O processo de ensino e aprendizagem precisa considerar que todo estudante é uma criança ou uma adolescente com uma história individual, sendo fundamental que os adultos compreendam que diversos fatores interferem no desenvolvimento integral dos alunos. Neste sentido, levando em consideração a educação parental e a relação entre escola e família, foi planejado o programa Escola de Pais na Rede Municipal de Ensino de Joinville. O objetivo é equipar os profissionais da educação para que fortaleçam o vínculo com as famílias, a fim de que estas possam adquirir as competências necessárias para melhorar práticas parentais e ajudar a construir comunidades mais saudáveis, fortalecendo a parceria entre as duas instituições.
Todas as pessoas receberam uma educação que, sem dúvida, moldou quem são. Hoje, a forma como os pais educam seus filhos reflete as mudanças nas famílias ao longo do tempo. Se antes os pais eram mais autoritários, agora estudos mostram que muitos são negligentes ou permissivos.
A preocupação em descobrir a melhor forma de educar crianças existe há décadas. Desde os anos 30, pesquisadores investigam como diferentes estilos parentais podem impactar o desenvolvimento infantil. O modelo proposto por Baumrind em 1966 foi um marco nesse campo, oferecendo uma classificação dos estilos parentais que leva em conta tanto as atitudes emocionais dos pais quanto suas práticas de criação.
Em uma pesquisa realizada em Curitiba (PR), a fim de explorar os estilos parentais entre famílias brasileiras, 239 crianças e seus respectivos pais responderam as escalas de responsividade e exigência parental. O resultado foi 45,4% pais negligentes, 32,8% pais autoritativos, 11,8% pais permissivos, 10,1% pais autoritários. Em contrapartida, para Siegel e Mary Hartzell (2020), quando integramos nosso autoconhecimento com ações saudáveis junto aos nossos filhos, nos tornamos emocionalmente mais conectados a eles.
Refletir sobre a complexidade dos processos de aprendizagem e desenvolvimento humano sempre foi objeto de discussões da Secretaria de Educação de Joinville. Muitas iniciativas isoladas já surgiram ao longo dos anos em toda a Rede Municipal de Ensino, como a realização de reuniões de pais sobre o papel da escola e das famílias, palestras com profissionais da comunidade convidados a discutirem sobre desenvolvimento infantil, entre outros assuntos de demanda local.
Entretanto, faltava uma política educacional ampla e estruturada que direcionasse as escolas e CEIs na implementação dessas práticas, oferecendo suporte e recursos necessários. Uma vez identificada essa questão, e o entendimento de que a escola e a família são instituições fundamentais na vida das crianças e adolescentes, tornou-se imprescindível a elaboração de um programa de orientação parental para institucionalizar as ações integradas entre escola e famílias.
É neste contexto que surgiu a necessidade de apoiar e orientar os responsáveis pelos estudantes, a partir do conhecimento sobre o desenvolvimento infantil, reflexões sobre as práticas de parentalidade, ajuda para criação de hábitos saudáveis de rotina e autoconhecimento em relação ao seu estilo parental em evidência. Responder adequadamente às necessidades das crianças e enfrentar os desafios de parentalidade por meio de um programa de encontros estruturado e sistematizado é o grande impacto qualitativo esperado.
Atividade desenvolvida durante um dos encontros da Escola de Pais (Foto: Secretaria de Educação de Joinville)
O programa Escola de Pais foi implantado com o objetivo de promover práticas parentais positivas junto às famílias atendidas pela Rede Municipal de Ensino de Joinville, além de servir como ferramenta estratégica aos gestores escolares para uma relação escola-família. Por meio de uma metodologia expositivo-dialogada são realizados cinco encontros em cada unidade escolar com vivências práticas entre os familiares de estudantes, com prioridade para os alunos em vulnerabilidade social e/ou com baixo desempenho escolar. Essa política pretende apoiar os pais a fim de tomarem as melhores decisões em favor da criança e compreenderem como fazê-la sentir-se segura e apoiada. Assim, os filhos podem ter mais autoconfiança em suas habilidades e facilidade para se comunicar com outras pessoas de modo saudável.
