Muitas descrições de espécies de FMAs foram feitas sem padronizar a nomenclatura dos caracteres morfológicos uteis para diagnosticar as espécies. Estes caracteres morfológicos representam a diversidade estrutural contida dentro de uma única célula, os quais estão sujeitos a variação natural ou a variações impostas por fatores bióticos e abióticos. Desta forma, os esporos recuperados do campo não possuem todas as características importantes para diagnosticar acuradamente as espécies e representam um desafio para estudos de diversidade, caso o pesquisador não tenha muita experiência.
Similarmente ao procedimento adotado no INVAM, a CICG adotou o uso de Culturas de Referências para cada espécie em cultura pura que faz parte do acervo. Esta cultura pode ser relacionada diretamente com a espécie tipo e assim representar um ex-tipo. Por outro lado, ela representa a descrição de uma espécie a partir de esporos saudáveis, produzidos em cultura pura, contendo todos os caracteres diagnósticos para a espécie.
As páginas abaixo tem como objetivo auxiliar os pesquisadores na identificação das espécies a campo ou em cultura, trazendo uma descrição padronizada dos caracteres morfológicos definidos a partir de estudo de desenvolvimento. A terminologia adotada é a apresentada no modelo de desenvolvimento de esporos de Morton et al. (1995), a qual considera que podemos reconhecer nos esporos a) parede do esporo, b) paredes germinativas, ambas com camadas distintas, e c) uma estrutura de germinação.
As páginas abaixo vem adicionar as ilustrações e descrições de espécies de FMAs apresentadas pelo Dr. Joseph Morton no INVAM (http://invam.wvu.edu) e pelo Dr. Janusz Blaszkowski na Univ. of Agriculture Czecin (http://www.zor.zut.edu.pl/Glomeromycota/).
Diferente dos sites acima mencionados, as páginas de descrição de espécies da CICG incluem descrição apenas dos esporos, uma comparação com o protocolo original da descrição da espécie, o histórico taxonômico da espécie, e informações sobre a distribuição biogeográfica das espécies. Além disto, para visualizar as diferenças intraespecíficas na cor e tamanho dos esporos, fotos de diferentes isolados geográficos da espécie serão apresentados (quando houver mais do que um isolado na CICG). Os esporos inteiros são visualizado numa lupa Stemi 2000C e capturados com uma câmera Axiocam Erc5S. Esporos inteiros são fotografados com fundo claro e um fundo escuro. Após, os esporos são montados em PLVG e PVLG+Melzer, e visualizados num Microscópio Axiostar Imager A2 e as imagens capturadas com uma câmera Axiocam C3.
As imagens abaixo podem ser utilizadas livremente para uso pessoal, para fins didáticos, mas não devem ser distribuídas ou incluídas em publicações sem a permissão do curador da CICG.