Musicista e ativista nascido em Abeokutá, Nigéria, Fela Kuti foi pioneiro no estilo musical conhecido como Afrobeat – uma combinação de de funk, jazz, salsa, e música tradicional iorguana nigeriana. Suas musicas criticavam com veemência o governo de seu pais – o que lhe causou inúmeros aprisionamentos e represálias truculentas. Além do estilo, as letras em “pidgin”(mistura de inglês com yoruba) e as faixas de longa duração também trazem exclusividade para o trabalho do musico.
Nascido em 1938, filho de pai Reverendo e mãe ativista política, Fela tornou-se mundialmente conhecido através dos mais de 50 álbuns que lançou em vida.
Nos anos 50 mudou par aLondres para estudar medicina, mas acabou decidindo estudar musica no Trinity College.
O músico e ativista político Fela Kuti nasceu Olufela Olusegun Oludotun Ransome-Kuti em 15 de outubro de 1938, em Abeokuta, Nigéria. Kuti era filho de um ministro protestante, Reverendo Ransome-Kuti. Sua mãe, Funmilayo, era uma ativista política. Foi o contato com o Jazz e a cultura negra estadunidense que despertou o estilo e a verve política que posteriormente seria marca de sua musica.
SAIBA MAIS:
Fanta Konatê é Cantora, Bailarina e Compositora da Guiné Conacri, filha do Mestre Djembefolá Famoudou Konatê completa 15 anos de carreira internacional e residência no Brasil; é fundadora do Instituto África Viva.
Sua família é uma das mais representativas da arte tradicional Malinkê, da Região do Hamaná, nas savanas da Guiné, onde surgiram o tambor Djembê e a música dos DJELÍS (Griôs), e sua formação artística fez-se em sua família, aldeia, balés da capital além de também ter trabalhado na ONG Médicos Sem Fronteiras, com projetos humanitários através da arte e está construindo o Instituto Á
Texto disponível em: https://tratore.com.br/um_artista.php?id=33203SAIBA MAIS:
https://pt-br.facebook.com/fantakonat/
https://www.camara.leg.br/radio/programas/554466-kalimba-mulheres-fanta-konate/
https://emaklabin.org.br/blog/entrevista-com-fanta-konate
O projeto Masaka Kids Africana, que atua em Uganda, atende crianças órfãs do país, oferecendo abrigo, alimentação, educação e cuidados médicos, além de atividades como dança, para contribuir com o empoderamento dessas crianças.
Em diversos vídeos publicados nas redes sociais, é possível vê-las dançando músicas com ritmos contagiantes do país. As crianças também usam fantasias e adereços da sua aldeia Kayirikit, de Nyendo.
Meninos e meninas podem se inscrever a partir dos 2 anos para participar dos ensaios. As aulas são ministradas pela dançarina Karina Palmira, que é a responsável pelas coreografias e também pela produção dos vídeos.
Para a professora, a dança é capaz de transformar a vida das crianças e faz com que elas tenham esperança em um futuro melhor. Apesar da perda dos pais, elas irradiam esperança.
De acordo com o site do projeto, existem mais crianças órfãs em Uganda do que em qualquer outra parte do mundo, por conta da epidemia de AIDS, extrema pobreza e décadas de conflito civil.
Texto disponível em: https://observatorio3setor.org.br/noticias/criancas-dancarinas-de-uganda-comovem-com-coreografias-inspiradoras/SAIBA MAIS:
https://www.masakakidsafricana.com/
https://twitter.com/masakakids
https://razoesparaacreditar.com/criancas-uganda-masaka-kids/
A Kalimba ou Mbira é um intrumento musical pertencente à família dos lamelofones, sendo da categoria dos idiofones dedilhados. Os primeiros lamelofones surgiram no Vale de Zambeze, próximo ao atual Zimbábue, na África Subsaariana. Eram feitos de materiais como madeira da palmeira de ráfia, bambu e outras matérias vegetais; datam de cerca de 1000 a.C. Posteriormente, esse instrumento se espalhou pela África, desenvolvendo-se em cada etnia de forma diferente, isso quer dizer que cada grupo social atribuiu ao instrumento alterações ao projeto original dando-lhe um nome próprio. Temos, a seguir, aspectos de diferenciação do instrumento: características como quantas teclas ele possui; se é construído dentro ou sobre um corpo e qual o material deste (cabaça, madeira de ráfia, bambu, coco, ou outros tipos de madeiras); se possui furos e a localização deles; ou ainda se são utilizados materiais acoplados às teclas para alterar o som.
