Conforme se avança na Genealogia é necessário desenvolver alguma capacidade de ler manuscritos escritos em grafias com estilos e características de outras épocas.
Sem isso, fica difícil caminhar! Aqui, algumas dicas sobre o tema.
A Paleografia pode ser definida tanto como escritos antigos, ou o estudo de escritos antigos. Qualquer pessoa empenhada em pesquisas genealógicas de registros antigos, necessitará de saber ler, entender e transcrever tais registros.
A capacidade de ler e escrever paleografia visa dos objetivos: saber transpor os caracteres do documento original e dar sentido ao texto. Afinal, ninguém quer saber de informações "inventadas"!
E para aprender a transpor você deve ter três habilidades:
noção da grafia antiga
observação
paciência
persistência
Ademais, devemos ser capazes de interpretar os sinais de pontuação empregados, separar ou unir palavras que não foram separadas ou unidas no texto original, ler e transcrever números, identificar erros no documento original, decifrar as abreviaturas antigas e, finalmente, obter, através de tudo isso, o significado do texto.
Enquanto Ciência, a paleografia é atividade profissional, tarega do paleógrafo.
Na pesquisa genealógica, quando não se avança um pouco na paleografia, você tem de pedir socorro. Então, talvez seja melhor recorrer aos grupos de Genealogia nas redes sociais ou contratar um especialista.
Aqui, algumas dicas e uns downloads que podem te ajudar a adquirir algumas noções!
O livro Noções de Paleografia, de 1953, de Ubirajara Dolácio Mendes, advogado e pesquisador— publicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.
A monografia Abreviaturas: simplificação ou complexidade da escrita? – com muitas dicas de abreviações. Autoria: Renata Ferreira Costa, mestra de Filologia e Língua Portuguesa do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Estudo publicado na Revista Histórica Digital do Arquivo Público do Estado de São Paulo.