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Ensaio escrito sem data, em Campinas, SP. Aqui você tem uma seqüência cronológica de todas as mulheres que passaram em minha vida. O amor e o sexo começou muito cedo na minha vida, mas foi bom demais !

Ensaio sobre as mulheres da minha vida - Capítulo 01

abá; início de conhecimento do contato com outras mulheres aos três anos de idade:

- mexe, mexe no piu-piu sem parar ...

Deita no sofá e joga-me por cima dela.

Meus seis anos; Lucrécia com treze. Muro alto, atrás de casa e um pé de café. Meu chapéu de palha:

- Tira a roupa ou não devolvo o seu chapéu!

Portuguesa chantagista, calcinha branca encardida. Mergulhei na raspadinha.

Outro dia, a casa de minha madrinha ainda estava em construção; Lígia, branca como a neve, cabelos e olhos negros e, taradona, babá da irmã do Takaw, junto com a criancinha entramos dentro da construção. Lígia e eu tiramos a roupa: Eu que nunca tinha visto aquilo daquele jeito, exclamei!

- Que aranhão peludão!

Em pé, logicamente eu em cima de uma caixa, terminamos com êxtase. A irmãzinha de Takaw que presenciou tudo; no momento que saímos da construção, ela agarrou na minha perna e começou um movimento frenesi, achando que era uma brincadeira e com uma risadinha inocente.

Aos nove anos; Rosemeire, lábios quentes e doces. A sua irmã Cecília, uma moleca que brincava de bolinha de gude, andava de carrinho rolimã e tinha os cabelos curtos como de um menino, mas que também gostava de mim. Brincadeiras de Romeu e Julieta, Tarzan e Jane, A Bela Adormecida, etc.

Era um teatro livre, divertido e delicioso em que as peças exigiam o beijo do príncipe ou do "degas" aqui.

Lena, professora de beijos de língua.

Diva, provadora dos meus beijos; Rosinha, irmã das duas, o meu treinamento diário.

Sônia, minha vizinha, só paqueras. Maria provocante e apetitosa, tarada de conveniência.

Carolina da Fazenda Sertãozinho; danças e olhares. Primeira poesia dedicada a ela.

As três irmãs filhas de turcos, Jeruza, Feiruza e Laila; brincadeiras de criança. Teresa, irmã das três; uma gatona de olhos verdes e cabelos negros.

Mirtes, vizinha em outra casa. Uma gata ! só paqueras.

Wania Assumpção; namoro sério dos treze aos quatorze anos de idade. Traição no Carnaval, depois de uma briga, chamou-me três vezes e numa delas foram seus primos e primas da loja de sapatos quem aconselharam-me a perdoá-la e voltar com ela. Mas eu ...

- Não! Não! Não!

Nesse meio tempo, mudei-me para outra casa e conheci as vizinhas: Dona Dilza, sua filhinha Ângela e, Dilma tia de Ângela. Ângela com cabelos negros e olhos azuis. Dilma, cabelos e olhos negros, muito sexy.

Depois comecei a namorar Rita, uma linda loira de olhos azuis, por uma brincadeirinha terminou comigo.

Aos dezesseis anos conheci Maria, irmã de um amigo meu. Após um ano, ela com seus dezenove anos de vida bem vivida, pediu-me em namoro. Não aceitei em respeito ao seu irmão e meu amigo Toninho.

O arrependimento surgiu aos dezessete anos quando novamente vi Wania e a atendi na banca de jornal onde eu trabalhava, quase em frente ao sobrado onde ela morava e embaixo ficava a Vidraçaria do pai dela. Ela estava linda, com aqueles seus cabelos longos e cacheados, vestindo uma calça Lee azul nova, uma camisa baloon branca e uma botina preta longa até os joelhos, cobrindo as pernas da calça, uma verdadeira gata muito chique e linda. Apenas vendi uma revista Cruzeiro e nada mais lhe disse.

Depois mudei-me para Santana. Comecei trabalhando na Oficina eletroeletrônica de meu cunhado José Carlos. Um dia fiquei mergulhado em pensamentos sobre Wania e resolvi escrever-lhe uma carta. Escrevi, pedindo-lhe perdão por não perdoá-la e dizendo que ainda amava-a demais e não podia viver sem ela:

— Envio, não envio ?

Que dúvida cruel, rasguei a carta e tentei esquecê-la.

Em Santana, terminal do Metrô, cantadas nos cinemas, quermesses e bailes de rock. Bagunças com a patota e jogadas de futebol atrás da Penitenciária do Carandiru e umas baixadinhas na Rua Duarte de Azevedo.

Nesta mesma época conheci Rosana, apenas quatorze anos de vida, tinha uma mentalidade infantil. Levei dois dias para fazer-lhe uma pintura e não fiz para sua irmãzinha, então ela me disse:

— Estou de mal!

Rovena, amiga de Rosana, ficava charmosa e sensual quando estava de pileque, às vezes achava que ela também estava a fim de mim e era muito mais gata do que Rosana.

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