Por existirem várias designações africanas para os lamelofones, que variam conforme a língua e sua fonética, área geográfica, tipo de instrumento, sistema de classificação local e também, o contexto social, o mais adequado é usar a palavra lamelofone quando se trata de designar um instrumento genérico pertencente a esta família. Uma vez que o relato deste trabalho se refere à minha experiência pessoal, com um instrumento específico, utilizarei o termo Kalimba quando estiver me referindo ao lamelofone moderno, descendente da antiga Mbira. Alguns mitos da criação no vale do Zambeze contam como O Criador deu o metal para a raça humana com a função específica de fazer mbiras, de fato, podemos dizer que a mbira remonta ao primeiro uso de metal na África Subsaariana, entre 700 e 1000 d.C.. Entretanto, muitos estudiosos presumem que as mbiras com teclas de metal tiveram sua origem na Europa. A difusão da tecnologia de lamelofones do Zimbabue / Zambeze na África Central através do aumento dos contatos comerciais ocorreu com a chegada dos exploradores portugueses à África, por volta do ano 1400. Há registros do aparecimento de lamelofones no Brasil a partir do início do século XIX. A afinação encontrada foi na totalidade não-ocidental; havia quintas perfeitas nas afinações, porém os outros intervalos não se encaixavam no paradigma ainda em evolução da música ocidental. Mais tarde, certamente no ocidente, os lamelofones ganharam a escala ocidental de notas, escalas pentatônicas foram largamente utilizadas, escalas diatônicas e modos gregos foram difundidos no final do século XX. Os lamelofones com escalas cromáticas são recentes e ainda muito pouco difundidos.
SAIBA MAIS:
https://mundonegro.inf.br/mbira-instrumento-originario-da-africa-austral-e-homenageado-pelo-google/
Richard Bona é músico de jazz e baixista, nasceu em 28 de outubro de 1967 na cidade de Minta, no leste dos Camarões.
Bona nasceu em uma família de músicos, o que lhe permitiu começar a aprender música desde muito jovem. Seu avô era cantor (griot) e percussionista, e sua mãe cantora. Aos 4 anos começou a tocar balafon. Aos 5 anos, ele começou a se apresentar na igreja de sua aldeia. Não sendo rico, Bona fez muitos de seus próprios instrumentos: incluindo flautas e guitarras (com cordas amarradas em um velho tanque de motocicleta).
Seu talento foi rapidamente notado, e ele era frequentemente convidado para se apresentar em festivais e cerimônias. Bona começou a aprender a tocar violão aos 11 anos e, em 1980, com apenas 13 anos, montou seu primeiro conjunto para um clube de jazz francês em Douala. O proprietário fez amizade com ele e o ajudou a descobrir a música jazz e, notavelmente incluindo Jaco Pastorius em particular, cujo trabalho inspirou Bona a mudar seu foco para o baixo elétrico.
Bona emigrou para a Alemanha aos 22 anos, logo se mudando para a França, onde continuou seus estudos musicais.
Enquanto esteve na França, tocou regularmente em vários clubes de jazz, às vezes com músicos como Manu Dibango, Salif Keita, Jacques Higelin e Didier Lockwood.
Em 1995, Richard deixou a França e se estabeleceu em Nova York, onde ainda vive e trabalha. Lá ele teve passagens com artistas como Larry Coryell, Michael e Randy Brecker, Mike Stern e Steve Gadd.
Seu primeiro álbum solo, Scenes of my life, foi lançado em 1999. Ele também foi destaque nos álbuns de Jaco Pastorius Big Band, assim como em muitos outros álbuns de vários músicos de jazz de primeira linha.
Em 2002, Bona fez uma turnê mundial com o Pat Metheny Group.
Em 2005, Bona lançou seu quarto álbum Tiki, que incluiu uma colaboração com John Legend em uma faixa, intitulada "Please Don't Stop".
Atualmente é professor de música na New York University.
SAIBA MAIS:
https://sol.sapo.pt/artigo/576237/richard-bona-eu-nao-tenho-nacionalidade-sou-um-ser-humano-
Salif Keïta (Djoliba, 25 de agosto de 1949) é um músico e cantor de Mali, conhecido como A voz de Ouro da África, é albino e descendente directo do fundador do Império Mali, Sundiata Keita. Esta herança significa que Salif Keita nunca deveria ser um cantor, que é uma função desempenhada por Griots. A sua música é uma mistura de estilos de música tradicional da África Ocidental, Europa e América e no entanto mantendo estilo de música islâmica. Entre os instrumentos musicais mais utilizados por Salif Keita incluem-se balafons, Djembês, guitarras, koras, órgãos, saxofones, e sintetizadores.