Podem ser citados alguns impactos positivos no ambiente escolar previstos pelo programa:
Comunicação eficaz entre pais e escola: os encontros promovem a comunicação aberta e eficaz entre os pais e a escola. Isso ajuda a construir um relacionamento de confiança e parceria, resultando em um ambiente escolar mais colaborativo e positivo.
Promoção de práticas parentais positivas: os encontros fornecem orientação e recursos para os pais sobre como implementar práticas parentais positivas em casa. Isso pode levar a um ambiente doméstico mais estável e favorável ao aprendizado, refletindo-se no comportamento e desempenho acadêmico dos alunos.
Redução de conflitos e comportamentos problemáticos: quando os pais são capacitados com estratégias de educação parental positiva, há uma tendência de redução de comportamentos problemáticos e conflitos entre os alunos. Isso cria um ambiente escolar mais seguro e propício ao aprendizado.
Apoio ao desenvolvimento socioemocional dos alunos: os encontros podem enfatizar a importância do apoio ao desenvolvimento socioemocional dos estudantes, assim como melhorar as habilidades dos próprios responsáveis. Isso pode resultar em um ambiente escolar mais acolhedor, empático e inclusivo.
Envolvimento dos pais na educação dos filhos: ao participar das reuniões, os pais se tornam mais engajados na vida escolar de seus filhos. Isso pode levar a um aumento do apoio familiar às atividades escolares, o que por sua vez contribui para um ambiente escolar mais enriquecedor e estimulante.
Em resumo, a execução dos encontros temáticos e dialogados que promovem a educação parental positiva têm o potencial de melhorar significativamente o ambiente escolar, criando uma atmosfera mais colaborativa, segura e favorável ao desenvolvimento acadêmico e socioemocional dos alunos.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A promoção de uma educação parental positiva é um tema crucial na formação de crianças saudáveis e felizes. Todavia, para que os profissionais envolvidos no programa Escola de Pais tenham sucesso, foi essencial uma boa fundamentação teórica. Ela permite que os profissionais compreendam os princípios básicos da educação parental e entendam como aplicá-los nas atividades, fornecendo um contexto para a aprendizagem e ajudando os participantes a entenderem o porquê de certas estratégias de educação parental serem indicadas e como elas se relacionam com outras abordagens de educação.
Com isso, a Escola de Pais começou a ser desenvolvida com base nos pressupostos da Teoria de Estilos Parentais, proposta por Baumrind (1966) e Maccoby e Martin (1983). A teoria é uma das mais relevantes na área de educação parental e destaca a importância da interação entre afetividade ou responsividade e exigência na educação de filhos, e consequentemente a influência sobre o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes.
Outro tema de suma importância trabalhado no programa Escola de Pais é a comunicação em família, cuja base teórica está fundamentada na teoria da Comunicação Positiva, desenvolvida pelo psicólogo Marshall Rosenberg. É uma abordagem baseada na escuta ativa, no respeito mútuo e na empatia que pode melhorar significativamente a relação entre pais e filhos. Ela se baseia em quatro componentes: observação, sentimento, necessidade e pedido. Isso incentiva os pais a observarem o comportamento do filho, identificarem os sentimentos envolvidos, compreenderem as necessidades subjacentes e realizarem pedidos de maneira respeitosa e aberta à negociação.
Por fim, o programa Escola de Pais apresenta uma estrutura de encontros com roteiros de vivências baseado na proposta do Programa de Qualidade na Interação Familiar (PQIF), das pesquisadoras Lidia Weber, Salvador e Brandenburg (2019), que desde o ano de 2022 vem sendo aperfeiçoado com base nas evidências de mudanças apontadas pelos participantes antes e após a participação dos pais e familiares.
Todos os materiais consolidados para a implementação do programa Escola de Pais em toda a Rede Municipal de Ensino de Joinville são especialmente selecionados e preparados pelo Núcleo de Desenvolvimento Integral da Secretaria de Educação, levando em consideração as necessidades e demandas do programa. Isso significa que estão alinhados aos objetivos propostos e oferecem um suporte significativo ao aprendizado dos envolvidos, seguindo a linha da psicologia chamada Análise do Comportamento e alguns princípios da Psicologia Positiva, considerados próprios à abordagem dos temas contidos no percurso.
