O Mundo invisível dos END - Aplicações não usuais de END

END sendo usados em  análise de múmias
12/04/2024

Já sabemos que a invisibilidade é um clássico superpoder dos quadrinhos e da ficção científica. Mas aqui, no mundo dos END, como entender essa expressão? Poucas pessoas, a não ser quem seja realmente da área, conhece os métodos de END e sabem para que servem, porém eles são extremamente importantes para a vida e segurança das pessoas, além de preservar o meio ambiente.

Estamos hoje, começando uma série aqui no nosso blog.d.e., onde vamos falar um pouco sobre as aplicações não usuais de END. Locais onde vocês nem imaginam que podemos usufruir dos benefícios em usar os métodos! O Mundo Invisível dos END... Vamos nessa. Não percam! Uma vez por mês você vai satisfazer a sua curiosidade...

Largamente utilizados na inspeção industrial de materiais e equipamentos, os END também são utilizados em atividades não usuais, como na restauração e conservação de obras de arte e análise de múmias.


Várias técnicas de inspeção são empregadas para avaliar o estado da peça e guiar o processo de restauração de forma precisa e cuidadosa. Algumas das técnicas mais comuns incluem:


1. Inspeção visual

A inspeção visual é a técnica mais básica e amplamente utilizada. Os restauradores examinam cuidadosamente a obra de arte em busca de danos visíveis, como rachaduras, descamação, sujeira acumulada, manchas, alterações na cor, entre outros.


2. Fotografia e macrofotografia

A fotografia é uma ferramenta importante para documentar o estado original da obra de arte e monitorar qualquer mudança ao longo do tempo. A macrofotografia permite ampliar áreas específicas da obra para identificar detalhes e danos minuciosos.


3. Raios-X e Ultrassom

Técnicas de imagem como raios-X e Ultrassom podem revelar informações sobre a estrutura interna da obra, como possíveis camadas de pintura, anomalias estruturais e presença de materiais estranhos.


4. Espectroscopia

A espectroscopia é útil para identificar os materiais constituintes da obra de arte, auxiliando na escolha dos melhores métodos de limpeza e restauro.


5. Exames de luz ultravioleta e infravermelha

A luz ultravioleta e infravermelha podem revelar reparos antigos, sobrepinturas, restaurações anteriores e até mesmo informações ocultas na obra de arte.


No caso específico da análise de múmias, os END são fundamentais para a pesquisa e preservação desses artefatos históricos sem comprometer sua integridade física. Alguns dos métodos de ensaios não destrutivos que podem ser aplicados na inspeção de múmias incluem:


1. Tomografia por Raios-X

A tomografia por raios-X permite a visualização tridimensional do interior das múmias, revelando detalhes anatômicos, possíveis lesões e objetos ocultos sem a necessidade de tocar no objeto.


2. Ressonância Magnética

A ressonância magnética é útil para investigar a composição e estrutura interna das múmias, fornecendo informações sobre tecidos moles, órgãos e possíveis patologias.


3. Ultrassom

O ultrassom pode ser usado para estudar a estrutura dos tecidos das múmias, identificar possíveis danos internos ou variações na densidade dos materiais.


4. Termografia

A termografia infravermelha pode revelar padrões de aquecimento e resfriamento nas superfícies das múmias, auxiliando na identificação de áreas com possíveis danos ou falhas.