COR: Branco opaco para amarelo pálido (0/0/15/0) com tons de verde claro (5/0/20/0)
FORMA: Globoso a subgloboso.
DISTRIBUIÇÃO DE TAMANHO: 220-360 µm, média = 290 µm (n = 96).
PAREDE DO ESPORO: Formada por três camadas (C1, C2 e C3). C1 e C2 são aderentes e de igual espessura em esporos juvenis, com a camada laminada se espessando a medida que a parede do esporo se diferencia. Camada C3 se diferencia anteriormente à germinação dos esporos (Bentivenga & Morton 1995).
C1: Uma camada rígida mais externa permanente, hialina (0-0-10-0), lisa, com 1,0-2,0 µm de espessura (média 1,7 µm). Esta camada está firmemente aderida a C2.
C2: Uma camada consistindo de subcamadas (lâminas) com cor amarela creme (0/10/80/0); 5-18 µm (média de 12 µm). A lâminas desta camada são semi-plásticas resultando em variação na espessura desta parede dentro do mesmo esporo (7 a 14 µm). Esta camada reage no Melzer se tornando marrom avermelhado escuro (20-80-100-0); reação ao Melzer parece não ser totalmente uniforme com algumas áreas reagindo mais do que outras e formando áreas circulares mais escuras em alguns esporos.
C3: Uma camada germinativa, muito fina, apresentando muitas dobras e firmemente aderida a C2, 1-2 µm de espessura. Muitas papilas são formadas nesta camada anteriormente a germinação dos esporos, as quais tendem a ser concentradas perto da região onde a célula esporógena está presa.
LARGURA DA CÉLULA ESPORÓGENA: 31-55 µm (média = 42 µm).
PAREDE DA CÉLULA ESPORÓGENA: Possivelmente duas camadas (C1 e C2) estão presente na célula esporógena, as quais são continuas com as camadas 1 e 2 da parede do esporo. No entanto, apenas a C2 é facilmente discernível no microscópio.
C2: Cor amarelo pálido (0/10/80/0) e assim concolor com a C2 da parede do esporo, 2-4 µm de espessura na região onde a célula se prende ao esporo, 1-2 µm de espessura na parte mais distal da célula esporógena, e então se tornando mais fina (0,5 µm) além da célula esporógena.
SEPTOS: Hifa suspensora que origina a célula esporógena regularmente septada. Septos foram observados na hifa suspensora até 200 µm da base do esporo.
OCLUSÃO: Fechamento por um plug concolor com a C2 da parede do esporo.
Descrição: Branco opaco com tons de amarelo-esverdeado pálido
SCT200A: Branco opaco para amarelo pálido com tons de verde claro
Descrição: Maioria esférico e ocasionalmente elipsóide
SCT200A: Globosos a subglobosos
Tamanho:
Descrição: 143-330 (-350 µm). Média 265 µm
SCT200A: 220-360 µm, média = 290 µm
Parede Esporo: C1
Descrição: Fina, lisa, 1-2 µm
SCT200A: Fina, lisa, 1-2 µm (média 1,7 µm)
Parede Esporo: C2
Descrição: Com espessura variável, 4 a 10 µm . Descrição apresenta apenas a espessura total da parede do esporo e não traz a informação precisa da espessura da C2. Valores apresentados (4 a 10 µm) foram obtidos após descontar o tamanho da C1 da espessura total
SCT200A: Com espessura variável, de 5-18 µm (média de 12 µm).
Parede Esporo: C3
Descrição: Não informado
SCT200A: Fina, com muitas dobras, 1-2 µm.
Célula Suspensora
Descrição: Hialina a amarela, (24-) 36 (-50) µm.
SCT200A: Amarela pálida, 31-55 µm, média = 42 µm
Artigo: Schenck, N.C. and G.S. Smith (1982). Additional new and unreported species of Mycorrhizal fungi (Endogonaceae) from Florida. Mycologia 77(4):566-574.
Etimologia: Latin (albida = esbranquiçada) se referindo a cor do esporo
Tipo: esporos originados de culturas em potes com Paspalum notatum estabelecidas com solos provenientes da rizosfera de soja da Agronomy Farm, Univ. of Florida, Gainesville. Tipo OSC No. 40.250; Isótipo FH, FLAS No. F5579.
Gigaspora albida é uma espécie pandêmica, detectada em todos os continentes, exceto Antarctica e Europa, presente em 11 países, ocorrendo em regiões tropicais, subtropicais, temperadas e com um registro para região boreal. Gigaspora albida foi registrada em diversas ecossistemas como dunas (Stürmer & Bellei 1994) e agrossistemas (Hetrick et al. 1984) em biomas como desertos (Dhillion et al. 1995), Pradarias Temperadas (Bentivenga & Hetrick 1992), Florestas Temperadas Decíduas (Johnson et al. 1991), Savanas Tropicais e Subtropicais (Uhlmann et al. 2004), Florestas Xeromórficas (Yano Melo et al. 2003).
O mapa abaixo mostra os países (em vermelho) que Gigaspora albida foi detectada.
Bentivenga, S.P. and B.A.D. Hetrick (1992). The effect of prairie management practices on mycorrhizal symbiosis. Mycologia, 84:522-527.
Bentivenga, S.P. and J. B. Morton (1995). A monograph of the genus Gigaspora, incorporating developmental patterns of morphological characters. Mycologia 87: 720-732.
Dhillion, S.S., P.E. Vidiella, L.E. Aquilera, C.F. Friese, E. De Leon, J.J. Armesto and J.C. Zak (1995). Mycorrhizal plants and fungi in the fog-free pacific coastal desert of Chile. Mycorrhiza 5:381-386.
Hetrick, B.A.D.; J.A. Hetrick and J. Bloom (1984) Interactions of mycorrhizal infection, phosphorus level, and moisture stress in growth of field corn. Can. J. Bot., 62:2267-2271.
Johnson, N.C.; D.R. Zak; D. Tilman and F.L. Pfleger (1991). Dynamics of vesicular-arbuscular mycorrhizae during old field succession. Oecologia, 86:349-358.
Schenck, N.C. and G.S. Smith (1982). Additional new and unreported species of Mycorrhizal fungi (Endogonaceae) from Florida. Mycologia 77(4):566-574.
Uhlmann, E., C. Gorke, A. Petersen and F. Oberwinkle (2004). Arbuscular mycorrhizae from semiarid regions of Namibia. Can J Bot 82:645-653.
Yano-Melo, A.M., S.F.B. Trufem and L.C. Maia (2003). Arbuscular mycorrhizal fungi in salinized and surrounded areas at the São Francisco Submedium Valley, Brazil. Hoehnea, 30:79-87.
Camadas da Parede do esporo de Gigaspora albida
Reação no Melzer de Gigaspora albida
Oclusão do conteúdo do esporo por um plug em Gi. albida
Papilas da C3 da Parede do Esporo em Gi. albida