IMPLANTAÇÃO NAS UNIDADES ESCOLARES
A partir da formulação de toda a parte teórica, foi necessário realizar a formação presencial com os profissionais da Rede Municipal de Ensino para posterior aplicação do programa com os pais e familiares dos alunos. O público de referência para o primeiro ano de implantação, em 2023, foram os gestores dos Centros de Educação Infantil (CEIs) e de escolas de Ensino Fundamental. A segunda etapa de formação consistiu na preparação dos profissionais que atuam como orientadores educacionais, psicólogos e assistentes sociais.
A formação ocorreu de forma híbrida mantendo todas as instruções, materiais de referência teórica e recursos multivisuais na plataforma online (Google Classroom) e, pelo menos, um encontro presencial com enfoque nas vivências dos treinos de habilidades de cada encontro de pais previsto no programa.
Evento de encerramento do programa com a presença do prefeito Adriano Silva, em 2023 (Foto: Secretaria de Educação de Joinville)
MOBILIZAÇÃO DAS UNIDADES ESCOLARES
O primeiro passo da Escola de Pais é mobilizar os familiares dos alunos a participarem dos cinco encontros previstos no programa. O público-alvo, prioritariamente, são familiares de estudantes que estejam em vulnerabilidade social ou baixo desempenho escolar, ou ainda aqueles que buscam munir-se de conhecimento e técnicas que lhes permitam contribuir para o desenvolvimento integral junto à escola.
A equipe de gestão escolar, junto à equipe multiprofissional, deve articular as formas de divulgação do programa entre a comunidade escolar de forma efetiva e utilizando os suportes mais acessíveis, como por exemplo, convite por meio de mensagens no mural, quadro de gestão à vista, bilhetes nos cadernos dos alunos ou via aplicativos de mensagem.
PREPARAÇÃO DOS ENCONTROS
A preparação dos profissionais que aplicam a Escola de Pais nas unidades escolares é importante para garantir que as orientações aos participantes sejam sucintas, claras e objetivas, por meio de conexões com as experiências pessoais dos pais, tornando o conteúdo mais relevante e atraente. Importante ressaltar que a abordagem dos conceitos é feita desprovida de preconceitos ou mal-entendidos.
Para execução do programa é necessário que haja um planejamento prévio, considerando: a) os facilitadores (dois); b) os participantes (grupos até 25 pessoas); c) o contrato de convivência (regras deliberadas pelo próprio grupo); d) recursos (contidos na trilha formativa e outros da própria unidade escolar); e) desenvolvimento dos encontros (horários, convites, local, lembrancinhas).
Os profissionais que lideram a Escola de Pais na unidade escolar preparam as atividades e os recursos antes dos encontros para garantir que os facilitadores estejam em sintonia durante a execução do programa. O uso de recursos como vídeos curtos, música, textos literários inclusos na trilha formativa podem e devem ser utilizados para a abordagem didática de conceitos que são considerados essenciais em cada encontro.
RECURSOS DE APOIO
Os recursos e formação dos facilitadores são disponibilizados na trilha formativa assíncrona (Google Sala de Aula). Esta trilha é composta por estratégias para implementar o programa, organizadas em sete tópicos: a) manual introdutório ao programa; b) roteiro do primeiro encontro; c) roteiro do segundo encontro; d) roteiro do terceiro encontro; e) roteiro do quarto encontro; f) roteiro do quinto encontro; g) materiais complementares. Em cada tópico, vídeos curtos explicativos detalham cada roteiro, facilitando a comunicação e compreensão das instruções.
Participantes do programa em um dos encontros da Escola de Pais (Foto: Secretaria de Educação de Joinville)
REALIZAÇÃO DOS ENCONTROS
Ao todo, são cinco encontros, cada um deles organizado em torno de um roteiro estruturado em pelo menos cinco momentos distintos:
1) Acolhimento: é essencial em todos os encontros. Recomenda-se que sejam considerados alguns pontos importantes que auxiliem os facilitadores a criar condições para o estabelecimento de relações úteis, para além da própria postura durante os encontros, a saber: a) criação de vínculo e rede de apoio às famílias; b) disposição do mobiliário e adereços; c) disposição dos participantes; d) fornecimento de coffee break (quando possível).
