Uma prosopopeia e outras “bazófias

Comentários

Ortigão Neves 

2023/05/05

Exmos. Srs.

Com manifesto atraso assinalo o rigor na análise da ocorrência e a precipitação nos comentários das mais altas autoridades militares-navais. 

Importante é assinalar que mesmo com marinheiros competentes (que creio termos!),  motivados, etc., Portugal, com os navios da Marinha de Guerra que tem, não tem Marinha (a que chamávamos Armada) que defenda os nossos interesses no nosso mar ou mais além. Nem para cumprir as responsabilidades internacionais que assumimos.

Quando eu uso a expressão Marinha refiro-me ao todo do conjunto das Marinhas Mercantes de Comércio e de Pesca,  alem da de Recreio (onde se formem marinheiros) e, claro, a de Guerra.

Por outras palavras, estamos à beira dos Zero Marítimo e do Zero Naval!

Alem de que a “ocupação” em termos de rentabilização do mar, juridicamente nosso, é escassa e a dedicação à investigação científica e de desenvolvimento tecnológico face às oportunidades que a sua vastidão oferece, é pouco significativa para um “Desígnio Nacional”, apregoado, mas esquecido ou protelado sine die.

Quando os Comandos da Armada dizem que «Portugal pode contar com a sua Marinha!”, é claro que mente, mas, fá-lo sem alternativa e seguramente com mágoa.

Extravasando, reconheço que abusivamente, o objectivo do comentário solicitado, aceitem os meus

Melhores cumprimentos