Sinal de alerta

Poesia escrita em 1986, em Campinas, SP. Com esta participei de um Festival do Carrefour, mas não foi classificada. É um rock de protesto. Não é Deus quem acabará com o mundo, porque dizem que Deus cria e protege, mas sim, o próprio homem insignificante e mesquinho que quanto mais tem mais quer. Ainda bem que são poucos e o Povo contrário para estas mesquinharias são grande maioria, por isso vamos fazer a nossa parte: Manter o Planeta limpo e protestar bastante até arregalar os olhos desses canalhas incompetentes. Vamos também fazer a nossa parte!

Sinal de Alerta

Atenda este sinal de alerta

e entenda que este mal desperta

o sono eterno das tragédias

que poderão ser muito sérias.

Este mal que digo,

é o próprio mal que o homem faz consigo.

O homem mata o homem, desmata a natureza

e as matas viram tristeza, a terra desaparece

e no seu lugar aparece um grande deserto

com grandes caixas de concreto,

sem o canto dos pássaros

que hoje em dia são muito raros.

O ar vai se tornando escasso

e nós usaremos máscaras de aço.

E os rios, ou então os mares,

que nos fornecem água, alimentos

e energia aos milhares!

No futuro, apenas canais de esgoto

e para a fome do mundo, só desgosto.

Vamos todos lutar para tudo isso melhorar.

Doutor não jogue seu detrito nos rios,

assim poderemos beber.

Doutor não jogue seu lixo no ar,

assim poderemos respirar.

Entrem todos nessa corrente contra a poluição,

só a força de toda gente encontra a união;

aquela em que todos juntos damos as mãos:

Brancos, negros, amarelos, vermelhos;

ricos e pobres sem preconceitos

do mundo inteiro.

Unidos faremos a força,

por isso "mundo" me ouça!

Atenda este sinal de alerta

e entenda que este mal desperta

o sono eterno das tragédias

que poderão ser muito sérias.