Keita nasceu em Djoliba. Ele fora ostracizado devido ao seu albinismo que é um sinal de azar na cultura Mandinka[1]. Ele abandonou Djoliba e foi viver em Bamako em 1967 para se juntar a banda Super Rail Band de Bamako. Em 1973, Salif Keita juntou-se a banda Les Ambassadeurs. Keita e Les Ambassadeurs fugiram da instabilidade política do país, em meados de 70, para Abidjan, Costa do Marfim mudando o nome da banda para Les Ambassadeurs Internationales. Esta banda ganhou reputação internacional na década de 70 e em 1977 Keita recebeu o prêmio National Order do presidente da Guiné, Sékou Touré. Keita mudou-se para Paris em 1984 com o objetivo de prosseguir a sua carreira.
SAIBA MAIS:
Nascido a 29 de dezembro de 1982, na cidade de Salvador (Bahia), o compositor, cantor, instrumentista, poeta, produtor musical, diretor artístico, curador, pesquisador, professor e tradutor Tiganá Santana iniciou seus estudos musicais de violão aos 14 de anos, na sua terra nativa, com Alberto Batinga. Começou a compor ainda nessa fase, após, desde os 9 anos, ter tido a experiência da escrita poética.
O fato de Tiganá Santana ter sido o primeiro compositor brasileiro, na história fonográfica do país, a apresentar um álbum, como compositor, com a presença de canções em línguas africanas, relaciona-se com grande parte do seu trajeto de formação, como também diz respeito aos seus interesses por adentrar mundos não ocidentais. O álbum aludido apresenta-se por nome “Maçalê” (“você é um com a sua essência”, em yoruba arcaico) e foi disponibilizado para o amplo público, digital e fisicamente, entre o final do ano de 2009 e o início do ano de 2010. Em 2008, tendo sido contemplado pelo Edital de Apoio a Conteúdo Digital de Música, promovido pela Fundação Cultural do Estado da Bahia, pôde lançar o referido primeiro álbum.
Texto retirado do site: https://tiganasantana.net/SAIBA MAIS:
https://www.instagram.com/tiganasantanaoficial/?hl=pt-br
https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa472466/tigana-santana
Paizinho Miguel Garcia, conhecida por seu nome artísticoo Titica (Luanda, 26 de junho de 1987), é uma cantora, compositora, dançarina e ativista angolana que se tornou ícone do estilo kuduro em 2011, a partir do lançamento do seu primeiro trabalho discográfico, intitulado Chão..., do qual a principal música de trabalho (Chão) se tornou em poucos meses a música mais executada da história de tal gênero musical nas rádios de Angola No mesmo ano, Titica recebeu o prêmio de artista Revelação do Kuduro, entregue pela Rádio Escola. Com o sucesso do seu primeiro trabalho como cantora, em 2012 Titica foi indica à categoria 'Melhor Artista Feminina da África Austral' do KORA All Africa Music Awards, a principal premiação de artistas da música no continente africano.
SAIBA MAIS:
Cantiga infantil congolesa “Amawolé”, na língua lingala. Há também uma versão em francês.
Amawole, amawole, amawole
Amawole, amawole, amawole
Amawole, amawole eh eh eh amawole
Amawole, amawole eh eh eh amawole
Kintela
Kintela a nga nalela soso
Kintela a nga nalela kokodioko
Kintela a nga nalela soso
Kintela a nga nalela kokodioko
VERSÃO EM FRANCÊS
Amawole
Amawole, c’est moi
La poule
J’aime voir la poule
Le coq
J’aime voir le coq
TRADUÇÃO PARA O PORTUGUÊS
Amawole
Eu sou Amawole
Galinha
Eu gosto de ver a galinha sô sô
Galo
Eu gosto de ver o galo sô sô
*Amawole é um nome próprio
Cantiga infantil de Burkina Faso, na língua Bamanan
Mami lo lo lo
Mamiwata lo lo lo
Mami lo lo lo
Mamiwata lo lo lo
Kata sin franta
Kata di franta
Kata Komiséria
Mami béna
TRADUÇÃO PARA O PORTUGUÊS
A pequena Sereia
Entediado debaixo d’água
Ela foi à superfície para coletar conchas de búzios* na areia
Presa pela polícia, sua avó a libertou porque
Conchas de Cowrie pertencem ao mar
e que a pequena sereia é princesa do mar
Tudo fica bem quando termina bem
* Pequenas conchas que eram usadas como moeda na África