Classificação biológica é um sistema usado para agrupar e caracterizar táxons em diferentes grupos dentro da hierarquia taxonômica. A classificação biológica moderna tem suas origens nos trabalhos de Carolus Linneaus que agrupava as espécies de acordo com suas características físicas e foi o proponente do sistema binomial de nomenclatura biológica. As classificações biológicas devem ser baseadas em descendência compartilhada a partir de um ancestral comum e construídas pela análise de características homólogas. Classificação não deve ser confundida com taxonomia, que se refere a encontrar, descrever e nomear táxons de espécies vivas ou fósseis (taxonomia alfa)
A classificação e a taxonomia dos fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) foi baseada até o final do século XX na análise morfológica da parede dos esporos diferenciados por estes fungos (caracteres fenotípicos). No alvorecer do presente século, caracteres genéticos foram utilizados para propor novas classificações e novos táxons e, como consequência, a classificação e a taxonomia dos FMAs tem experimentado um período de intensa discussão.
Stürmer (2012) reconhece quatro períodos na história da taxonomia e sistemática dos FMAs:
1) O período da descoberta (1845-1974)
2) O período da alfa taxonomia (1975-1989)
3) O período cladistico (1990-2000)
4) O período da síntese filogenética (2001 até o presente)
Seis propostas de classificação para os FMAs tem sido apresentadas desde o trabalho clássico de Gerdemann & Trappe (1974) e as mesmas são apresentadas e discutidas abaixo.
3) Schüssler, Schwarzott & Walker (2001)
5) Oehl, Sieverding, Palenzuela, Ineichen, da Silva (2011)
6) Redecker, Schüssler, Stockinger, Stürmer, Morton & Walker (2013)