falácia nas argumentações

por mensageiro:

o que é falácias?

Falácia é um raciocínio que parece lógico e verdadeiro, porém existe alguma falha que o faz ser falso.

É um raciocínio falso! Falácia significa erro, engano ou falsidade. Normalmente, uma falácia é uma ideia errada que é transmitida como verdadeira, enganando outras pessoas.

Ela basicamente significa algo que engana que ilude com raciocínios falsos [...]


TIPOS DE FALÁCIAS:


Falácia ad hominem:

Esta falácia tem como intuito atacar a pessoa que enunciou o argumento. Por isso, é considerada ad hominen, expressão em latim que significa contra o homem.


Falácia do Escocês:

Consiste em apresentar um argumento e seu contra-argumento. Desta forma, o argumento inicial se torna inválido.

Exemplo:

X - Todo verdadeiro escocês gosta de uísque.

Y - Meu pai é escocês e não gosta de uísque. Logo, seu pai não é um verdadeiro escocês.


Falácia da Derrapagem (ou Bola de Neve):

A partir de um fato, o interlocutor sempre o aumenta a fim de acabar com o argumento proposto.


falácia da apelação à ignorância:

Neste caso, queremos que se aceite uma conclusão por não se encontrar provas em contra ao argumento.

Exemplos: Existem fantasmas na casa de Pedro.

Ninguém pode contestar esta afirmação porque não é possível provar, concretamente, a existência dos fantasmas.


falácia da composição:

Consiste em atribuir características próprias de um elemento ao todo que se integra.

Exemplo: João joga muito bem futebol e assim seu time ganhará sempre.

O fato de João jogar bem, não significa que toda sua equipe também fará o mesmo.


falácia do espantalho:

Você Tirou, sujou, adulterou um argumento para torná-lo mais fácil de atacar.


falácia do apelo à emoção:

Você tentou manipular uma resposta emocional no lugar de um argumento válido ou convincente.

Lucas não queria comer o seu prato de cérebro de ovelha com fígado picado, mas seu pai o lembrou de todas as crianças famintas de algum país de terceiro mundo que não tinham a sorte de ter qualquer tipo de comida.

Veja que ele

Apelou pela emoção...


A falácia da falácia:

Supor que uma afirmação está necessariamente errada só porque ela não foi bem construída ou porque uma falácia foi cometida.

temos que ter em mente que só porque alguém cometeu um erro na sua defesa do argumento, isso não necessariamente significa que o argumento em si esteja errado.


falácia Tu quoque (você também):

Você evitar ter que se engajar em críticas virando as próprias críticas contra o acusador – você responde críticas com críticas.

por tirar a atenção do acusado ter que se defender e mudar o foco para o acusador.


falácia da incredulidade pessoal:

Você considera algo difícil de entender, ou não sabe como funciona, por isso você dá a entender que não seja verdade.


falácia da alegação especial:

Você altera as regras ou abre uma exceção quando sua afirmação é exposta como falsa.


Pergunta carregada:

Você faz uma pergunta que tem uma afirmação embutida, de modo que ela não pode ser respondida sem uma certa admissão de culpa.


ônus da prova:

Você espera que outra pessoa prove que você está errado, em vez de você mesmo provar que está certo.

falácia da ambiguidade:

Você usa duplo sentido ou linguagem ambígua para apresentar a sua verdade de modo enganoso.


falácia ad populum:

Você apela para a popularidade de um fato, no sentido de que muitas pessoas fazem/concordam com aquilo, como uma tentativa de validação dele.

A falha nesse argumento é que a popularidade de uma ideia não tem absolutamente nenhuma relação com a sua validade. Se houvesse, a Terra teria se feito plana por muitos séculos, pelo simples fato de que todos acreditavam que ela era assim.


Apelo à autoridade:

Você usa a sua posição como figura ou instituição de autoridade no lugar de um argumento válido. (A popular “carteirada”.

Exemplo: Um professor de matemática se vê questionado de maneira insistente por um aluno especialmente chato. Lá pelas tantas, irritado após cometer um deslize em sua fala, o professor argumenta que tem mestrado pós-doutorado e isso é mais do que suficiente para o aluno confiar nele.


Genética:

Você julga algo como bom ou ruim tendo por base a sua origem.


Repetição nauseante:

É a aplicação da repetição constante e a crença incorreta de que, quanto mais se diz algo, mais correto está.

Exemplo: Se Joãozinho diz tanto que sua ex-namorada é uma mentirosa, então ela é.


Apelo à riqueza:

Essa falácia é a de acreditar que dinheiro é fator de estar correto. Aqueles mais ricos são os que provavelmente estão certos.


Apelo à força:

Utilização de algum tipo de privilégio, força, poder ou ameaça para impor a conclusão.

Exemplo: Acredite no que eu digo, não se esqueça de quem é que paga o seu salário.


Apelo ao ridículo:

Ridicularizar um argumento como forma de derrubá-lo.

Exemplo: Se a teoria da evolução fosse verdadeira, significaria que o seu tataravô seria um gorila.


O atirador do Texas:

Você escolhe muito bem um padrão ou grupo específico de dados que sirva para provar o seu argumento sem ser representativo do todo.


Apelo à natureza:

Você argumenta que só porque algo é “natural”, aquilo é válido, justificado, inevitável ou ideal.

Só porque algo é natural, não significa que é bom. Assassinato, por exemplo, é bem natural, e mesmo assim a maioria de nós concorda que não é lá uma coisa muito legal de você sair fazendo por aí. A sua “naturalidade” não constitui nenhum tipo de justificativa.