A gestão da Secretaria de Educação de Joinville é pautada em quatro eixos norteadores:
A Secretaria de Educação de Joinville estabeleceu parcerias estratégicas com diversos atores para aprimorar a formulação e execução das políticas públicas educacionais do município ao longo dos últimos anos. Entre as parcerias técnicas, destacam-se colaborações com instituições renomadas como o Laboratório de Estudos e Pesquisas em Educação e Economia Social (Lepes), o Movimento Profissão Docente e o Motriz, que contribuem com análises e suporte especializado.
Além disso, a Secretaria conta com parcerias voltadas à prestação de serviços, incluindo a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e a Associação de Amigos do Autista (AMA) para atendimento na Educação Especial, a adoção do modelo de Organizações Sociais (OS) para a gestão de novas unidades de Educação Infantil, a reformulação de convênios para ampliar a oferta de vagas, e as parcerias para oferta de atividades no contraturno escolar no programa Trilhas da Educação.
Essas parcerias representam uma mudança significativa em relação ao modelo tradicional, permitindo que a Secretaria concentre seus esforços na coordenação e supervisão das políticas, enquanto diversifica as formas de execução dos serviços educacionais.
A comunicação clara, transparente e inspiradora é um elemento crucial para garantir a qualidade das políticas educacionais. Reconhecendo essa importância, a Secretaria de Educação implementa diversas ações para fortalecer a comunicação com gestores e a comunidade escolar.
Entre as iniciativas, destacam-se: o boletim semanal direcionado aos gestores escolares para comunicação de demandas frequentes; as lives realizadas com as equipes e com o secretário de Educação, reforçando o papel da liderança principal em dialogar diretamente com a rede; e os movimentos colaborativos que promovem o engajamento, como a formulação dos planos de ação das escolas com ampla participação das equipes escolares. Além disso, as reuniões semanais do secretário com os diretores escolares e as visitas frequentes às unidades são ações essenciais para discutir desafios, encontrar soluções conjuntas e fortalecer a integração e o envolvimento de todos no processo educacional.
A colaboração em rede é um princípio fundamental para promover a qualidade e a eficiência no desenvolvimento das políticas públicas educacionais. Ela consiste em conectar diferentes atores, instituições e práticas para compartilhar responsabilidades, trocar experiências e alcançar objetivos comuns. Esse modelo de atuação fortalece o engajamento, gera impacto coletivo e potencializa os resultados, especialmente em um campo tão abrangente quanto a educação.
Na prática, esse conceito é aplicado em diferentes políticas desenvolvidas pela Secretaria de Educação. Na Política de Valorização por Resultados, por exemplo, a colaboração acontece tanto dentro das escolas, envolvendo todos os profissionais – desde cozinheiros e agentes administrativos até professores e gestores – quanto entre instituições. Por meio da nucleação, CEIs e escolas trabalham de forma integrada, já que os resultados dos CEIs são vinculados às escolas para onde os alunos seguem após a Educação Infantil. Além disso, a política estimula a colaboração em toda a rede ao vincular 25% da gratificação variável ao desempenho coletivo, incentivando a união de esforços para o sucesso global.
O programa Gestão Nota 10 também é um exemplo de colaboração em rede, pois organiza as escolas em grupos de referência, baseados em características similares, promovendo trocas entre as unidades. Os articuladores de gestão desempenham um papel-chave ao apoiar essas interações e compartilhar boas práticas.
Outras iniciativas incluem os padlets que registram boas práticas em diversas políticas, os seminários para compartilhar experiências entre profissionais da educação, a Maleta do Educador, que reúne planos de aula bem-sucedidos, e a formação continuada, que adota uma abordagem colaborativa, permitindo que os participantes discutam desafios e soluções em conjunto.
Além dessas ações, a Secretaria mantém parcerias com setores como saúde e o conselho tutelar, por meio de protocolos específicos, garantindo uma atuação integrada e articulada para atender melhor às necessidades das crianças e da comunidade escolar.
A gestão baseada em evidências é fundamental para alcançar excelência nos resultados, pois orienta decisões a partir de indicadores e metas claras, organizando projetos, processos e atividades de forma estratégica. Na Secretaria de Educação, essa abordagem estrutura o trabalho em diferentes níveis, garantindo alinhamento entre planejamento, execução e monitoramento.
O ponto de partida é o planejamento estratégico, que foi construído com o envolvimento de toda a equipe e resultou em um mapa estratégico detalhado com metas e indicadores claros para nortear as ações da Secretaria.
No nível tático, o planejamento estratégico se desdobra em planos anuais feitos pelas equipes no final de cada ano. Esses planos incluem diagnósticos baseados em balanços anuais – avaliando o que deu certo e o que precisa ser ajustado – e definem prioridades para o próximo período. As entregas trimestrais são monitoradas pelos gestores de cada equipe, que acompanham o progresso e ajustam as ações conforme necessário. Esse processo é complementado pelos rituais de balanço mensal, onde os gerentes se reúnem com o secretário para relatar o andamento dos projetos estratégicos e o status dos indicadores principais.
Nas escolas, essa lógica é aplicada por meio de planos anuais de metas, que são desdobrados em ações trimestrais. As equipes escolares realizam balanços periódicos para avaliar o que foi alcançado, identificar pontos de melhoria e ajustar as práticas no dia a dia, garantindo que os objetivos definidos sejam continuamente perseguidos.
Um terceiro aspecto essencial é o uso intensivo de indicadores para o monitoramento do desempenho, tanto das escolas quanto das equipes da Secretaria. Isso permite uma visão abrangente e detalhada do progresso, identificando áreas que precisam de intervenção ou que apresentam boas práticas que podem ser replicadas.
A busca por boas práticas também é um componente crucial dessa gestão pautada em evidências. Inspirar-se no que tem funcionado em outras redes, municípios e estados, ou em estudos de pesquisadores, permite que a Secretaria adapte estratégias eficazes para o contexto local, promovendo inovação e eficiência na gestão educacional. Essa troca de experiências fortalece a cultura de melhoria contínua e reforça o compromisso com uma educação de qualidade.