2) Treino de habilidades: uma abordagem eficaz na multiplicação dos conhecimentos em educação parental deve incluir a apresentação de técnicas para promover uma comunicação positiva entre pais e filhos, incentivar a autonomia das crianças, estabelecer limites e regras claras, e ajudar os pais a lidar com as emoções dos filhos. As vivências planejadas dentro de cada roteiro tem o objetivo de sensibilizar e envolver os participantes por meio de questões norteadoras, por meio de compartilhamento de experiências que permitirão situações simbólicas para o desenvolvimento de novas habilidades. Segundo Weber (2019), “as vivências são o ponto central por oferecerem o contexto adequado para proporcionar efetivas mudanças comportamentais e o comprometimento das famílias”.
3) Ponto teórico: não visa estabelecer palestras aos pais, mas encontros que apostem em vivências ou simulações de situações-problemas específicas que estejam relacionadas ao tema do encontro. O momento deve acontecer integrado ao treino de habilidades e das reflexões em grupo. Os facilitadores devem propor estratégias de forma simples e prática, de modo que os pais possam aplicá-las facilmente em casa.
4) Reflexões em grupo: após o momento de treino de habilidades, os facilitadores devem convidar os participantes a discutirem e refletirem sobre os resultados, realizando o fechamento e gerenciando o tempo de forma equilibrada. Apesar de o manual conter questões norteadoras e possíveis planos de intervenção, os facilitadores devem ter autonomia para escolher outras perguntas e questionamentos pertinentes ao tema abordado, desde que tenha o cuidado de fazer com que o objetivo seja alcançado.
5) Mensagem final: para a etapa de finalização de cada encontro consta na descrição dos cinco roteiros de encontro indicando sempre alguma leitura de texto em prosa ou poesia. Recomenda-se que o facilitador tenha autonomia para adaptá-las a sua realidade, desde que a atividade desenvolvida nos últimos minutos de cada encontro seja leve, revise os principais pontos e, principalmente, provoque o participante a colocar em prática e o traga de volta ao próximo encontro.
OS TEMAS
Os temas dos encontros seguem uma ordem didática para melhor aproveitamento e baseada em um percurso de autoconhecimento dos participantes. O objetivo principal é promover práticas parentais positivas junto às famílias. São eles:
1) Fases do desenvolvimento humano: infância e adolescência
2) Comunicação positiva
3) Estilos parentais
4) Estabelecimento de rotina e monitoria
5) Autoconhecimento parental
Desde a criação, no início do segundo semestre de 2023, o programa Escola de Pais foi realizado em 124 unidades escolares da Rede Municipal de Ensino, entre escolas e centros de educação infantil (CEIs). Ao todo, 2.879 pais, mães e responsáveis concluíram a formação, impactando indiretamente mais de 3,7 mil alunos.
Além disso, os resultados das avaliações internas anunciados no início de 2024 apontaram números positivos no desempenho escolar dos estudantes, reduzindo em 87,08% a taxa de não aprovados nos anos iniciais e 73,47% nos anos finais, escalando a taxa de aprovação para 99,6% em toda a rede municipal. Também houve o atingimento do melhor fluxo da história de Joinville nos anos iniciais e finais, de acordo com os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Municipal (IDEM).
Durante o ano de 2024, o programa foi executado em 156 unidades escolares, dentre elas, escolas e Centros de Educação Infantil. Mais de 700 encontros foram realizados e permitiram ampliar a compreensão de práticas parentais mais positivas a 2.470 responsáveis de estudantes matriculados na Rede Municipal de Ensino.
A avaliação da Secretaria de Educação de Joinville é de que as ações estratégicas da Rede Municipal de Ensino, por meio de programas como a Escola de Pais, tenham impactado em resultados positivos nos índices educacionais.
A criação de espaços seguros de diálogo e exposição de situações pessoais entre os pares.
A promoção da autorreflexão por meio de simulação de situações problemas e o treino de práticas parentais positivas.
A reflexão sobre o desenvolvimento infantil e a coerência das expectativas parentais e regras.
A apresentação de um guia prático de promoção de hábitos saudáveis tais como: parentalidade digital, sono, higiene, estudos, atividades físicas entre outros.
