NOME POPULAR
tarumã, azeitona-do-mato, tapinhoan, tarumã-preta,
tarumã-de-montevidéu, tarumã-do-mato, tarumã-azeitona,
azeitona-brava, azeitona-da-terra, tarumã-romã, sombra-de-touro
NOME CIENTÍFICO
Vitex megapotamica (Spreng.) Moldenke
Sinonimia botânica: Vitex montevidensis Cham.
FAMÍLIA
Verbenaceae
DESCRIÇÃO
Características morfológicas - Altura de 5-20 m (6-12 m quando isolada), com tronco de 40-60 cm de diâmetro. Folhas compostas 3-7 folíolos (em geral 5); folíolos catáceos, nervuras salientes na face inferior, de 5-9 cm de comprimento. Flores numerosas, pequenas terminais ou axilares, branco arroxeadas no centro do tubo. Frutos drupas carnosas, arroxeadas quando maduras, mucilaginosos, arredondadas ou ovalados, de 1 a 2 cm de comprimento.
Utilidade - A madeira é empregada em construção civil, obras hidráulicas e expostas, como dormentes, postes, moirões, esteios, vigas de pontes, para confecção de cepas de tamanco, tonéis, etc. As flores aõ melíferas. Os frutos são comestíveis e também muito procurados por macacos, pássaros e outras espécies da fauna. A árvore é bastante ornamental e pode ser aproveitada para o paisagismo e para a arborização urbana. Planta rústica e adaptada ao crescimento em áreas abertas, pode ser empregada para plantios mistos em áreas degradadas de preservação permanente, principalmente em beiras de rios e represas.
Informações ecológicas - Planta decídua, heliófita, indiferente às condições físicas do solo, característica das florestas de altitude e da bacia do rio Paraná. Ocorre tanto no interior da mata primária densa como em formações abertas e secundárias. Pode ser encontrada em vários ambientes, de solos muito secos, pedregosos e até muito úmidos nas matas de galeria. produz anualmente grande quantidade de sementes viáveis, amplamente disseminadas pela fauna.
OCORRÊNCIA
Minas gerais e Mato grosso do Sul até o Rio Grande do Sul, nas florestas de pinhais e semideciduais (da bacia do rio paraná e de altitude).
SUCESSÃO ECOLÓGICA
Secundária
FRUTO COMESTÍVEL?
Sim
ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO
Janeiro-Março
ÉPOCA DE FLORAÇÃO
Outubro-Dezembro
DISPERSÃO DE FRUTOS E SEMENTES
Zoocórica
VETOR DE POLINIZAÇÃO
Abelhas nativas (abelhas sem ferrão de diversas espécies) e Apis mellifera (abelha européia-africanizada)
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil, vol. I, pag. 344, Harri Lorenzi. -- Nova Odessa, SP : Editora Plantarum
Mapa de ocorrência natural da espécie (Fonte: Programa REFLORA/CNPq)
Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB8377>. Acesso em: 02 out. 2025
Mapa de localização da espécie no campus da Unicamp / Campinas-SP (CAVALHERI, 2025)