistente de Planejamento, pois a vida continua e novos amores podem surgir novamente. É só ter fé demais, não podemos ter fé de menos!

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