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Quem não se lembra do gato Cheshire do filme da Disney, "Alice no país das maravilhas"?
Que tal fazê-lo desaparecer dentro de um recipiente com água?
Nota: o recipiente utilizado nesta experiência era demasiado pequeno. O gato ficou com a cauda de fora!
Material necessário:
o desenho do gato Cheshire (no fundo da página);
um recipiente de vidro suficientemente grande para submergir o desenho;
água;
uma bolsa de plástico (daquelas que utilizamos como sacos de congelação);
uma caneta de acetato.
Procedimento
Procedimento
Imprime a figura do gato Cheshire;
Coloca o desenho dentro da bolsa de plástico:
Enche o teu recipiente com água;
Na bolsa de plástico, desenha a boca e os olhos de gato utilizando a caneta de acetato
Mergulha, devagar, a bolsa na água. A bolsa deve estar perfeitamente vertical
Breve explicação: Só conseguimos ver os objetos porque estes refletem a luz que neles incide. É essa luz refletida que atinge os nossos olhos.
Se não conseguimos ver o gato, é porque a luz refletida não está a atingir os nossos olhos.
Mas porquê? Por que razão a luz refletida deixa de atingir os nossos olhos quando o gato está dentro de água?
Quando os raios luminosos passam da água para o ar (de um meio ótico para outro meio diferente), mudam de direção.
É por isso que um lápis parece partido quando está parcialmente mergulhado num recipiente com água.
Se o ângulo com que o raio de luz incide na superfície de separação dos meios óticos for o "certo" (ângulo limite), é totalmente refletido (volta para trás) e não chega a atingir os nossos olhos.
As fibras óticas usam este fenómeno (reflexão total da luz) para transportar sinais de telefone, internet ou televisão. São feitas de um material que permite que a luz seja totalmente refletida, repetidas vezes.
Figura do gato:
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