Uma equipe bem preparada para conduzir os encontros entre pais e responsáveis dos alunos pode fazer a diferença no sucesso do programa. Para isso, há dicas e sugestões que podem ajudar na execução do modelo:
Convidar os pais e responsáveis de forma acolhedora facilita a adesão ao programa de cinco encontros e promove um momento agradável de diálogo e ajuda mútua
Preparar o ambiente de forma afetuosa e harmoniosa promove o bem-estar entre os participantes
Estar bem para acolher os pais e responsáveis proporciona empatia para ouvir os outros e ter interesse no assunto de educação parental
Encaminhar a criança ou o adolescente acompanhante dos pais e/ou responsáveis para outro espaço ou sala, que contenha materiais de acordo com a faixa etária e um profissional que possa atendê-lo, permite que os adultos possam se concentrar e se dedicar exclusivamente aos encontros do programa
Ser genuíno e não assumir postura de detentor da verdade fortalece os vínculos entre todos os participantes que compartilham suas histórias. Caso contrário, podem causar efeito reverso
Não fazer julgamentos evita que os participantes sintam-se inibidos e possibilita que exponham as questões pessoais e íntimas com mais segurança
Promover o bom humor e a temperança facilita a abordagem de assuntos difíceis e manejos de comportamentos inadequados, além de tornar os encontros mais divertidos
Preparar e integrar a equipe de facilitadores evita que haja divergências de pensamento durante os encontros na presença dos participantes, ajudando a preservar os conceitos defendidos
Não fazer julgamentos dos participantes que estão dispostos a expor questões pessoais e íntimas ajuda no andamento dos encontros e na construção de confiança
Mapear a comunidade escolar e o clima organizacional auxilia no planejamento da execução do programa, eliminando quaisquer tipos de barreiras, seja de duração do programa ou horário dos encontros
Divulgar um encontro por vez evita possíveis desistências dos participantes devido a quantidade de encontros do programa
Engajar os membros participantes da Associação de Pais e Professores e do Conselho Escolar para a organização e realização dos encontros ajuda a aumentar o sucesso do programa
Criar diversas estratégias, como reuniões intersetoriais (associações de moradores do bairro, igrejas e instituições), permite que os familiares dos estudantes sintam-se engajados em participar, pois além de favorecer a divulgação integra a comunicação do território
Lidar com assuntos difíceis e manejos de comportamentos inadequados são mais fáceis de assimilar quando há temperança, além de mais divertido
Preparar o ambiente de forma afetuosa e harmoniosa promove o bem-estar entre os participantes
Divergências de pensamento devem ser previstas e resolvidas de antemão, ou no máximo após o término dos encontros, para que se mantenha uma boa relação entre os participantes dos encontros
Evitar discutir ou contradizer um ao outro em frente aos participantes e durante a execução dos encontros impede que sejam invalidados os próprios conceitos defendidos, além de desautorizados os facilitadores
Participantes do programa em um dos encontros da Escola de Pais (Foto: Secretaria de Educação de Joinville)
Abaixo, você encontra os principais documentos que poderão auxiliar na elaboração de políticas públicas semelhantes em seu município ou Estado:
Constituição Federal: o artigo 226 dispõe sobre a família como base da sociedade e com especial proteção do Estado, e o artigo 205 discorre sobre a educação ser promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (acesse aqui)
Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei Federal nº 8.069/1990): os artigos 3º, 4º e 5º dispõem sobre o zelo pelos direitos individuais e coletivos, assim como os deveres da famílias, comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público em assegurá-los por meio de formulação e na execução de políticas públicas. (acesse aqui)
Lei Federal nº13.819/2019: institui a Política Nacional de Prevenção da Automutilação e do Suicídio, a ser implementada pela União, em cooperação com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e altera a Lei nº 9.656/1998. (acesse aqui)
Lei Federal nº 14.644/2023: dispõe sobre a importância da efetivação do processo democrático nas unidades educacionais e nas diferentes instâncias decisórias, com vistas a melhorar a qualidade da educação e desenvolvimento integral dos estudantes. (acesse aqui)
Lei Municipal nº 9.257/2022: dispõe sobre a inserção de profissionais da área de serviço social e psicologia na Rede Municipal de Ensino de Joinville. (acesse aqui)
Manual de Introdução a Escola de Pais: documento reúne informações de como investir em um programa de orientação parental junto às famílias dos estudantes e o manual estruturado de cada um dos encontros. (acesse aqui)