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MISTÉRIOS DA VIDA

Capítulo 03 - A Desintegração do Álbum de Joel

ssustados, voltaram em disparada para casa, nisso Joel ouviu uns passos, pensando que fosse Júlio, mas não era. Mas no mesmo tempo que olhou para trás, viu acima de um prédio uma minúscula luz vermelha, era pequena como uma xícara que sobrevoava acima do prédio e parava no ar, subia, descia verticalmente ou em diferentes ângulos, então Joel continuou a correr e no caminho tropeçou e machucou a unha do dedo do pé. Passado algum tempo, essa unha caiu e começou a nascer esta outra unha esquisita que ele deve ter até hoje.

E continuou contando sobre um álbum de fotografias e recortes que ele e Júlio começaram a montar, devido a esses acontecimentos e outros que ele ficou sabendo, mas não acreditava até aquele momento. Foi quando surgiu o interesse sobre assuntos aeroespaciais: Lua, UFO's, Óvnis, NASA, APOLO e etc. Tudo que era revista, jornal e livros que versavam sobre estes assuntos, eles recortavam e colavam neste álbum, que era trancado em seu armário e só ele tinha as chaves.

Pois é, sabem o que aconteceu com este álbum? Sumiu misteriosamente. Se somente ele tinha a chave, e, ninguém de sua casa iria interessar-se em pegar ou "dar sumiço" a este álbum. Iriam pegar para quê e como, sem a chave? Assim mesmo, perguntou as pessoas de sua família e ninguém sabia dizer sobre o álbum.

Será que teriam sido seres de outro planeta que o desintegraram para que ninguém chegasse a conhecê-los, ou ligassem os fatos? Ou seria para que se desse prova de que eles existem? Ou acharam bonito o álbum? O que aconteceu ? Por quê ? Como ? De que forma ?

Isso tudo era um grande mistério, tentamos entender, comentamos muito e não chegamos a conclusão alguma. No desenrolar da conversa, Joel contou-me sobre outros casos e comentou uma coisa que era para nunca esquecer-me. Não sei se é loucura ou coisa da cabeça dele, mas, até hoje guardei estas palavras e depois de um certo tempo, vi que ele tinha razão:

— Olha Kung, uma coisa que a gente nunca deve ficar falando muito, é sobre Discos Voadores. Pôr quê você fica falando, falando e eles começam perseguindo a gente.

Assim mesmo, ele continuou falando sobre um outro caso. Disse-me que existia um certo homem, sempre todo o dia pegava carona para o serviço. De manhã, até o serviço, à tarde ou à noite para casa, e assim, todo dia. Seu dedão funcionava muito bem para pegar caronas. O tempo foi passando e carona vai, carona vem e numa noite em que o homem trabalhou até tarde, pediu carona para um automóvel que ia passando e o motorista parou. O caronista entrou no veículo. Só uma coisa era diferente, o motorista não era de nenhuma conversa. Então o caronista ficou "na dele" quieto, passageiro calado e economizador do rico dinheirinho de passagens, pois, este problema de pagar ônibus ou ficar na fila, nem pensar, mas não sabia o risco que estava correndo neste dia.