Porque Genealogizar

12 Razões para investigar a história da sua família

Curiosidade para uns, interessante a alguns, um passatempo para outros e uma obsessão para os fanáticos. Aqui, alinhamos doze motivos práticos, emocionais e mesmo científicos que motivam milhões de pessoas em todo o mundo a empregar tempo e energia na pesquisa e descoberta de seus antepassados. Descubra se você se identifica com alguns desses motivos!

  1. Validar histórias e causos de família — determinar se as histórias sobre os seus antepassados são verdadeiras.
  2. Entender um evento histórico — obter melhor compreensão do envolvimento de um ancestral em um fato histórico.
  3. Explorar contribuição das famílias à construção do país — pesquisar a resiliência das famílias que sobreviveram às vicissitudes de guerra, imigração, pobreza ou escravidão; estudar o sucesso na integração além das fronteiras raciais ou nacionais; investigar conquistas empreendedoras: comerciais, agrícolas, educacionais, industriais etc. A Genealogia torna-se uma jornada emocional que usa da história e da ciência para revelar histórias familiares fascinantes. O passado de cada indivíduo vincula-se à história das famílias, que por sua vez vai se ligar à história da comunidade maior, revelando a rica tapeçaria cultural do Brasil.
  4. Descobrir pessoas famosas ou celebridades — desvendar se sua família está relacionada com alguém famoso da história, das artes, dos esportes, do teatro, ou do mundo dos negócios. Ou famoso por pirataria, crime ou atividades fora da lei.
  5. Subsidiar Ciências Sociais — investigar evoluções, comportamentos, hábitos que conferem subsídio acadêmico à História, Antropologia, Sociologia.
  6. Documentar a História da Comunidade — Inserir a História da sua Família no patrimônio cultural da região. Ou seja conhecer a história da comunidade pela compreensão das famílias que ali deixaram suas balizas — modestas ou grandiosas.
  7. Delinear Condições Médicas — avaliar o risco de contrair certas condições médicas que permanecem nas famílias.
  8. Encontrar pais e filhos — determinar os pais biológicos de uma criança adotada e, em contrapartida, localizar crianças oferecidas à adoção.
  9. Desenvolver o sentimento de pertença (pertencer a alguma "tribo") e reconectar-se com a família — encontrar e reencontrar parentes vivos.
  10. Preservar tradições da família — preservar o conhecimento dos antepassados que contribuíram para as tradições da família: das receitas às celebrações, das preferências aos costumes. E ainda conceder às famílias que migraram para outro país a oportunidade de preservar um pouco da cultura de seu país de origem.
  11. Cumprir preceitos religiosos — satisfazer regras da religião adotada. Os exemplo mais comuns são os da Igreja Mórmon (Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias), o batismo dos mortos. A Seicho-no-iê que faz preces diárias pelos ancestrais e a Igreja Messiânica.
  12. Estabelecer uma identidade cultural como legado da família — cumprir o desejo de passar uma sentimento de valores em comum para as gerações futuras.: disseminar a história e as lutas dos pais, avós, bisavós, tios e primos, após a sua morte. Ou seja, descobrir porque você é o que é.

Saber quem você é, comprovadamente, aumenta a autoestima, a consciência de si mesmo enquanto ser humano, cidadão, agente da história.

O que é Genealogia

Genealogia é o ramo da História que se dedica ao estudo das famílias, à sua origem, dinâmica e evolução, descrevendo a sucessão de gerações, em sentido ascendente ou descendente. Sempre que possível, o estudo traça os dados vitais e as biografias dos seus membros. Portanto, Genealogia estuda a história das famílias.

Embora seja ciência auxiliar da História, sua importância reside na descrição de indivíduos, independentemente de suas relevâncias. Isso porque todos esses indivíduos construíram suas vidas inseridos na sociedade a que pertenciam e vivenciando a mentalidade de suas épocas.