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Realizar um modelo interactivo e uma interface gráfica que rasgassem as famigeradas janelas, usassem o vídeo interactivo em detrimento das sequências audiovisuais construídas apenas com imagem parada e propusessem modelos de écrans de escolha realizados a partir de imagens tridimensionais, foram os três objectivos definidos quando da conceptualização do modelo interactivo e respectiva interface gráfica. Intentou-se igualmente experimentar algumas das características do modelo morfológico e sintáctico, para avaliar da sua exequibilidade em termos experimentais. O artista e a sua música são propícios à realização de experiências de estética vanguardista e o modelo interactivo propõe uma viagem ao redor do tema Viagens, denominador comum às faixas do álbum musical.
É preciso saber navegar, mesmo se a rota é virtual e os portos meros momentos de fruição estética na massa de informação digital. Os instrumentos de navegação disponíveis a bordo do modelo disponibilizam um S.O.S. verbalizado por uma voz coadjuvante de todos os módulos do programa. A barra que integra os comandos foi construída com recurso a uma série de fotogramas sobre os quais se incrustou a representação icónica respectiva: avançar, regressar ao ponto imediatamente anterior, parar, voltar ao menu principal. No caso específico do vídeo digital, a barra contém ícones com as funções estandartizadas às quais se acrescentou o ícone para representar a função de câmera lenta e um outro para a paragem pontual de imagem.
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